Em meio às risadas, uma nova música tomou conta do ambiente. Não era uma que já tivesse tocado desde que chegamos, mas o DJ, do alto do palco, chamou todo mundo para a pista. E a música? Nada mais nada menos que "CRY - Griffin", uma das minhas favoritas, que já ouvi incontáveis vezes e que está no topo da minha playlist.
— Bora, Kevin!
Levi gritou, já ao lado de Kate, enquanto Karina se levantava animada.
— Ah... Não sei, galera. Eu não danço bem. — Hesitei.
— Não é sobre dançar, é só pular loucamente e fingir que o mundo não existe!
Levi insistiu, vindo até mim e agarrando minha mão. Karina fez o mesmo, me puxando sem dar chance de recusar.
— Vamos, Kevin!
Ela gritou, rindo. E eu fui levado até o centro da multidão. O pessoal ao redor dançava ao ritmo da música, e Karina, bem na minha frente, me encarava fixamente enquanto se movia. Me deixei levar, entrando na vibe, tentando seguir seus passos. As luzes piscavam, coloridas, criando uma atmosfera que me deixava levemente tonto, mas de um jeito que não me importava. Karina estava perto, dançando cada vez mais próxima de mim. Olhei de relance para Levi e vi que ele também dançava com Kate.
Quando voltei a atenção para Karina, senti seus lábios tocarem os meus. Sua mão subiu para o meu pescoço enquanto minhas mãos pressionavam sua cintura. O beijo, inicialmente suave, rapidamente se intensificou. Sua mão no meu cabelo, meus dedos firmes em sua cintura, puxando-a ainda mais para perto.
— Porra, Kevin, já? — Levi gritou, gargalhando ao lado de Kate.
— Só se vive uma vez, né? — Respondi, sorrindo, lembrando da frase que ele havia dito minutos antes.
— É isso, irmão! — Ele afirmou, antes de se virar para Kate e beijá-la.
Ela não hesitou. Na verdade, parecia que a qualquer momento os dois poderiam transar ali mesmo.
— Tive uma ideia. — Karina sussurrou no meu ouvido, seu olhar cheio de malícia.
— Qual ideia? — Perguntei, curioso.
Ela se afastou e foi até Kate, que ainda estava grudada em Levi, separando-os. Fui para o lado de Levi, sem entender bem o que elas estavam tramando. Karina e Kate trocaram sussurros e risadinhas, até que, sem aviso, começaram a se beijar. Não era um simples selinho. Era um beijo intenso, cheio de vontade, quase devorando uma à outra.
— Que porra é essa? — Falei, surpreso, olhando para Levi.
— Foda-se... Isso tá me deixando com um tesão do caralho. — Levi murmurou, visivelmente excitado.
Não pude evitar de reparar quando sua mão foi parar na bermuda, massageando seu próprio membro. E, sem perceber, comecei a sentir a mesma excitação.
— Aqui no hot tem alguns quartos. A gente pode ir pra lá... o que vocês acham? — Karina sugeriu, sorrindo para mim e Levi.
Nos entreolhamos, ambos claramente ponderando a ideia. Ele foi o primeiro a quebrar o silêncio.
— Bora?
Ele perguntou, e eu soube que não poderia perder aquela oportunidade.
—Demorou!
Concordei, tentando soar mais confiante do que realmente estava. Elas sorriram, satisfeitas. Saímos da multidão e fomos até o balcão onde os quartos eram reservados.
— Olá! — Kate disse ao recepcionista. — Gostaríamos de reservar dois quartos.
— Desculpa, gata, mas os quartos para casais estão lotados. — O homem respondeu, lançando um olhar avaliador para nós quatro.
— Sério? Nenhum disponível? — Kate insistiu.
O recepcionista analisou rapidamente algo no notebook e respondeu:
— Bom, tem um quarto, mas com duas camas. Não é para casal.
— Esse mesmo! — Levi respondeu antes que eu pudesse processar.
— Esse mesmo? — Sussurrei, confuso.
— É, cara! Eu numa cama com a Kate, e você na outra com a Karina. Eu só quero transar! — Ele riu. — Tudo bem pra você?
— Por mim, tranquilo. Só não quero acabar te vendo pelado. — Brinquei, arrancando mais risadas.
— Relaxa! Eu e você temos a mesma coisa no meio das pernas. Se eu ver ou não, não vai fazer diferença... A não ser que você queira. — Ele sussurrou no meu ouvido, provocando um arrepio inesperado que percorreu meu corpo. Mas ele logo soltou uma risada.
— Tô brincando, relaxa, só não vale olhar para a minha bunda — Ele piscou para mim.
— Então, vai ser esse mesmo? — O recepcionista insistiu.
— Fechado! — Levi confirmou, pegando a chave. Subimos para o segundo andar.
O quarto era surpreendentemente bem decorado, com luzes de led vermelhas que davam um clima sexy. As camas estavam uma ao lado da outra, com poucos centímetros de distância. Assim que Levi trancou a porta, Karina já me puxou, me beijando com fervor.
— Esses dois não perdem tempo. — Escutei Levi comentando com um riso.
— Nós também não vamos! — Kate respondeu, e pelo som de suspiros, já estavam se agarrando.
Karina tirou a roupa, ficando completamente nua. Seus peitos eram perfeitos, e as curvas de sua cintura... Meu Deus. Tirei minha camiseta, comecei a desabotoar a calça, mas Karina me impediu, assumindo o controle e abrindo o zíper. Minha cueca boxer preta marcava meu membro, e ela o apertou suavemente, começando a massageá-lo. Olhei de relance para Levi, que já estava sobre Kate, ambos completamente pelados. Voltei minha atenção para Karina no exato momento em que sua boca quente envolveu meu pênis.
— Porra... — Gemi. Ela alternava entre movimentos lentos e rápidos, sua língua percorrendo cada centímetro. Eu sentia uma fraqueza nas pernas. Aquilo era uma tortura deliciosa.
Posicionei-me sobre ela, beijando-a intensamente enquanto apertava seus peitos, arrancando gemidos abafados perto do meu ouvido. Levei minha boca ao seu pescoço, mordendo e chupando. Ela arranhava minhas costas e puxava meu cabelo com força.
— Me fode... — Ela gemeu, ofegante.
Peguei o preservativo no bolso da calça e o coloquei com facilidade. Ela abriu as pernas, me convidando para entrar. Comecei devagar, atento ao seu gemido que misturava dor e prazer.
— Continua? — Perguntei em um sussurro.
— Não para!
Ela agarrou minha cintura, me puxando mais fundo. Seus gemidos ficaram mais altos. Senti suas unhas cravarem em minhas costas, causando uma ardência por conta do suor que escorria. Olhei de relance para Levi, que me observava com um sorriso malicioso. Ambos estávamos ali, transando no mesmo quarto, sem nenhum pingo de vergonha. Kate envolvia Levi com as pernas, enquanto ele a metia sem parar. Voltei minha atenção para Karina, que me beijou novamente. Aquilo estava bom, bom demais. A sensação era intensa, e eu queria que durasse. Mas sendo minha primeira vez, a brincadeira durou por mais tempo do que imaginei.
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Se eu Ficar? Parte 1 - Degustação
RomanceLivro completo na Amazon Kindle Kevin nunca se encaixou, nem na própria casa, nem nas regras invisíveis que ditam o que é certo sentir. Aos 17 anos, ele carrega feridas que ninguém vê, sufocado por uma família que o controla e um passado que insiste...