Capítulo 6

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L7 👺

domingo, (06:13 am)

Quando eu acordo que abro o olho com uma certa dificuldade, olho para o lado, e vejo o Jotappê vestido numa fantasia de homem-aranha dormindo no colo da Mariana, fico assustado.

Pera, o que Mariana tá fazendo aqui?

Fiquei tentando lembrar o que tinha acontecido, mas como vou me concentrar com a Mariana do meu lado. Sei lá mano, parada de louco mesmo.

Não é por nada não, mas a beleza dessa mulher é surreal.

Fiquei um bom tempo admirando eles dormindo abraçadinhos.

Tentei me levantar sem fazer barulho, mas a cama não ajudou e acabou acordando Mariana.

Mari: Você já acordou? - Fala com a voz carregada de sono.

L7: Não, tô dormindo ainda. - Ela revira os olhos.

Mari: Não faz esforço, você tá muito machucado. - Ela coloca o Jotappê no sofá e vem até mim.

L7: Como você me encontrou? Como você encontrou o Jotappê? - Perguntei curioso.

Ela chega perto de mim e dar um tapa na minha cara.

L7: Ai! - Coloco a mão no lugar que ela bateu. - Colfoi, tu tá maluca? - Empurrei o braço dela que estava perto da cama.

Mari: Isso é pelo o dia que você me atropelou e por colocar a vida do seu filho em perigo. - Eu vi os olhos dela encher de lágrimas. - Ele não merece isso, L7. - A lágrima escorre pelo o seu rosto. - Você não tem ideia do quanto que ele ficou preocupado, com medo... você não sabe o quando ele chorou. - Falou em meio ao choro.

Aquilo partiu meu coração como nunca. Ouvir cada palavra sair da boca de Mariana foi como uma facada no meu peito.

L7: Me desculpa... - Falei me sentindo o maior filho da puta.

Mari: Não pede desculpa pra mim, a única pessoa que você deve desculpa é pra ele. - Aponta pro João Paulo.

Ela pega o Jotappê no colo e fica parada na minha frente por uns segundos, me encarando.

Mari: Eu espero no fundo do meu coração, que um dia você acorde decidido lutar para ser um bom pai pra esse garoto, porque ele é muito incrível, para merecer o pai que tem. - Ela me encara de novo, enquanto eu só ouço calado. - Eu vou levar ele pra casa, não se preocupe que ele vai está bem cuidado, quando você estiver melhor, eu peço pra Bia levar o João Paulo. E quanto a você, dá seu jeito de sair daqui. - E sai da sala.

Quando eu ouvir aquela porta bater e nenhum dos dois estarem mais aqui dentro da sala, foi desesperador.

Eu só sabia sentir ódio de mim mesmo, eu comecei sentir como se estivesse perdido algo que eu nunca tive. Sentir como tivesse perdido ela...

AMOR PROIBIDO - O encontro.Onde histórias criam vida. Descubra agora