Capítulo 10

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Mari 💗

📍Complexo do Alemão, Rio de Janeiro
Segunda-feira (22:01 pm)

Por um momento, eu achei que o L7 iria me matar, por um momento.

Quando ele saiu da salinha que me deixou aqui sozinha eu não conseguia pensar em absolutamente nada. Parecia que estava um vácuo na minha cabeça.

Só agora que eu me dei conta da merda que eu fiz. Se ele não me matou naquela hora, tenho certeza que depois ele não me mata mais.

Estou aqui dentro acho que há umas 8 horas e até agora ninguém apareceu. Não se se agradeço ou choro.

🍂

Já estava cochilando quando ouvir passos de alguém entrando, porém não dava pra eu ver quem era, já que a cadeira que eu estava sentada, tava de costa pra porta e eu ainda estava amarrada.

Jotappê: Maliiii! - Gritou.

Meu coração deu um alívio quando ouvir a voz do João.

L7: Vai com calma! - Sentir ele se aproximar de mim.

Fiquei quieta enquanto ele me desamarrava.

Mari: Meu amor! - Dei um abraço forte no João.

L7: Já pode ir embora. - Puxou o João.

Mari: Quero que... - Ele coloca a mão na minha boca.

L7: Eu não quero ouvir teu nome mais nunca, tá me entendendo? - Falou todo vermelho.

Eu apenas assenti e sair daqui com os olhos cheios de água.

🍂

Pedir um uber e fui direto pra casa, não queria ver ninguém. A única coisa que eu preciso é tomar um banho, comer, chorar e dormir.

O meu plano até chegar em casa era esse, mas não foi bem isso que aconteceu.

Quando chego em casa, vou até o meu quarto e fico sentada na cama assimilando tudo que havia ocorrido.

Me levantei para ir ao banheiro e meu celular começa a tocar.

Deixo o celular cair da minha mão após ouvir a segunda pior notícia que já recebi em toda a minha vida.

Saio do quarto com o único pensamento na mente "eu vou te amar, L7!".

Abro a porta da sala e adivinha com quem eu me deparo? O próprio.

L7: Gostou do presente? - Ele entrou dentro de casa e tapou a minha boca antes que eu tivesse qualquer reação.

O L7 fecha a porta da sala e me arrasta para o meu quarto.

L7: Sem surto, tá me ouvindo? - Me sacode. - Eu vou tirar a mão (da minha boca) mas se você gritar ou fazer alguma merda, eu te mato aqui mesmo, tá me ouvindo? - Confirmo com a cabeça.

Mari: Eu vou te matar! Eu te odeio com todas as minhas forças, L7! - Bato no peito dele.

Ele segura os meus pulsos e me encara.

L7: Lembra do que você me disse mais cedo? "Olha no meu olho". - Eu olho julgando até a sua alma. - Você não sabe um terço do que ele já fez com a minha família.

Mari: Você não tinha esse direito. - Comecei a chorar.

L7: Ele matou os meus pais! - Gritou.

Mari: Quantos pais de família você também não mata... imagina se cada um da família deles se vingassem? Eu só tinha ele, independente do quão filho da puta que ele era, o Augusto era a minha única família. Você nunca vai entender isso, você só pensa em si mesmo. É por isso que você vai morrer sozinho. - Cuspi na cara dele.

L7: Não fala merda. - Me jogou em cima da cama. - Se eu não me importasse contigo eu não estaria aqui, agora para de ser mimada e cresce.

E depois disso, ele simplesmente foi embora.

AMOR PROIBIDO - O encontro.Onde histórias criam vida. Descubra agora