A morte vem para todos no momento certo, agora vai depender para onde cada um vai.
Você vai subir ou vai descer?
Essa era uma pergunta que algumas pessoas sempre faziam, mas Pak Jimin nunca parou para pensar nisso realmente.
Bem, não até aquele a...
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A hierarquia funciona da seguinte maneira, normalmente ordenada à distribuição dos poderes com subordinação sucessiva de uns aos outros. É uma série contínua de graus ou escalões, em ordem crescente ou decrescente, podendo-se estabelecer tanto uma hierarquia social, uma hierarquia urbana, militar, eclesiástica e entre outras. Acontece que no âmbito sobrenatural, os anjos também obedecem uma certa hierarquia de comando, onde obedecem ordens vindas de cima. Nesse caso, missões e funções são dirigidas pelos superiores aos anjos, porém se caso não obedecerem, serão punidos.
As punições podem ir desde perder suas asas, a morte, ou então sendo expulsos de seus cargos. Assim ficando perdidos, sem senhores, sem funções ou missões – para o que foram criados –, vagando pela terra sem rumo e atrás de alvos desprotegidos para atacarem. Esses são os denominados anjos caídos, e coincidentemente os que Jeong Kuk mais odiava. E os verem perto da casa de Jimin, não estava aumentando muito os pontos consigo.
— qual é, anjinho, vai encarar? — perguntou Jeong Kuk em escárnio, fazendo o tal anjo sair do esconderijo.
O moreno olhou por cima do ombro de canto de olho, vendo que Jimin já estava a salvo dentro de sua residência. Então voltou a focar na criatura, invocando sua espada – cada anjo ceifeiro tem uma – a rodando no ar, antes de empunhar com firmeza. O negócio é que os tais anjos caídos também tinham as suas espadas, uma desagradável realidade. A criatura loira avançou sobre Jeong Kuk sem medo, não tinha nada mais a perder, mas o moreno sim, e muito, o tornando ainda mais perigoso.
Iniciando uma disputa de espadas.
Enquanto isso, Jimin estava esperando o moreno entrar a qualquer momento pela porta de sua sala, mas não entrou. Nem mesmo o viu quando olhou pela janela de sua sala, o procurando em cada canto, com medo de aquela ser a última conversa dos dois. Nem mesmo quando tomou o seu banho e trabalhou por horas o esperando, acabando por adormecer em sua cama silenciosamente. Sem nem perceber os olhos vermelhos observando pela janela, carregando consigo a espada ensanguentadal.
Aquela noite, Jimin dormiria seguro mais uma vez...
O pequeno assustou no dia seguinte com algo roçando em seu rostinho, o fazendo se sentar de uma vez, olhando ao redor. Sua cama estava repleta de penas negras, o fazendo franzir o cenho sem entender de onde veio tanta pena. Primeiro, achou que acabou esquecendo a janela aberta e corvos entraram em seu quarto, mas após pegar uma em suas mãos, concluiu que definitivamente não eram dos pássaros.
Eram grandes demais para serem de um pássaro.
Então se levantou da cama, ainda segurando a pena negra, antes de arregalar os olhos ao ligar os pontos. As penas eram grandes o suficiente para serem de um anjo. Lembrando assim da noite anterior, o fazendo sair do quarto em disparada pela casa, em busca do moreno. Esse que achou deitado no seu sofá, aparentemente dormindo, o fazendo abrir a boca.
— ei, Jeong Kuk! — chamou Jimin alto parando ao lado do sofá, vendo o moreno resmungar ainda de olhos fechados.
— fala baixo, mini — pediu o moreno ainda resmungando como um velho.
