Capítulo 10: Epílogo

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   Há muitos anos atrás, Jimin sofreu um acidente de carro com seu Appa em um dia chuvoso

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   Há muitos anos atrás, Jimin sofreu um acidente de carro com seu Appa em um dia chuvoso. Aquele dia, o pequeno garoto entendia apenas que estava passeando com o seu progenitor, como sempre fez. Em dias como aquele, o homem acostumava não estar muito feliz, então sempre evitava de conversar com o mesmo. Por esse motivo, não quis dizer ao seu Appa, que tinha um homem de branco na beira da pista, e que o carro passava pelo mesmo a cada cem metros ou mais. Aquele dia, era marcado para ser ceifado duas vidas ao mesmo tempo, uma para o paraíso e a outra para a punição.

Punição dada aos maus.

Entretanto, naquele mesmo dia algo inexplicável aconteceu, o anjo ceifeiro se apaixonou pelo garoto. O que era para ser feito, houve uma hesitação e então, o acidente aconteceu. Dessa vez, o garoto não via mais o homem de branco, mas sim o homem de preto o olhando de longe, impedindo sem saber que levassem o menino para o paraíso. A rara ligação de um puro com um anjo aconteceu novamente, como no começo de tudo, onde o relacionamento entre as duas espécies fora proibido.

Anjos deviam ficar com anjos, humanos com humanos, era o natural.

Anos se passaram e os dois se encontraram novamente, dessa vez a ligação ficou mais forte. Era inevitável a aproximação, e com isso, mais uma interferência na hora de levarem o pequeno humano ao paraíso, foi onde tudo começou.

E acordar completamente protegido pelas grandes asas negras, enquanto estava protegendo sua barriguinha grandinha, foi uma coisa que Jimin jamais imaginou que viveria um dia. Mas lá estava, deitado de lado e de frente para o moreno, que o mantinha por perto e protegido, em sua cama. Jamais imaginou que estaria deitado com a morte – literalmente –, mas que seria o amor de sua vida, pequena, mas infinita.

— bom dia, meu anjo — sussurrou Jimin baixinho, alisando os cabelos negros do maior.

— bom dia, meu loirinho — sussurrou Jeong Kuk de volta, abrindo os olhos negros aos poucos.

— lindo, agora eu preciso me levantar — sussurrou Jimin começando a luta para se levantar.

Depois que descobriu que os anjos – ou nefelins – cresciam de forma diferente dos humanos, entendeu o motivo de estar gigante. Após uma luta, conseguiu se levantar da cama e caminhou lentamente até o banheiro segurando nas costas como um verdadeiro grávido. Enquanto isso, o moreno apenas ficou o olhando da cama, pronto para voar até seu garoto e o proteger de qualquer perigo. Acontece, que ultimamente alguns anjos viviam frequentando o quintal de Jimin, recebendo suas próximas missões de sua mão.

Afinal, ainda era a Morte.

O pequeno usou o banheiro e fez suas demais higienes, antes de descer lentamente para o andar inferior. Claro que dessa vez, Jeong Kuk o ajudou a descer, mesmo com o pequeno reclamando que conseguiria sozinho. Enquanto Jimin estava procurando alguma guloseima, o moreno estava cuidando de fazer o café da manhã para o seu garoto. Até que o pequeno achou uma caixinha de cereal, fazendo seus olhinhos brilharem. Só tinha um problema, não conseguia alcançar, nem mesmo quando se esticou todo.

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