|𝘋𝘦𝘵𝘦𝘯𝘤̧𝘢̃𝘰|

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𝙀𝙨𝙩𝙖𝙙𝙤𝙨 𝙐𝙣𝙞𝙙𝙤𝙨, 𝘾𝙖𝙣𝙖𝙙𝙖́

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𝙀𝙨𝙩𝙖𝙙𝙤𝙨 𝙐𝙣𝙞𝙙𝙤𝙨, 𝘾𝙖𝙣𝙖𝙙𝙖́. ︀︀︀𝟬𝟲:𝟯𝟬𝗔𝗠
𝑀𝑖𝑙𝑙𝑒𝑛𝑎 𝐼𝑠ℎ𝑡𝑎𝑟~

Me levantei da cama e avistei minha mãe na porta do quarto, me olhando de cara feia.

— Seu irmão já saiu de casa, você vai à pé! — Ela falou e olhei para ela indignada.

— Mãe! Não posso ir à pé para a escola! — Tentei argumentar, mas sabia que eu e minha mãe entraríamos em "guerra" e ela ia me deixar sem celular.

— Sem celular, o resto do mês. — Minha mãe falou e saiu do quarto.

Entrei no banheiro, tomei um banho rápido e vesti uma roupa qualquer.

Peguei uma torrada, enfiei na mochila e sai correndo de casa.

[...]

Cheguei no colégio por volta de 07:12, que merda.

Entrei na sala correndo, todos os olhares se viraram para mim. Rabina Rebeca me olhou sorrindo e desviei o olhar, extremamente constrangida.

— Rabina, eu me atrasei, tive que vir à pé para a escola! — Falei enquanto colocava minhas mãos nos meus joelhos e me sentei na minha carteira.

— Sem problemas, senhorita Ishtar. Mas vou ter que te dar detenção, hoje e amanhã. — Rabina Rebeca, minha professora, disse.

— Pela sua sorte, tem outras pessoas do sétimo que também ficarão de detenção com você. — Ela falou "animada".

É esse tipo de coisa que ela chama de sorte?

Ajeitei meus cabelos e pude ouvir o sinal do intervalo tocar depois de duas aulas termindadas, me levantei da cadeira.

Fui até a parte externa do colégio e comecei a comer a torrada que eu havia enfiado na mochila.

De repente, senti algo atingir meu rosto, algo forte o suficiente para me derrubar no chão.

— Cuidado! — Um garoto gritou e senti meu corpo atingir o chão.

Me levantei e senti-me ficando um pouco tonta. Olhei para quem havia jogado a bola. Andy Goldfab, o idiota pegador.

— Filho da puta! — Sussurrei um pouco alto.

— Olha a língua, Ishtar. — Ele falou e depois me olhou. — Desculpa, tá? — Ele colocou a mão no peito e apontou para mim. Revirei os olhos e me sentei novamente na mesa. Esperando que algum dos idiotas viesse pegar a bola.

Vi que nenhum deles teve a coragem de pegar a bola, cheguei perto da bola e chutei-a com força, quando vi, a bola havia ido parar bem na cara de Andy.

— Desculpa, tá? — Falei com ironia, colocando a mão no peito e depois apontando para ele, imitando tudo o que ele fez.

Ele me olhou indignado e pegou a bola para poder jogar novamente, a raiva dele por mim com certeza aumentou naquele exato momento.

Depois que o intevalo acabou, fizemos as últimas aulas. Tentei sair da sala despercebida por Rabina.

— Aonde pensa que vai, mocinha? — Rabina me perguntou e revirei os olhos, entrando na sala.

Assim que entrei, avistei Andy Goldfarb, Logan, Tara e Kim. Quatro pessoas que eu odeio dentro da mesma sala que eu por duas horas? Fodeu.

— Vou entregar as atividades, eu vou ter que sair da sala, mas estou de olho em vocês, ah e só para lembrarem, as regras da detenção são: não pode namorar, não pode fugir, evitem de falar, façam os deveres solicitados, nada de briga e... se divirtam! — Rabina falou, logo saindo da sala.

Me sentei em uma cadeira mais afastada e vi Andy me olhar feio várias vezes.

— Tira uma foto que dura mais. — Falei para o garoto, que ainda me encarava com uma expressão raivosa.

— Vagabunda. — Andy sussurrou mas eu escutei.

— Vagabunda é sua mãe. — Falei.

— Fico surpreendido com sua educação. — Ele falou e olhei para ele.

— Pelo menos eu tenho educação, coisa que voce não tem. — Disse e voltei a olhar para o meu exercício.

— Cala a boca, estranha. — Ele passou a olhar para o exercício.

Enquanto eu e Andy "brigávamos", Logan, Tara e Kim assistiam tudo de camarote.

— Sou menos estranha que você, idiota! — Falei tentando me concentrar no dever.

— Sou mais bonito que você, mas não me gabo, egocêntrica! — Ele falou.

— Egocêntrica? Pelo menos não me acho foda só por iludir garotas. — A ponta do meu lápis quebrou depois que eu escrevi com mais força pela raiva.

— Tá bravinha? — Andy perguntou e revirei os olhos.

Não respondi e fiquei fazendo o dever, esperando a aula acabar o quanto antes.


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Beijos da Ana!🫶

𝘖 𝘷𝘢𝘨𝘢𝘣𝘶𝘯𝘥𝘰 𝘦 𝘢 𝘥𝘢𝘮𝘢 |ᵃⁿᵈʸ ᵍᵒˡᵈᶠᵃʳᵇOnde histórias criam vida. Descubra agora