Minhas sortes

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Palavras em negrito, ou diferente, significa flashbacks.
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(Milly-chan pov)

-naaooooo!!- os berros dos deuses da sorte acoaram pelo quarto, enquanto a deusa terminava de provar meu vestido.

-não gritem por favor!!- a senhora que retocava as asas de tecido nas costas da morena diz seria.

-qual é velha???- Ebisu diz apontando a sua arma de peixe para ela.

-menos...- a voz de Sn faz todos ficarem em silêncio.

-mamãe?- Zerofuku aparece usando um kimono infantil preto.- to bonito?- ele gira sorrindo.

-o mais lindo meu amor.- ele se aproxima dela com cuidado para não amassar o vestido dela. Sua face olhava o rosto palido da mais velha, e lágrimas tomam seus olhinhos fofos.- oque foi?- ela se afasta das costureiras, se abaixando ficando na altura do albino.

-não quero morar com Thor.- ele diz secando os olhos com sua voz chorona.

-meu amor...olha...as vezes, precisamos fazer sacrifícios...vai ser estranho morar com ele eu sei...mais como eu disse antes.- ela levanta o rosto redondo dele.- é o Thor...ele vai respeitar nosso espaço, e podemos viver felizes...ok?

-mais e se ele machucar a gente mamãe?- ele diz dramático, mesmo sabendo que Thor era o mais cavalheiro que existia ali, ele nunca tocaria em Sn sem seu consentimento.

-eu quebro esse acordo!!- ela diz apenas para acalma-lo. Secando suas lágrimas que desciam de seu rosto branco como a neve.- e podemos lutar...mas vamos evitar uma guerra.- seu olhar severo corre por todos os deuses da sorte. Os mesmos olham com arrependimento e tristeza, não iriam se perdoar por ela ter que se casar com alguem, por causa deles, para não machuca-los.

Os deuses da sorte corriam sorrindo pelo jardim do castelo japonês, não ligando por onde barravam ou para quem machucavam. Alguns ainda pediam perdão pela bagunça, mas as crianças continuavam se divertindo.

-ei voces!!!- Hannya, deusa da inveja olhava as crianças com sua boca cheia de dentes afiados.- vocês sao umas pestes mesmo...- ela tenta pegar Fukurokuju pela camisa, mas Bishamonten a segura, fincando uma adaga na mão da serpente.- argh...

-não toque nele!!- as crianças se poem em ataque, e antes que a mulher fizesse algo, suas mãos com garras, são impedidas por laços brilhantes na cor violeta.

-chega Hannya...- a voz ameaçadora e feminina faz as crianças olharem a bela garota com asas belas e chamativas, que se moviam, fazendo seu corpo levitar.- deixe essas crianças em paz...

-ora Sn...vai proteger esses pirralhos?- a serpente se aproximou da jovem, com um sorriso se orelha a orelha, mostrando suas presas cheias de veneno.- oque vai fazer?...adota-los?

-não importa...vá embora com sua inveja, antes que eu arranque cada dente dessa sua boca nojenta.- o olhar calmo vai até a iris verde da serpente, que torce a cara em uma careta. Mas sem dizer nada, a deusa sai dali.- hum...

-arigato moça...- Bishamonten diz se curvando de leve, fazendo a jovem sorrir.

-não deviam estar fazendo essa bagunça...- ela cruza os braços, mostrando insatisfação.- vocês são uns pestinhas mesmo.- ela sorri mais, acariciando a cabeça de Ebisu, que tinha um bico enorme, sendo imitado pelo peixe em ouro que estava em sua cabeça.

-não queríamos que isso acontecesse...desculpa...- Bishamonten como líder se curva, mostrando suas desculpas comi fez quando eles conheceram a borboleta. Mas oque surpreendeu a mulher, foi ver todos os sete fazerem o mesmo.

-nani...- ela se levanta, abraçando Zerofuku de lado.- não precisam de tanto...vocês fariam o mesmo por mim.- os sete a abraçam junto de Zerofuku, dando uma sensação de amor para a deusa borboleta.

-ta chorando porque Ebisu?- Jurojin pergunta olhando para o deus dos pescadores.

-NAO SEU IDIOTA!!- os olhos tortos e cheios de lágrimas entregam que o deus estava chorando, fazendo todos rirem.

Dois orgulhos (Thor x Leitora)Onde histórias criam vida. Descubra agora