32| me faça sua.

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Deimos e eu chegamos em casa, quando entramos, ele se retirou imediatamente para o seu quarto. Eu fiquei me questionando se devia perguntar sobre o nosso "namoro".

Como o mesmo estava sem silêncio, fiquei com receio de dizer algo, subi para o meu quarto também. Deitei-me na cama e fiquei pensando nisso, pensando em hoje na festa, o jeito que ele me tratou... Acabei pegando no sono sem perceber, acordo no meio da noite ao ouvir um barulho estranho.

Me levanto e caminho até o seu quarto.

Toc! Toc! Bato na porta e espero que ele me deixe entrar.

— Entre. — Sua voz estava séria, grossa.

Abro a porta e entro lentamente, olho o local mas não o vejo. Seu quarto está escuro e frio.

—Deimos? Ouvi um barulho e queria ver se estava tudo bem.— Digo um pouco baixo, e o silêncio predomina.

Olho em volta e o vejo no canto atrás da porta, está escuro, uma sombra preta enorme parada.

— Eu sei que é você. — A voz sai um pouco trêmula mas não mostro medo. — O que houve para ficar nessa forma?

Silêncio...

— Fala comigo. — Começo a me aproximar dele, mesmo estando com um pouco de medo.

— Estava resolvendo uma coisa. — sua voz soou pelo quarto.
— O que?

Pude ver a sombra que o rodeava diminuir, ele começou a se contorcer e sua forma normal voltava lentamente.

Agora em sua forma humana, o mesmo se aproximou de mim, ficando em minha frente, sentia seu corpo gelado e o vapor saia de sua pele.

— Você estava no inferno? — Pergunto.
— Somente você Dalila, para perguntar uma coisa dessa como se fosse algo normal. — Ele ri.

Ele leva sua mão até o meu rosto, acariciando, o mesmo começa a se aproximar e logo recuo.

— Você acha que é fácil assim? — Arqueio uma sobrancelha. — Não estávamos nos falando e você teve a cara de pau de falar que namoramos?

— É... Me desculpe por isso, não sei o que deu em mim. — diz com receio.

Solto um sorrisinho de canto e levo meus lábios até o seu, com sede. Quando percebo o que fiz me afasto brutalmente.

— Não posso... — Falo baixinho.

— Não? — ele levanta as sobrancelhas, sarcástico.

Suas mãos chegam em minha cintura, acariciando minhas curvas, ele me agarra com força me puxando para seu corpo, ficando assim colados um no outro.

Sinto minha respiração ficar pesada, um frio enorme surge em meu estômago, a sensação de querer mas ter medo. Deimos me beija de uma forma sedenta, como se precisasse de mim, como se estivesse dias no deserto e eu fosse sua água.

Meu peito sobe e desce, cesso o beijo apenas para pegar fôlego. Suas mãos passeiam por todo o meu corpo, enquanto ele me beija sinto sua língua circular e fazer uma dança completa dentro de minha boca. Ele aperta meus seios como se fossem suas bolinhas anti-stress.

— Por favor... — suplico.

Deimos me joga em sua cama e tira suas roupas, logo vem por cima de mim, me olhando nos olhos e sem dizer uma palavra eu consigo entendê-lo.

O mesmo começa a tirar a minha roupa lentamente, beijando cada parte que fica nua, até chegar na minha buceta.

Sua língua está gelada, a sensação é refrescante. Ele começa a fazer movimentos espetaculares e logo comeco a soltar leves gemidos. Meu corpo se assusta ao senti-lo chupar em um lugar que acredito ser meu clítoris, meu Deus, isso é tão bom.

Ele beija carinhosamente minhas coxas, aperta e acaricia, meu corpo se arrepia a cada toque dele.
Puxo Deimos para cima desesperadamente, quero senti-lo.

Ele passa lentamente seu pau na minha buceta, como se estivesse pincelando.

— Isso está me deixando louca. — digo manhosa.
— Calma amor, você vai me ter dentro de você.

Solto um grito quando ele entra em mim, mas agora é mais suportável. Deimos começa a se mover e meu corpo se contrair.

— Não vou colocar tudo. — Ele diz com a voz mais gostosa que já ouvi na minha vida.

Agarro seu pescoço e fecho minhas pernas em sua cintura, enquanto ele começa a se mover mais rápido, socando forte minha buceta.

Antes que eu pudesse aproveitar essa posição, Deimos troca rapidamente, me colocando de bruços na cama. Ele se aproxima do meu ouvido e sinto sua respiração quente em minha nuca.

— Eu quero te fazer minha Dalila, posso?
— Faça o que quiser comigo, Deimos. Me faça sua...

Amor diabólico by Cristini Onde histórias criam vida. Descubra agora