LIVRO DO MIDAS, o queridinho de vocês 🥰
Depois de ser cruelmente iludido pela mulher que amava, que só estava usando ele para ficar com os chefões, Midas se muda para o Morro do Santé. Longe da família de coração e dos amigos, tenta arduamente reco...
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Depois daquele dia que o Pardal entrou na minha casa, o Midas resolveu colocar 1 segurança na frente da minha casa, e outro nos fundos, para ficar bem seguro. Também instalou câmeras de segurança na área da frente e no pátio dos fundos, onde pega diretamente na porta de entrada dos fundos.
Sophia e Midas estão cada dia mais próximos, e isso me assustada de certo modo. Eu amo a conexão dos dois, é linda de verdade e me deixa com o coração quentinho.
Brenda - Olha isso. - Olhei pra ela, notando que ela tá segurando um vestido verde muito bonito. - Midas vai pirar se tu usar esse vestido.
Ela tá certa, é a cor favorita dele e o vestido é muito bonito.
Manu - Pode colocar na cesta, talvez eu leve. - Sorri de leve, enquanto empurrava com o pé o carrinho da minha filha.
Brenda quis vir ao shopping para comprar algumas coisas para a minha afilhada, então eu aceitei na hora, já que eu preciso mesmo me distrair.
Brenda - O que cê tem? - Sentou ao meu lado no banco da loja, aqueles bancos que as pessoas sentam quando vão colocar algum sapato.
Manu - Tô preocupada com toda a situação do Pardal, amiga. - Cocei a nuca. - Tudo virou um caos quando o Pardal saiu da cadeia, ele deveria ter ficado lá.
Brenda - Eu sei que isso tudo é complicado e doloroso pra ti, amiga. - Colocou a mão no meu ombro. - Mas logo tudo vai se resolver, fica tranquila, tá?
Sorri minimamente.
Manu - Prometo tentar, maninha.
[...]
Depois de comprar várias coisas para a minha afilhada, compramos também algumas coisas para nós duas. Aproveitei para comprar um tênis novo pra Sophia, e um vestido lindo que eu não consegui ignorar. Aproveitei o momento e comprei um presente pro Midas, já que nunca dei nada para ele.
Agora estamos na minha casa, faz uns 20 minutos que chegamos. Sophia dormiu, e eu fiquei na sala com a minha amiga. Estamos tomando chimarrão.
Brenda - Não vejo a hora da Lysandra nascer.
Pois é, o nome da minha afilhada vai ser Lysandra. Eles não sabiam qual escolher, então tiraram ímpar ou par, e o Queiróz ganhou. Depois de dois dias procurando, ele escolheu esse.
Não é um nome feio, mas também não é muito bonito. Achei um pouco diferente. Mas não dá pra reclamar, ele poderia muito bem ter escolhido um nome muito pior.
Manu - Eu tô ansiosa também, mana. - Despejei mais água quente na cuia e entreguei pra ela.
Ficamos mais uns 30 minutos conversando sobre a nova integrante da família, até alguém bater na porta. Engoli a saliva com dificuldade antes de levantar e caminhar até a porta, abrindo só depois de olhar a janela ao lado.
Midas - E aí, loirinha.
Antes que eu consiga dizer algo, Midas me puxou pela cintura e me beijou com aquela pegada gostosa que só ele tem, e só me largou quando a Brenda riu baixinho. Ele colocou a cabeça para dentro da casa e sorriu sem graça.
Brenda - E aí, patrão. - Acenou com a mão.
Midas - E aí. - Enfiou as mãos nos bolsos da bermuda. - Soph tá dormindo?
Manu - Sim. Precisa de algo?
Midas - Não, loirinha. Só queria te ver um pouco, sei lá. - Deu de ombros.
Muito fofo, meu Deus.
Brenda - Eu vou lá, vou deixar vocês conversarem. - Senti de longe a malícia na voz dela.
Midas - Fica mec, morena. - Entrou e fechou a porta, logo me abraçando por trás.
Isso é tão confortável, parece que faço isso com ele há anos.
Brenda sorriu e me abraçou, fazendo um toque com o Midas antes de sair. Um vapor já tinha vindo aqui mais cedo para pegar as compras dela e levar pra casa, então ela vai de mãos vazias.
Tranquei a porta e olhei para o Midas, que não tira os olhos de mim.
Manu - Quer beber ou comer algo?
Midas - Não, valeu. - Caminhou até o sofá e se sentou com as pernas afastadas.
Midas parece bem confortável vestindo uma bermuda de jogo preta, uma camiseta vermelha da Nike e um chinelo preto.
Me aproximei e sentei no seu colo, deixando uma perna de cada lado da sua cintura. Ele envolveu os braços na minha cintura e beijou o meu queixo.
Manu - Comprei um presente pra ti, mas só vou te entregar se aceitar dormir aqui hoje.
Ele ergueu uma sobrancelha, certamente surpreso com o meu suborno.
Midas - Agora fiquei curioso. Não ganho nenhuma dica? - Neguei com a cabeça. - Tá, eu durmo aqui hoje. - Me apertou mais contra ele. - Quer que eu traga algo pra gente comer?
Manu - Não precisa, eu vou fazer alguns pastéis e enroladinhos, aí compro coca-cola na padaria da esquina.
Midas - Vou trazer sorvete para a sobremesa.
Aceitei e ficamos ali namorando um pouco, até o meu primo ligar avisando que precisa falar com ele.
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Presente do Midas:
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