Aeroporto Internacional de Seul,
16:49 pmAos olhos das pessoas, aquela família atravessou as diretrizes impostas de um padrão comum, e muito menos encaixava-se no tradicionalismo coreano, contudo, desajeitadamente seguia o regramento de uma família considerada "normal".
Quando transcorreram a se mudarem para o apartamento atual, Jimin residia no sexto mês de gestação do pequeno Junhyun.
O anseio era de uma casa maior para que pudessem se sentirem confortáveis, que em uma circunstância passada, a casa antiga não tinha os atributos perfeitos de um lar. E quando o gorducho ômega nasceu, que a família tornou-se completa.
Foi Jungkook quem havia achado o condomínio Oakwood House Center, localizado no distrito de Seul, em Gangnam-gu.
Na sua visão, morar em apartamento não lhe era muito agradável, afinal ele teria de lidar com as reuniões; os vizinhos e se assim fosse possível, a pessoa que morava no andar de cima.
Mas, quando ele viu que a preferência de Jimin era a cobertura master, não pensou duas vezes em comprar. E o pagamento foi à vista.
A recepção deles na nova moradia não foi do agrado de todos, porque os filhos nunca passavam uma boa primeira impressão, e por serem despreocupados com as próprias reputações.
Jimin e Jungkook não ligavam para o que as pessoas comentavam, e muito menos se eles não nutriam tamanha empatia.
Os vizinhos, muitas vezes precisavam ir fazer uma queixa ao síndico, por barulhos além do horário permitido; porque Baeyoung vandalizou o playground e não deixava que mais nenhuma criança pudesse usufruir dos benefícios — e Jungkook sempre arcava com os prejuízos. —, ou que Jiwio havia ofendido alguma idosa.
Em matéria de paciência, ela sempre reprovava.
Talvez eles fossem os moradores inconvenientes, pais desastrados e filhos que não tinha controle algum, mas no fim, tinham tudo o que precisavam ter.
Amor.
Então foram nomeados como barulhentos demais, esnobes demais, e loucos demais.
Jimin, porventura de um dia fatídico, estabeleceu uma linha de ódio mortal por Kim Dahyun, a sirigaita do apartamento abaixo do seu, e ela não perdia uma oportunidade de dar em cima de Jungkook, sempre que o via, esfregando os seios fartos de silicone vencido, na cara dele.
Jimin ficava possesso, porque seu marido era um palerma, e não conseguia entender que aquela mulher estava afim, muito afim de jogar-se contra ele.
Às vezes, toda a calma que o alfa carregava nem sempre eram um benefício, porque ele se tornava um grande molenga. E Jimin tinha vontade de descer a mão na cara dela, oportunidade era o que não faltava, mas a sua plenitude era maior.
Portanto, estava Jungkook e as crianças, em uma bagunça mútua. Estavam no aeroporto, esperando impacientemente a hora em que embarcariam e pudessem ir para Cancún.
Jungkook estava a um passo de dar meia volta e levar todo mundo de volta para casa, porque ele sentia na pele todo o estresse e a agitação que Jimin sentia quando sozinhos com os filhos.
O loiro não iria poder ir com eles, não quando recuperava todo o tempo perdido nos nove meses que passou de licença a maternidade, e pedir algumas folgas seria como enviar um pedido de demissão ao RH.
Porque para Jungkook, foi super rápido conseguir a autorização de passar alguns dias viajando, para Jimin.... Nem tanto assim.
Em partes, ele estava achando que essa viagem caiu como uma luva em suas mãos, seria bom ficar longe da agitação de Seul, e um inferno ficar longe do hospital. Ele amava operar, amava a sensação de preenchimento quando salvava um paciente.
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Family Issues • JIKOOK
Fanfiction(ABO) ✔️ Jimin parecia satisfeito com o rumo que sua vida estava tomando, casado e pai de quatro filhotinhos: O ômega tinha tudo o que um dia jamais imaginou precisar ter. E não sabia viver sem. Quando sua cunhada envia um convite para o casamento d...