4( HDO )-"Where you go i go".

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Oi, oi pombinhas! Como estão?
Cara eu estou tão, TÃO FELIZ!
Bati 100 views! Parece pouco, mas pra mim, não é não! Obrigada de verdade meus amorecos!

Enfim, voltando para os dois pombinhos...
Essa música nunca definiu tanto esse cap hein?
Não é pra menos, Adele não é mesmo?
-Boa leitura🕊️

🌊

Continuei a agarrar forte a mão de Annabeth, ela ofegava ao meu lado, o rosto coberto de arranhões, apoiando-se completamente em mim para poder andar pelo tornozelo talvez quebrado.

Ela fez um ótimo trabalho com a tala improvisado, mas isso não tirava o fato da dor que deveria estar sentindo.

-Vai ficar tudo bem.
Murmurei para ela, acariciando o dorso de sua mão com o dedão.

Olhei para cima, o Argo II lançando cordas que começaram a se embrenhar na estátua que Annabeth recuperará.

Tudo aquilo, toda aquela briga quase mortífera com a Aracne, por causa de uma estátua idiota?!
Eu ia falar isso para Annabeth, mas sabia que ela negaria até o último e que pensaria que eu estava desvalorizando a missão dela, então fiquei calado.
Mas era um absurdo todo aquele sacrifício, toda aquela perturbação que ela sofreu por Atena, sem falar na Aracne...
Por causa de uma maldita estátua!
Tão maldita que era a réplica exata de Atena.

Ah se eu pudesse destruía aquilo em um milhão de pedaços apenas com um golpe de minha espada.

Leo ainda gritava ordens do leme, o barco muitos metros acima.
Nico tinha acabado de chegar a escada, logo após ele seríamos nós e então aquele pesadelo acabaria...

Soltei a mão de Annabeth, segurando a escada.
Ela soltou um grito abafado e tropeçou, gotas de suor escorreram por sua testa.
-Ei, Annie o que foi?
Ela tentou cambalear até a escada, mas por que estava indo para trás?

De repente Annabeth caiu de cara no chão, sendo arrastada com rapidez para o abismo...

Para o tártaro.

-O tornozelo dela! -Berrou Hazel -Corta! Corta!
Pulei da escada, agarrando o braço de Annabeth achando que poderia trazê-la de volta.Mas então, comecei a ser puxado também.

-Os dois! Rápido!
Ouvi Hazel gritar, antes parecendo tão perto.

Nico pulou, caindo de joelhos no chão pela perna machucada.

Olhei para Annabeth, para suas pernas agora penduradas no abismo.
Eu nunca vi tanto terror em seu rosto, tantas lágrimas perdidas.
-A seda da Aracne...
Soluçou ela, a voz pesando em culpa.

Olhei ao longe, para minha espada perdida no meio dos escombros.
A anaklusmos desapareceu, sabia que a caneta estava em meu bolso, mas como agarra-lá sem deixar Annabeth cair?!

De repente a mão de Annabeth ficou mais leve em meu braço, olhei para ela.

Para o ferimento em sua cabeça que jorrava sangue.

Ela batera a cabeça em algo, ou desmaiara de dor.

Agarrei seu braço de novo, as juntas de meus dedos brancas de tanto aperta-lá.No entanto, a força que nos puxava para o abismo era forte demais.

-Não tem saída -Sibilou a coisa, já no abismo -Se eu vou para o tártaro vocês também irão!

Então eram as minhas pernas que estavam jogadas no abismo.
Agarrei uma saliência do tamanho de uma prateleira, meu braço começando a tremer pelo meu peso e o de Annabeth.

Vi Nico se debruçar na borda do abismo, mas ainda estava longe demais.

Hazel gritava ao longe, chamando a todos, mas nunca conseguiriam chegar a tempo.
Cerrei os dentes, as veias pareciam saltar de meu braço.

-Percy me solte!
Disse Annabeth o mais alto que pode, as palavras pareciam cambaleantes em sua língua, sua têmpora ainda jorrava sangue.

Eu sobreviveria, soltaria sua mão e conseguiria me impulsionar para cima se a soltasse.

Ri com escárnio pelo pensamento, era sério que estava pensando nisso?

Olhei para Annabeth, abrindo um sorriso.
-Nunca -Olhei para Nico -Do outro lado Nico, encontramos você lá!
Nico arregalou os olhos, o rosto pálido em desespero.
-Mas...
-Leve-os para la! Prometa!
-Eu...eu prometo.

Ouvi uma voz gargalhar abaixo de mim e Annabeth.
-Sacrifícios.Belos sacrifícios para a deusa mãe.
Revirei os olhos, já estava cansado daquele sibilo.
-Percy...
-Te fiz uma promessa sabidinha.Você não vai escapar de mim tão cedo.

Annabeth arregalou os olhos ao ver eu soltar os dedos devagar do pedaço de escombro que agarrava.

Rasguei um pedaço de minha camiseta, agora com as duas mãos livres.Agarrei a cintura de Annabeth a puxando em um abraço e pressionando o pedaço de pano em sua têmpora.

-Eu te amo Percy.
Disse Annabeth rouca ao pé de meu ouvido enquanto éramos engolidos pela escuridão.

ONE SHOTS:PercabethOnde histórias criam vida. Descubra agora