Capítulo 9

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L7 👺

Tinha mandado os cara puxar a ficha da Mariana, preciso saber tudo de cada um que pisa aqui.

Quando os cara chegou falando que a filha da puta é filha daquele pau no cú do policial que me pegou na praia eu não entendi legal não.

Chegamos na salinha com a desgraçada e já fui logo direto.

L7: Fala o que tu e o verme do teu pai quer. - Coloquei a arma na testa dela.

Mari: Eu não sei de nada. - Falou toda seca.

Nessa hora eu já fiquei cheio do ódio. A arrombada além de entrar aqui no meu morro, quer colocar marra pá cima de mim?

L7: Vai falar não? - Destravei a arma.

Mari: Não tinha destravado ainda? - Debochou.

Eu não pensei duas vezes, dei um socão na cara dela, pra parar de graça.

L7: Sai todo mundo desse caralho, quero conversar com ela sozinho. - Ordenei.

Esperei os cara sair e ela ficou me olhando com a maior cara de filha da puta.

L7: Essa é a última vez que eu pergunto. O que você veio fazer aqui? - Puxei o cabelo dela.

Mari: A única coisa que eu sei é que o Augusto foi quem te prendeu naquela dia na praia, só isso. - Deu pra sentir ela começar a ficar com medo.

L7: Vai tomar no cu! Tá me achando com cara de palhaço? Fala tudo o que tu sabe. - Dei um tava na cara.

Mari: Eu não sei de nada, ele não me fala nada. - Começou a chorar. - Pode perguntar pra Bia, eu nem sabia quem era meu pai, até o dia em que eu sair do hospital com o João e te deixei lá. - Falou em meio ao choro. - Olha no meu olho, L7. - Eu olhei para o lado. - Olha... - Falou baixo e eu olhei. - Eu não estou nem aí para o Augusto, ele nunca fez papel de pai e não é agora que ele vai fazer. Tu acha mesmo que se eu quisesse armar contra você eu ia te levar para o hospital? Tu acha mesmo que eu ia cuidar do teu filho? Eu nunca imaginei em te dizer isso, mas desde o dia em que você me atropelou, eu só penso em você, eu só quero estar com você. Eu nunca sentir por ninguém o que eu sinto por você. Quando minha mãe morreu, eu só deseja ter um pouco da sua marra, um pouco da sua frieza, um pouco de você... só assim pra eu esquecer nem que seja por um segundo que agora eu estou sozinha. - Deu uma pausa e eu só ouvia. - Eu não me importo com o que você vai achar. Sério mesmo, eu não ligo se você acha que eu estou mentindo só pra sair daqui, eu não ligo se você me acha maluca por esta fazendo isso... eu morri junto com minha mãe, se você me matar agora, só vai está tirando o meu corpo do mundo, porque a minha alma já não está mais.

Eu não sabia o que fazer depois disso, eu olhei nos olhos dela com tanto ódio que eu não consigo nem descrever no que eu conseguir ver.

Ela me fez sentir a coisa que eu mais odeio, pena alheia.

Saber que eu estava preste a punir a pessoa errada fiz fez sentir ódio de mim mesmo, saber que eu ia matar Mariana me fez pensar o quão babaca eu sou.

Depois de tudo o que eu ouvir, eu deixei Mariana dentro da salinha sozinha e sair.

AMOR PROIBIDO - O encontro.Onde histórias criam vida. Descubra agora