As pessoas estavam olhando.
Na verdade, elas olhavam para o escândalo que o pequeno alfa fazia, deixando que gritos insuportáveis fossem despejados sobre toda a recepção do Hostel, o que consequentemente atraiu muitos olhares indesejados.
Ele pulava, claramente em uma birra e ainda mais por não ter chamado a atenção de seu pai, este que somente seguia com o que fazia, ignorando então, a existência do menino.
E isso, deixou Jeon Baeyoung ainda mais irritado.
Jimin estava a poucos minutos dentro do lugar em que se hospedariam durante essa semana, ele tinha se oferecido para fazer o cadastro enquanto o restante conhecia os pontos turísticos da ilha.
Não queria ter de trazer ninguém consigo, mas infelizmente seu alfinha era bastante persistente, e o tinha perseguido até aqui.
Entretanto, o que aconteceu para que eles se encontrassem na situação atual era algo literalmente bobo, na visão do ômega, que tinha as mãos pressionadas no balcão aguardando a atendente finalizar o registro da família, e claro, também estava se auto controlando para não descer a mão naquela peste.
Seus hormônios estavam à flor da pele, o calor do ambiente não o ajudava em nada, e o resultado era o baixinho claramente mau humorado com uma criança berrando no seu ouvido.
Como queria jogá-lo no mar!
─ Hm.... Desculpe, irei precisar de seus documentos novamente. ─ a menina disse, brevemente deixando que seus olhos fossem até o menino, claramente incomodada.
Jimin suspirou, entregou o que queria e então virou-se para seu filho. Ele tinha o rosto vermelho, soluçava e fungava alto deixando nítido que algo não estava certo, Jimin o puxou levemente para perto, olhando em seus olhos escuros.
─ Príncipe pare de chorar, está passando vergonha!— mandou, e bem, não foi obedecido.
Resolveu então o deixar chorando, se ele não iria o obedecer então que ficasse aos prantos sozinho, o ômega que não iria se estressar atoa.
Ele estava morrendo de cansaço, e com um enjoo que o acompanhava desde que entrou naquele maldito iate, céus poderia por todo o seu almoço para fora a qualquer momento.
Sem contar que Jungkook já estava em seu cio, e quando foram interrompidos ─ uma lembrança odiosa e constrangedora ─ por Jiwio na noite passada, Jimin teve a certeza de que ali ele não conseguiria satisfazer seu alfa.
Não enquanto houver filhotes por todos os lados e parentes enxeridos.
Se perguntava o que de tão ruim deveria ter feito em sua outra vida para que, nessa, Deus o castigasse com a família de seu marido.
Eles eram ridículos, ─ não incluindo seus sogros, óbvio. ─ e só abriam a merda da boca para julgar ou dar opiniões sobre a forma como Jimin cria seus filhos.
Ainda mandaria algum deles para a casa do caralho, ô se mandaria.
─ Certo, aqui estão os cartões-chave e um passe para o spar. - a menina disse, entregando tudo ao loirinho sorrindo forçado.
Ela queria mais que tudo que ele fosse embora e levasse aquela criança barulhenta consigo, estava incomodando tanto a si quanto os outros hóspedes.
O cirurgião somente agradeceu e passou a andar para a saída, ele viu pelo canto dos olhos o alfinha o seguir em passos lentos, tendo as mãos sobre os rostinho chorando com menos intensidade.
Por que Baeyoung simplesmente não aceitou o "não" de seu pai? Ele queria ir ao interior do lugar porque soube pelos primos que eles tinham uma hidromassagem enorme, muito maior que a que seus papais tinham em casa.
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Family Issues • JIKOOK
Fanfiction(ABO) ✔️ Jimin parecia satisfeito com o rumo que sua vida estava tomando, casado e pai de quatro filhotinhos: O ômega tinha tudo o que um dia jamais imaginou precisar ter. E não sabia viver sem. Quando sua cunhada envia um convite para o casamento d...