what if we are infinite? (whantasha)

Capítulo 17, conversa difícil.

Gente, espero que gostem. Me perdoem se tiver algum erro ortográfico. Estou tendo ajuda de duas pessoas para corrigir os erros agora, então creio que terão bem menos. Próximo capítulo tem emoção! Boa leitura, pessoal.

~~~Pov natasha~~~

Eu odiava me sentir tão vulnerável. Eu estava pilotando a moto de um falecido que foi duplamente roubada. Primeiro foi roubado da casa da tia pelo pietro, e depois eu roubei dele. E ainda estava com a irmãzinha dele me agarrando por trás. Ele me mataria se visse essa cena.

A wanda parecia ter um pouco de medo quando eu acelerava, então eu fazia questão de dar umas aceleradas para que ela me agarrasse mais. Ela sempre resmungava quando eu fazia isso, e eu apenas ria bastante. Eu não pretendia ir longe, até porque eu não conhecia muito aquele lugar. Então apenas voltei pelo caminho por onde eu tinha vindo, e no meio dele, vi um quiosquinho numa área bem fazia. Não tinha outros, só ele. Parecia perfeito. Eu estava nervosa, na verdade eu nem sabia o que ia dizer para ela. Então eu parei a moto, e nos descemos.

-Eu já vim aqui antes, antigamente esse era "o lugar dos amassos" ou algo assim.- wanda fala analisando cada detalhe do lugar com um sorriso e um olhar nostálgico.

-Você vindo até o "Lugar dos amassos"? Estou surpresa.- Natasha fala sorrindo.

-Não é o que você ta pensando aí, romanoff. Os adolescentes, ou os que achavam que já eram, se juntavam aqui as noites. Mas talvez eu já tenha dado uns amassos aqui, por que o tom surpreso?

-Uou, olha ela.- Natasha fala surpresa.- É que você não parece ser do tipo que dá moral para qualquer um. E muito menos parece o tipo de pessoa que entra para a lista de adolescentes que já beijaram num lugar chamado "Lugar dos amassos".

-É, você ta certa.- wanda fala escolhendo uma das mesas que ficavam na frente do quiosque e sentando.

-Olha ai.- Natasha fala sentando ao lado de wanda.

- Mas...já dei um amasso aqui, sim. Se é que voce acredita.

- Você não cansa de me surpreender, não é!?- Natasha pergunta sorrindo.

Wanda apenas da de ombros para mim.

-Hum, aqui não tem garçom?- Natasha pergunta.

- Bom, quando vim aqui, há mais de 3 anos atrás, era um casal que nos atendia. Eles já eram velhinhos, então não sei o que rolou.- wanda fala.- Eu vou lá. O que você vai querer?- wanda pergunta se levantando.

-Só uma água de coco.- Natasha diz.

-Ok.- wanda fala.

~~~Pov wanda~~~

Quando fui caminhando até o quiosque da dona Margarete e do seu Luiz, eu fiquei cada vez mais apreensiva. Fiquei pensando que talvez eles não estivessem mais aqui. Já era velhinhos na última vez que os vi, e já fazia anos. Eles eram um casal meigo e gentil. A dona Margarete era mais doidinha, ela dava conselhos amorosos quando as garotas vinham até o balcão pegar seus refrigerantes. O senhor Luiz era mais calmo, seu conselhos geralmente eram filosóficos. Eu nunca precisei de conselhos para me livrar dos garotos idiotas da cidade, nunca me interessei. Mas, o casal tinha percebido que visão gostava de mim. Eu, ele e meu irmão vínhamos aqui a noite. Ele passava lá na casa da tia doroty e nos buscava para virmos. Eu nao gostava de lugares cheios de gente, mas minha mãe quase me obrigava a ir. Ela ama o visão.

Por ter percebido que o visao gostava de mim, a senhora Margarete me dava vários conselhos quando eu ia buscar a coca, mesmo sem eu pedir. De início eu acabava sendo meio grossa, pois nunca confiei em estranhos, e odiava o tanto que me empurravam para o visão. Mas depois, comecei a adorar essa senhora, e comecei a adorar o seu marido também. Ele vinha limpar as mesas, e sempre me trazia uma florzinha. Ele dizia que eu era diferente, que eu era especial. Diferente da esposa, que me shippava totalmente com o visão, quando ele podia, me aconselhava a não fazer nada precipitado. Fala coisas lindas, tal qual um poeta. Parecia que ele sentia que eu não amava o visão, mas quando aconteceu de nós beijarmos, ele nao disse nada. Apenas falou para eu lembrar do que ele tinha me dito.