Capítulo 8: A Ligação

2.3K 435 410
                                    

  O relacionamento de um anjo com um humano não era permitido, desde um acidente muito infeliz muitos anos atrás

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

  O relacionamento de um anjo com um humano não era permitido, desde um acidente muito infeliz muitos anos atrás. A história toda começou quando um anjo da morte muito influente no submundo se apaixonou perdidamente por um outro anjo, mas esse anjo se apaixonou por um humano. O romance proibido começou as escondidas, os dois se encontravam e se amavam perdidamente em seu próprio mundo. Mas como todo começo tem um fim na vida humana, o dia do humano chegou, sendo um puro, não ficariam juntos. E foi aí que tudo aconteceu, a separação veio e tudo desandou.

A loucura.

Os anjos só amam uma única vez e eternamente, diferente dos humanos que não são eternos. E após o seu humano se for, a dor foi tão eterna quanto o amor e então, a loucura o tomou de vez. O anjo não era mais um anjo e sim um demônio louco, com poder o suficiente para causar desordem na ordem natural do submundo. O que desencadeou vários e vários problemas para a morte e seus demais anjos ceifeiros, onde vários morreram nessa batalha. Desde então, a relação entre um anjo e um humano se tornou ainda mais abominada pelos seres do submundo e da luz. Desde quando a morte viu seu amado se acabar aos poucos em sua frente.

E finalmente, tornando proibida a relação entre os dois seres.

Algumas regras foram impostas sobre isso, algumas punições seriam aplicadas em casos de desobediência a ordem. E bem, ao longo de muitos milênios, vários anjos caíram na tentação de se apaixonarem por um humano, e sofreram graves consequências por isso. Dentre elas, uma das mais cruéis, era perder as asas, como anjo, as asas são o seu maior bem, onde nem mesmo os seus amigos mais próximos ou irmãos, podem as tocar. As asas contém toda a sua essência de anjo, em outras palavras, as asas eram basicamente seu lado angelical.

A alma dos anjos.

O pequeno acordou naquela manhã se sentindo leve e satisfeito, seu coração batendo forte com as lembranças da noite anterior. Estava se sentindo seguro e embalado nos braços fortes de seu amor, bem quentinho, como um belo cobertor de plumas.

Plumas?

O pequeno abriu os olhos, enxergando apenas o pescoço do maior, além de algo o cobrindo como um cobertor. E quando com muito sufoco conseguiu se virar nos braços do maior, pode ver enfim o que os cobria. No caso, o cobria, mais precisamente, as asas de Jeong Kuk. O moreno o estava cobrindo com suas asas, assim como uma ave protege seus filhotes, e estranhamente o deixou com o coração quentinho. 

— Jeong Kugi? — chamou Jimin baixinho, alisando a asa sobre si carinhosamente.

O maior estava de lado e usando apenas uma asa para acolher Jimin embaixo dela, enquanto a outra estava para trás de si. Mas só foi o pequeno se mexer entre seus braços, que o aperto ao redor do corpinho se intensificou rapidamente. O pequeno deu um gritinho pelo aperto repentino se virou para o moreno novamente, espalmando as mãozinhas no peitoral firme e dourado.

— Jeong Kugi-yah, acorda! — pediu Jimin com um biquinho, ouvindo o maior quase ronronar.

— dormiu bem, loirinho? — perguntou Jeong Kuk sonolento, acordando de uma das raras noites de sono.

The Angel of Death Onde histórias criam vida. Descubra agora