1 - Naufrágio

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Filhotes!!! Boa noite!! Bora começar a revisar essa aqui. Esse primeiro capítulo vai ser meio Titanic, mas depois a gente segue de Lagoa Azul e tá tudo nos conformes. Só vamos!
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O ano era 1921, um navio com condições um tanto quanto duvidosas saía do porto de Xangai em direção à Europa numa viagem de seis dias

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O ano era 1921, um navio com condições um tanto quanto duvidosas saía do porto de Xangai em direção à Europa numa viagem de seis dias.

Haviam pessoas de diversas classes sociais no navio, sendo que, os com menos condições estavam alojados nos níveis inferiores. O capitão do navio Xiao QiRen saudava todos que subiam pela rampa e entrava no mesmo e suspirou ao ver algumas crianças com suas mães e pais ômegas entrando ali. Mandaria sua tripulação instruir aos pais que protegessem seus filhotes de alguns passageiros mal intencionados que viravam os verdadeiros demônios quando bebiam. Ele mesmo tinha algumas cicatrizes no rosto adquiridas ao defender crianças ômegas em situações estarrecedoras.

QiRen parecia ser o único naquela tripulação que tinha peito para ir contra aquele tipo de alfa, os abusadores e sempre estava atento também aos traficantes que levavam crianças se passando por seus pais para as vender na Europa.

Ele cumprimentou uma mulher belíssima, bem vestida, que segurava a mão de um menininho de sete anos. A criança parecia que tinha sido esculpida de tão lindo e perfeito que era: pele clara, cabelos pretos e incomuns olhos dourados. Eles entraram e logo atrás veio outra mulher, igualmente bela, mas com roupas mais humildes, segurando com força a mão de seu filhote de seis anos com medo de que alguém o tomasse dela. Ele era tão lindo quanto a criança anterior mas de um modo diferente: pele levemente bronzeada, cabelos pretos e olhos cinza.

QiRen aprovou internamente a atitude da ômega quando ela puxou o filhotinho dela para mais perto ao passar por ele, o instruindo baixinho não sair de perto dela, pois haviam pessoas muito malvadas por aí e esperava que o pequeno a obedecesse.

Ele ordenou que os homens puxassem a prancha e foi para a cabine, tirando o navio do porto quando a âncora subiu e um calafrio lhe desceu pela espinha quando ele direcionou o navio para o mar aberto e viu que o céu estava ficando cinza e tempestuoso.

_Que os ancestrais nos guardem nessa viagem.


🏝️🏝️🏝️


A noite já havia caído e o pequeno Wei Wuxian não conseguia dormir com o balanço do navio. A mãe dele estava dormindo agarrada à ele, mas ele, muito travesso, deu um jeito de se desvencilhar do braço dela, trocando a si mesmo pelo travesseiro duro na qual estava deitado e saiu do alojamento onde estavam ele, a mãe e mais cinco, subindo para o convés. Precisava de ar, estava passando mal naquele alojamento pequeno, abafado e cheio de pessoas e mal terminou de subir quando ouviu gritos e mais gritos da tripulação para soltar âncora e mandar todos colocar o salva vidas, que a tempestade estava castigando o navio de uma forma que ele fazia vários barulhos estranhos como se fosse quebrar em dois.

Mar Azul (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora