Epilogue

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Aziraphale finalmente visitaria a casa de Crowley, o ruivo sempre dava desculpas que a casa estava desarrumada, que as plantas estavam feias, que não estava se sentindo bem mas dessa vez não havia como fugir. Ele estava de férias e o loiro o deu duas semanas para ajeitar tudo o que teria de ajeitar e não aceitaria mais desculpas.

O ruivo buscou o namorado em sua casa, com seu carro e assim quando viu Aziraphale, perdeu o ar instantaneamente, ele utilizava o Suéter que havia lhe dado a alguns meses antes por cima de uma camisa social branca que a gola estava para fora, o sorriso em seu rosto o fazia mais lindo, a calça de alfaiataria branca combinava perfeitamente com o cinto dourado e o sapato preto que dava contraste a roupa. Assim que entrou no carro o perfume doce invadiu as narinas de Crowley, que deu um beijo na bochecha do outro e deu partida. 

Crowley dirigia pelas ruas da cidade, com um sorriso que não podia conter enquanto olhava de relance para Aziraphale ao seu lado. O loiro parecia radiante naquele dia, e cada momento que passava com ele era um tesouro que Crowley não queria desperdiçar.

Enquanto dirigiam, Aziraphale conversava animadamente sobre seus planos para as férias. Ele tinha uma lista interminável de livros para ler, restaurantes para experimentar e lugares para visitar. O ruivo estava fascinado com a paixão que seu namorado tinha pelo conhecimento e pela cultura.

Chegaram à casa de Crowley, e o ruivo sentiu um calafrio de nervosismo percorrer sua espinha. Ele sabia que Aziraphale merecia ver a verdadeira casa, mas estava com medo de que o estado de sua casa o decepcionasse. No entanto, ele não podia mais fugir disso, então, com um suspiro profundo, abriu a porta e convidou o namorado a entrar.

A primeira coisa que Aziraphale notou foi a música suave que ecoava pela casa. A sala de estar estava impecavelmente arrumada, com velas perfumadas espalhadas pelo ambiente, criando uma atmosfera aconchegante. As plantas, que costumavam ser a desculpa de Crowley, estavam saudáveis e verdes, iluminando o espaço com vida.

O loiro olhou ao redor e sorriu, maravilhado com o estado que a casa se encontrava. 

— Crowley, querido, você fez tudo isso para me receber?

Crowley coçou a nuca, visivelmente constrangido. 

— Bem, você me deu duas semanas, e eu pensei que seria uma boa oportunidade para melhorar as coisas por aqui.

Aziraphale riu suavemente e se aproximou, colocando as mãos nos ombros de Crowley. 

— Você fez um trabalho maravilhoso, meu amor. Estou impressionado.

— O meu melhor, para o melhor.— sorriu bobo e roubou um beijo dos lábios de Aziraphale, que corou.

Não importava quanto tempo passasse, eles sempre ficariam envergonhados com gestos tão repentinos de carinho. 

Crowley continuou a apresentar a casa, que era gigantesca, havia um quintal repleto de outras plantas, com vasos enormes. Em um dos cantos da sala de estar havia uma prateleira diversa de esmaltes de todas as cores imagináveis. As paredes estavam decoradas com quadros de artistas renomados e algumas peças de arte contemporânea, criando um contraste harmonioso entre o clássico e o moderno. Uma pintura especialmente cativante estava no meio da sala, a pintura retratava um anjo e um demônio lado a lado. O sofá, forrado com tecido macio e aconchegante, cobertores e almofadas estavam estrategicamente dispostos, sugerindo noites aconchegantes e acolhedoras assistindo a filmes ou lendo livros.

Ele ficava cada vez mais encantado com os detalhes e o cuidado que seu namorado havia colocado em cada canto. Eles continuaram sua jornada pela casa, passando pela espaçosa cozinha, que estava equipada com os mais modernos aparelhos, mas também tinha um toque vintage, com prateleiras cheias de utensílios de cozinha antigos, que refletiam o gosto eclético de Crowley.

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𝐀𝐳𝐢𝐫𝐚𝐩𝐡𝐚𝐥𝐞'𝐬 𝐆𝐚𝐫𝐝𝐞𝐧 𝐒𝐡𝐨𝐩 || 𝐀𝐳𝐢𝐫𝐚𝐜𝐫𝐨𝐰Onde histórias criam vida. Descubra agora