Bia 🍒
📍Complexo do Alemão, Rio de Janeiro
Quarta-feira (12:05 pm)Cheguei em casa com Mariana e estava a maior bagunça, deu vontade de matar o Leonardo nessa hora.
Bia: Amiga, pode ficar a vontade, só vou limpar essa bagunça rapidinho. - Falei tirando umas garrafas de cerveja da mesa.
Olhei desconfiada para aquelas garrafas, Leonardo disse que odiava cerveja.
Já fazia uns dias que ele tava estranho, começou a sair e nem me avisa para onde vai.
Mari: Relaxa, você quer ajuda? - Perguntou envergonhada.
Bia: Desde quando você sabe fazer alguma coisa a não ser ler livro? - Falei estressada.
Mari: Desculpa, só queria ajudar. - Colocou mão para cima em forma de rendição.
Bia: Ah, Mariana... não vem fazer drama logo agora. - Larguei as garrafas na pia.
Ela não falou mais nada, só saiu de casa chorando igual uma maluca. As vezes eu esqueço o quanto Mariana é "sentimental".
Fui atrás dela quando de repente vejo Mariana caída no chão, com o rosto sangrando.
L7 👺
Sair da boca estressado, quando soube que Amanda tava fazendo barraco em frente de casa.
Peguei a moto e fui pra lá, pra saber o que caralho tava acontecendo.
Estava passando pela a casa do LD, quando do nada uma louca se joga na frente da moto.
Eu desligo e desço da moto pra saber como a mulher estava.
Bia: Que porra que você fez, L7? - Corre desesperada em minha direção.
L7: Tu conhece essa maluca? - Aponto pra garota.
Bia: Caralho, Mariana, acorda, porra! - Falou balançando a cabeça da mina.
L7: Assim tu vai quebrar o pescoço dela. - Dei um chute de leve na perna de Beatriz.
A mulher estava com o corte na testa, devido a pancada.
L7: É melhor levar ela no postinho, vou acionar os caras pra levar vocês lá. - Falei preocupado.
Foi só eu fechar a boca e a mulher acordou.
L7: Pelo o jeito não vai precisar mais não. - Apontei pra ela.
Bia: Ai meu Deus, você tá bem? - Abraçou a mulher.
Eu fiquei olhando aquela palhaçada, até que eu lembrei do barraco da Amanda e meti o pé de lá.
Enquanto eu ia pra casa, toda hora vinha o rosto daquela mulher na minha cabeça, bagulho de doido.
Eu já vi muita mina bonita e pá, mas aquela tinha um brilho diferente, sei lá.
Cheguei em casa e de cara já vi Amanda batendo boca com o Tatui.
Desci da moto e fui em direção a ela cheio do ódio, papo reto.
Tatui: Aê Amanda, mete o pé daqui antes que eu perca a paciência e desobedeça a ordem do chefe, demorô? - Cruzou os braços.
L7: Precisa disso não, Tatui, eu já tô aqui. Fala aí, Amanda, o que é que tá pegando? - Falei me aproximando.
De imediato já pude ver a cara da filha da puta de assustada, quando me viu.
Amanda: Ainda bem que você chegou. - Começou a falar manso. - Que história é essa que eu não posso ver o Jotappê? - Cruzou os braços.
L7: Primeiro que pra você é João Paulo. Eu só acho que eu não preciso te explicar o motivo, de novo, agora vaza daqui antes que você volte pro seu macho sem cabelo. - Falei alto.
Amanda: Isso não vai ficar assim, eu vou acabar com a sua vida, tá me ouvindo? - Me peitou.
O Tatui saiu arrastando elas antes que eu metesse a mão na cara daquela filha da puta, pra ela aprender como é que fala com bandido.
Essa desgraçada do caralho nunca se importou com o garoto, largou na maternidade e fugiu com o macho.
Não matei os dois porquê minha mãe mandou deixar pra lá, mas nada passa batido, nada.
O Jotappê nunca precisou dessa cachorra, e não é agora que ele vai precisar.
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AMOR PROIBIDO - O encontro.
FanfictionMariana é uma jovem que tem sua vida virada de cabeça para baixo após pisar os pés no Complexo do Alemão. Verdades sobre sua família vão vim a tona é um amor proibido também.