Shall we eat crepes and drink tea?

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Hoje era um domingo, Aziraphale não abriu sua loja. Ele trabalha de segunda a sábado incansavelmente, ele merecia algum descanso dos clientes. Mas mesmo assim ele foi cuidar das plantas.

Quando ainda estava as regando, lembrou-se de Crowley, não sabia o porque, mas todas as plantas que via agora se lembrava do ruivo e secretamente desejou que ele estivesse lá, mas logo negou com a cabeça reprimindo e afastando aquele pensamento. 

Assim que terminou de organizar os produtos, retirando aqueles não tão belos das prateleiras, ouviu um toque na parte de vidro da loja e se virou com a mão no peito em um susto. Ao fundo passava uma música calma e não esperava nenhuma visita, mas não ficou triste com a surpresa, especialmente porque era Crowley, que estava vestindo uma jaqueta de couro preta sobre uma camiseta vermelha desbotada e jeans rasgados.

Crowley se tornou uma figura muito recorrente por lá, seja para levar as pequenas plantas para monitora-las, agora havia até um cronograma para essa tal atividade, ou somente para conversar e descontar suas frustrações nas plantas da loja, uma ação que o loiro detestava. 

O ruivo esperou pacientemente até a porta ser aberta para o mesmo conseguir entrar.

Aziraphale, que usava um cardigã de lã bege sobre uma camisa branca e calças cáqui, abriu a porta com um sorriso surpreso ao ver Crowley do lado de fora. O ruivo entrou na loja cuidadosamente e seguiu o vendedor, pegando uma cadeira para se sentar em frente ao balcão.

Observou Aziraphale com um olhar curioso enquanto se acomodava na cadeira. Depois de um breve momento de silêncio, ele inclinou a cabeça e perguntou com um tom casual:

— Você precisa de alguma ajuda por aqui?

Aziraphale sorriu gentilmente e balançou a cabeça.

— Realmente não precisa, eu só estou cuidando um pouco delas, daqui a pouco eu estou de saída de qualquer forma.

— Bem, já que você está prestes a sair, que tal me fazer companhia por um tempo? Eu estava pensando em ir ao Ritz para tomar chá e comer alguns crepes. O que acha?

Aziraphale pareceu pensar por um momento sobre o convite repentino, embora não fosse preciso muito tempo para decidir quando a oferta incluía chá e crepes no Ritz. Ele sorriu e concordou:

— Claro, eu adoraria! Vou só trancar a loja e estaremos a caminho.

Aziraphale terminou seus afazeres, saindo da loja junto ao ruivo, trancou a loja e os dois partiram em direção ao Ritz. Enquanto caminhavam pelas ruas da cidade, conversaram sobre diversos assuntos, desde suas preferências gastronômicas até histórias engraçadas de suas vidas. A conexão entre eles parecia cada vez mais forte, mesmo que tivessem se conhecido há apenas dois meses.

Chegando ao Ritz, foram recebidos com elegância e conduzidos a uma mesa bem posicionada com vista para o jardim. Aziraphale pediu seu chá favorito, camomila. Em contrapartida, Crowley optou por um café expresso. Eles começaram uma conversa animada, rindo e compartilhando algumas histórias sobre as suas vidas.

Enquanto desfrutavam dos crepes deliciosos, Aziraphale percebeu que estava se sentindo mais à vontade na presença de Crowley do que jamais havia se sentido com alguém. Era como se tivessem sido amigos por toda a vida, embora ainda fossem praticamente estranhos.

Crowley também estava se sentindo surpreendentemente à vontade com Aziraphale. Ele nunca havia compartilhado tanto de si mesmo com alguém tão rapidamente. E a sensação de estar na companhia do loiro o acalmava de uma maneira que ele não conseguia explicar.

𝐀𝐳𝐢𝐫𝐚𝐩𝐡𝐚𝐥𝐞'𝐬 𝐆𝐚𝐫𝐝𝐞𝐧 𝐒𝐡𝐨𝐩 || 𝐀𝐳𝐢𝐫𝐚𝐜𝐫𝐨𝐰Onde histórias criam vida. Descubra agora