Capítulo 7: Corpo e Alma

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   As prioridades de um anjo, seja da morte ou de luz, sempre seriam suas asas e suas missões

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   As prioridades de um anjo, seja da morte ou de luz, sempre seriam suas asas e suas missões. Eram fiéis as suas missões e carregavam consigo o vínculo com seus belos pares de asas. Normalmente fiéis ao seu senhor, mesmo sujeitos a amarem, não estava nos planos, então alguns raros ficavam sem amar para sempre. E Jeong Kuk era um desses que jamais imaginou que amaria alguém – ou teria algo tão importante quanto suas preciosas asas – em toda a sua infinita existência. Porém, contrariando todo o pensamento que teve em toda a sua existência, lá estava, olhando o ser por quem estava completo e loucamente apaixonado.

Parado no meio da rua, em perigo.

O pequeno humano prestes a ser atropelado por um carro vindo em alta velocidade em sua direção. Pensou em várias maneiras de intervir, se transformar em sua verdadeira forma não estava entre elas, então apenas pôs suas asas para fora. E em um instante, apareceu ao lado do loiro – escondendo suas asas novamente –, voltou sua forma natural e abraçou o corpinho pequeno, se jogando para o lado. Com o peso e força do moreno, o corpo pequeno foi facilmente manejado pelo maior.

O moreno abraçou o corpinho o protegendo com seu corpo grande, como se fosse sua vida. E sendo o que bateu contra o chão, causando alguns machucados físicos, mas protegendo Jimin da pancada. Depois de ter certeza que o pequeno estava a salvo, soltou o corpo, abrindo os braços na pista e olhando para o lado, o vendo enfim do outro lado da rua.

Um anjo de branco os olhando.

O maior franziu o cenho, ignorando a ardência de alguns arranhões em suas costas – por estar em sua forma física –, estava prestes a ir atrás daquele anjo e o espancar até a morte, quando Jimin saiu do transe. E percebendo uma roda de pessoas e o que havia acontecido, se desesperou chamando por Jeong Kuk, com medo. Estava com medo de ter acontecido alguma coisa com o moreno, começando a chorar copiosamente por não ser respondido.

— Jeong Kuk! — chamou Jimin mais alto com a voz de choro, o vendo finalmente olhar para si meio desnorteado.

— chama a ambulância! — uma das pessoas pediu no meio do público, enquanto Jimin só pensava em Jeong Kuk.

— você está me ouvindo? Por favor, me responda! — pediu Jimin em uma súplica sofrida, sacudindo o corpo do maior levemente.

— a ambulância está chegando, se acalme — pediu um homem perto do loiro, que só queria ouvir Jeong Kuk.

O anjo da morte estava louco.

Louco de vontade de matar, qualquer um que tentasse fazer algo contra Jimin. O seu pequeno estava em perigo ali, não podia o deixar ali nem um segundo se quer. Então se sentou com o pequeno ainda sobre si – o deixando sobre seu colo –, olhando por todo o corpinho do pequeno, a procura de algum machucado. Enquanto Jimin suspirava em alívio por ver que o moreno estava aparentemente bem, isso era o suficiente.

— você está bem? — perguntou Jeong Kuk ainda preocupado com o pequeno, sua única prioridade.

— eu estou bem, graças a você, mas... — respondeu Jimin procurando machucados no maior, que suspirou aliviado.

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