capítulo 5

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Mari 💗

📍Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
Sábado (15:58)

Tinha ido caminhar na praia, aproveitei que ela não estava muito movimentada hoje.

Estava observando o mar quando avisto o L7 brincando com o filho dele na água.

Continuo observando eles de longe, antes que o mesmo percebesse.

Peguei meu celular pra responder uma mensagem e quando volto a atenção pro L7, vejo um policial batendo a arma na cabeça dele.

Fiquei assustada olhando eles de longe, os policiais levantavam o L7 e o menino continuava na água entretido.

Fui até a criança pra saber se eles estavam com mais alguém.

Mari: Oi...- Chamei o mesmo.

Ele ficou me olhando com uma cara estranha e começou a procurar o L7.

Mari: Você tá com quem? Tá sozinho? - Percebo que o menino fica preocupado.

Jotappê: Não, eu tô com o meu pai. - Choraminga.

Mari: O L7? - Ele confirma com a cabaça. - Então, é que ele disse que ia sair pra resolver uns negócios e pediu pra eu ficar com você. - O garoto me olha desconfiado.

Jotappê: Quem é você? - Ele cruza os braços.

Mari: Eu sou uma amiga dele, não lembra de mim na casa da Majú? - Sorrir simpática.

Fiquei tentando convencer ele que eu conhecia o seu pai, até que ele acredita e aceita ir comigo para a minha casa.

Dava pra sentir que ele tá desconfiado, e com razão.

Antes de irmos pro apartamento que eu moro, passamos primeiro no da Majú, mas não tinha ninguém lá.

Abrir a porta de casa, e omenino ficou parado.

Mari: Não vai entrar? - Fiquei encarando ele.

Jotappê: Meu pai vai voltar? - Os olhos dele começou a encher de lágrima.

Nessa hora meu coração se partiu em mil pedaços.

Mari: Claro que ele vai, ele só foi resolver umas coisas, daqui a pouco volta. - Ele assenta.

Entramos em casa e fui na cozinha pra ver se tinha algo pra dar para ele comer.

Mari: Você gosta de bolo? - Foi a única coisa que eu achei pronta.

Jotappê: Gosto. - Deu um sorriso sapeca.

Cortei um pedaço de bolo pra ele com um copo de coca-cola.

Enquanto ele comia, eu tentava ligar para Bia, mas ela não me atendia.

Eu já estava ficando desesperada. E se mataram o L7? E se minha mãe aparecer aqui, o que eu vou falar?

Jotappê: Como é seu nome? - Perguntou curioso.

Mari: Mariana, e o seu? - Me sentei ao lado dele.

Jotappê: O meu é João Paulo e Jotappê. - Fala empolgado.

Mari: Que legal! Foi seu pai que escolheu esse nome? - Ele nega.

Jotappê: Foi minha avó.

Ele começa a se coçar, deve ser por conta da areia da praia, então peço pra ele tomar banho.

Depois que ele tomou banho eu dei uma camisa social que eu tinha pra ele vestir, enquanto eu fui lavar aqui ele estava vestido, pra depois ele usar.

O coitado estava tão enfadado, que assim que tomou banho, deitou na minha cama e dormiu.

Esperei horas por alguma notícia do L7 ou até mesmo da Bia, e nada.

Quando o João Paulo acordou, chamei ele pra ir no shopping pra comprar alguma roupa pra ele vestir, até o pai dele voltar.

Fomos para o shopping e adivinha a roupa que a criatura quis que eu comprasse?

Ele foi experimentar no vestiário e não quis mais tirar, pois é, viemos embora com ele vestido nisso

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Ele foi experimentar no vestiário e não quis mais tirar, pois é, viemos embora com ele vestido nisso.

🍂

sábado (21:40)

Chegamos em frente ao condomínio e descemos do uber, quando olho apara o portão, conheço imediatamente um cara que estava tentando se sustentar na parede.

Quando eu pensei em olhar para o João Paulo, ele já tinha soltado a minha mão.

Jotappê: Papai - Saiu correndo.

O Garoto se afasta quando ver o seu pai jogado no chão.

Na hora eu fiquei totalmente desesperada, sem saber o que fazer.

O motorista do Uber ver L7 jogado no chão e pergunta o que está acontecendo.

Mari: Você pode me ajudar a levar ele para o hospital? - Pergunto preocupada.

O moço não pensa duas vezes, ajudo ele a colocar o L7 dentro do carro e damos partida para o hospital em que eu já trabalhei.

O Jotappê foi o caminho todo chorando, e eu só sabia chorar também.

Eu nem sei se deveria tá levando o L7 para o hospital, mas eu não poderia levar ele pra minha casa e não nos restava nenhuma opção.

Chegando no hospital o L7 foi atendido rapidamente. Como eu já sou conhecida lá, ninguém desconfiou de nada.

Passamos a noite no hospital esperando o L7 acordar.

O moço do Uber ainda passou um bom tempo com a gente, mas ele teve que voltar a trabalhar. Então só ficou eu e o João Paulo.

O bichinho chorou tanto, que acabou dormindo nos meus braços.

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