Inevitável destino

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Tudo bem meus queridos!Estamos nos aproximando do final dessa história, Espero que vocês estejam curtindo ler, tanto quanto eu estou a escrever.Me deixa muito feliz os seus feedbacks!Obrigada



Finos raios de sol ultrapassaram o vidro da pequena janela, atingindo o rosto de Colin, com um sorriso no rosto, e uma sensação de plenitude em todos os músculos, e no infinito do seu ser, devido a linda noite de amor compartilhada com a mulher da sua vida, ele se espreguiçou esticando seus braços e pernas, mas não encontrando nenhuma barreira para se alongar, abriu os olhos se dando conta de que Penelope não estava ao seus lado.

Rapidamente ele se sentou olhando em sua volta, o salão ainda pouco iluminado, a procura dela.

– Pen? – Ele chamou imaginando por um momento que talvez ela estivesse em algum canto da tipografia que ele não conseguia enxergar, mas não houve resposta.

Colin sentiu um frio repentino pela ausência dela, imaginado porque ela não estava ao seu lado, temendo que algo pudesse ter ocorrido.

Ele a encontrou ontem à noite, interrompendo algum plano que ela estava tramando com o tipógrafo, algo começou a incomodar seu peito.

É possível que a noite de amor e o fato dele ter derramado seu coração para ela, não tinham sido suficientes para que ela ficasse ao seu lado?

Colin ainda sentia o perfume de lavanda floral que inundava o lençol, o cheiro dela, o doce gosto de seus beijos ainda gravado em seus lábios, o sabor de sua pele, a sensação de estar dentro dela, o sons de seus gemidos entoando em seus ouvidos.

Ele se pegou pedindo internamente a Deus, que ele estivesse enganado imaginado coisas que não existiam, e que logo ela estaria de volta ao seu lado.

Então ele ouviu a porta se abrir, seu peito disparou, seu olhar se voltou instantaneamente para a porta esperando ver os lindos cachos vermelhos surgirem, porém para sua decepção, foi o rosto de Theo Sharpe que apareceu.

– Mais o que significa isso? – Theo perguntou surpreso olhando para Colin como se ele tivesse três cabeças.

– Aonde ela está? – Colin ignorou a surpresa do homem a sua frente, achando que ele seria o único que poderia lhe dar uma resposta para suas preocupações internas.

– Eu não entendo? O que o Senhor faz aqui? – Theo agora parecia aborrecido. – Como entrou?

– Penelope me deixou entrar! – Colin respondeu igualmente aborrecido por ter que responder perguntas tolas, enquanto ele precisava de respostas rapidamente – Agora me diga aonde Penelope está?

– Ela não está aqui! – Theo o respondeu com desdém – Como pode ver.

Colin levantou do colchão em um pulo, uma angústia crescendo dentro dele.

– Você? Me diga de uma vez! Aonde está Penelope? – Colin cuspiu para ele, completamente irritado.

– Theo Sharpe, esse é meu nome! – Ele falou levantando a sobrancelha para Colin, se dirigindo até o cabideiro perto da porta – E não sei aonde está a senhorita. – Ele pegou um avental preto e colocou. – Acabei de chegar aqui e encontrei o senhor no meu colchão!

Ele terminou de amarrar o avental e cruzou os braços encarando Colin.

– A propósito Senhor Bridgerton, é melhor vestir uma roupa!

Pela primeira vez Colin percebeu que estava completamente nu na frente do tipógrafo.

Apressadamente Colin pegou suas calças que estavam ao lado do colchão aonde havia deixado na noite anterior.

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