Capítulo 11

302 7 0
                                    

Bia 🍒

seis meses depois...

Tinha acabado de dar a luz ao meu bebê, é uma menininha.

Sim, o teste daquele dia deu positivo.

Muita coisa mudou depois daquele dia, na verdade tudo mudou.

Faz meses que não sei notícia de Mariana, o Leonardo finalmente começou agir como homem, até o L7 mudou, ele está com um semblante diferente, não sei.

Até agora não estou acreditando que eu virei mãe, logo eu, a rainha dos bailes do alemão.

O parto foi super tranquilo, tirando o fato que o Leonardo desmaiou no exato momento que a menina nasceu, o resto foi tudo perfeito.

Já estava podendo receber visitas, todos os nossos amigos tinham vindo nós ver, até o L7.

Tatui: Caralho, primeiro recém-nascido que eu vejo nascer sem ter cara de joelho. - Falava enquanto segurava a neném.

BD: Claro, não era meu filho, se fosse, era bonito. - Bati no braço dele.

Mari: Só nasceu linda porque puxou a mãe. - Falou entrando no quarto.

Bia: Aaaaaaaa! - Gritei.

Todo mundo ficou olhando para ver quem era, e o L7 ficou mexendo no celular com a maior cara de cú.

Mari: Os pontos, maluca. - Veio me abraçar.

Bia: Eu vou te matar, Mariana. - Comecei a chorar de emoção.

Depois da morte do pai dela, nunca mais nos falamos, nem mesmo pelo o celular.

Não foi fácil passar pelo o que ela passou... perder os pais em tão pouco tempo foi foda.

Hari: Quem é vivo sempre aparece. - Deu uma risada maliciosa e Mari retribuiu.

Sentir o clima na hora, quem era Mariana...

Mari: Deixa eu ver essa coisa linda... - Falou com voz manhosa, pegando a bebê dos braços do Tatui.

Tatui: Se derrubar ela, a gente também te derruba, mas é do último andar dessa maternidade.

Mari: Hahaha, que graça. - Revirou os olhos- Como é o nome dela? - Olhou pra mim.

LD: Mariana. - Olhei pra ele assustado.

L7: Se uma já é insuportável, imagina duas. - Falou olhando para o celular.

Mari: Fale sério, idiota. - Olhou para o Leonardo

Bia: Ana Luiza.

Mari: Ai meu dezu, que nome mai lindo, tia... - Começamos a rir.

Majú: O útero chega até coçar. - Faz carinha na Ana Luiza.

Lobo: Nem vem com esse papo de filho agora porque não tem nem dois anos que nós casou. - Cortou o clima da Majú.

Dedinho: Mas bem que podia ser uma boa ideia, se pá, as muié engravidar, elas ficam em casa e nós vai pros baile sozinho... tem coisa melhor? - Deu um empurrão de leve no lobo.

L7: Papo torto é esse, Dedinho? Tá achando que ser pai é só colocar no mundo e deixar as responsa pá mulher, parceiro? - Finalmente tirou a cara do celular.

Mari: Falou o exemplo de pai. - Revirou os olhos.

L7: Bom era o seu, aquele rato do caralho. - Falou alto.

Bia: É sério isso? Eu parida e vocês brigando igual um monte de crianças... - Entrei na discussão.

O L7 não conversou mais nada, só se levantou e foi embora.

AMOR PROIBIDO - O encontro.Onde histórias criam vida. Descubra agora