capítulo 2

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Bia 🍒

📍Complexo do Alemão, Rio de Janeiro
Quarta-feira (12:05 pm)

Cheguei em casa com Mariana e estava a maior bagunça, deu vontade de matar o Leonardo nessa hora.

Bia: Amiga, pode ficar a vontade, só vou limpar essa bagunça rapidinho. - Falei tirando umas garrafas de cerveja da mesa.

Olhei desconfiada para aquelas garrafas, Leonardo disse que odiava cerveja.

Já fazia uns dias que ele tava estranho, começou a sair e nem me avisa para onde vai.

Mari: Relaxa, você quer ajuda? - Perguntou envergonhada.

Bia: Desde quando você sabe fazer alguma coisa a não ser ler livro? - Falei estressada.

Mari: Desculpa, só queria ajudar. - Colocou mão para cima em forma de rendição.

Bia: Ah, Mariana... não vem fazer drama logo agora. - Larguei as garrafas na pia.

Ela não falou mais nada, só saiu de casa chorando igual uma maluca. As vezes eu esqueço o quanto Mariana é "sentimental".

Fui atrás dela quando de repente vejo Mariana caída no chão, com o rosto sangrando.

L7 👺

Sair da boca estressado, quando soube que Amanda tava fazendo barraco em frente de casa.

Peguei a moto e fui pra lá, pra saber o que caralho tava acontecendo.

Estava passando pela a casa do LD, quando do nada uma louca se joga na frente da moto.

Eu desligo e desço da moto pra saber como a mulher estava.

Bia: Que porra que você fez, L7? - Corre desesperada em minha direção.

L7: Tu conhece essa maluca? - Aponto pra garota.

Bia: Caralho, Mariana, acorda, porra! - Falou balançando a cabeça da mina.

L7: Assim tu vai quebrar o pescoço dela. - Dei um chute de leve na perna de Beatriz.

A mulher estava com o corte na testa, devido a pancada.

L7: É melhor levar ela no postinho, vou acionar os caras pra levar vocês lá. - Falei preocupado.

Foi só eu fechar a boca e a mulher acordou.

L7: Pelo o jeito não vai precisar mais não. - Apontei pra ela.

Bia: Ai meu Deus, você tá bem? - Abraçou a mulher.

Eu fiquei olhando aquela palhaçada, até que eu lembrei do barraco da Amanda e meti o pé de lá.

Enquanto eu ia pra casa, toda hora vinha o rosto daquela mulher na minha cabeça, bagulho de doido.

Eu já vi muita mina bonita e pá, mas aquela tinha um brilho diferente, sei lá.

Cheguei em casa e de cara já vi Amanda batendo boca com o Tatui.

Desci da moto e fui em direção a ela cheio do ódio, papo reto.

Tatui: Aê Amanda, mete o pé daqui antes que eu perca a paciência e desobedeça a ordem do chefe, demorô? - Cruzou os braços.

L7: Precisa disso não, Tatui, eu já tô aqui. Fala aí, Amanda, o que é que tá pegando? - Falei me aproximando.

De imediato já pude ver a cara da filha da puta de assustada, quando me viu.

Amanda: Ainda bem que você chegou. - Começou a falar manso. - Que história é essa que eu não posso ver o Jotappê? - Cruzou os braços.

L7: Primeiro que pra você é João Paulo. Eu só acho que eu não preciso te explicar o motivo, de novo, agora vaza daqui antes que você volte pro seu macho sem cabelo. - Falei alto.

Amanda: Isso não vai ficar assim, eu vou acabar com a sua vida, tá me ouvindo? - Me peitou.

O Tatui saiu arrastando elas antes que eu metesse a mão na cara daquela filha da puta, pra ela aprender como é que fala com bandido.

Essa desgraçada do caralho nunca se importou com o garoto, largou na maternidade e fugiu com o macho.

Não matei os dois porquê minha mãe mandou deixar pra lá, mas nada passa batido, nada.

O Jotappê nunca precisou dessa cachorra, e não é agora que ele vai precisar.

AMOR PROIBIDO - O encontro.Onde histórias criam vida. Descubra agora