34| uma ida a igreja.

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Depois de acordar de uma noite longa com Deimos, sinto todo o meu corpo doer. Talvez para a minha primeira vez eu peguei um pouco pesado na foda.

Me estico na cama e vejo que Deimos não está levanto-me, estou usando uma de suas camisas enormes , branca com botões, é como um vestido em mim. Resolvi ir o procurar, ele está na cozinha preparando um belo café da manhã.

— Bom dia, meu demônio.— Me aproximo.

— Bom dia, Lila. Está radiante. — Ele sorri de canto.

— Bom, certamente essa camisa me cai muito bem.  — Digo sorrindo.

— Você é perfeita. — Deimos se aproxima me dando leve beijos na bochecha.

— Hoje eu terei que aparecer na igreja, Dalila. Está tudo bem para você? — Seu rosto agora está sério. — Eu não quero que você fique pensando nas possíveis atrocidades que eu cometo não só lá mas em todo lugar.

— Está tudo bem, as vezes eu me esqueço que além de um Demônio você é um padre... — digo cabisbaixa, sempre que me recordo desses pequenos detalhes sobre o homem que eu sou apaixonada, me sinto completamente errada.

Deimos deixa a casa, indo até a igreja. Já eu fico sozinha aqui, me sinto minúscula nesse lugar.

— Ahh que tédio...— Suspiro enquanto rolo no sofá da sala.

Olho para a mesa de centro e vejo a mala de Deimos, ele sempre leva ela para os lugares, deduzi que ele a esqueceu e decido ir levá-la.
Coloco um vestido confortável e meu chinelo, entro no carro que ele deixou para eu usar.
O caminho da casa de Deimos até a igreja é mais o menos uns 40 minutos, tá explicado o motivo dele não ir todos os dias mesmo sedento por almas.

Chego na igreja e entro o procurando, hoje está tendo missa mas não o vejo aqui com todos. Decido ir até os quartos da igreja, provavelmente ele estará em algum matando alguém.

— Eu espero que não. — Falo para mim mesma.
— Deimos? — O chamo.

Escuto um barulho estranho vindo de um corredor escuro.

— Ótimo pra que fazer uma igreja tão escura é grande? — Suspiro.

Caminho o corredor e logo o som das pessoas rezando na missa se abafa, o barulho estranho fica cada vez mais alto, é como se fosse alguém se agonizando.
Paro na frente da porta que está vindo o som, É UMA PESSOA! Não tenho dúvidas, parece estar com dor.

Abro a porta rapidamente e vejo Deimos, sentado em uma poltrona vermelha olhando um pobre homem morrer.

— Meu Deus. — Digo assustada.

Solto a mala no chão e corro até o homem, tentando ajudá-lo, ele está quente, muito quente, sai vapor do seu corpo enquanto ele se afoga com o próprio sangue.

— Dalila, saia daqui! — Deimos fica em pé e se aproxima de mim.

— Não, como você pode ver esse homem assim... Meu Deus... — Começo a chorar.

— Sinto muito. — Ele me pega no colo, me tirando daquela sala e tranca a porta.

Me debato em seus braços, tentando fazê-lo me soltar, ele me leva até outra sala e dali eu consigo ver o salão da igreja através das frestas, é como uma sala de confessionário.
Assim que ele me deixa no chão começo a bater nele.

— Você tá maluco como pode me deixar ver aquilo Deimos, eu te odeio, eu te odeio. — ele me agarra tentando me conter.

— Você que veio aqui amor e não é como se você não soubesse o que provavelmente eu faço. — Ele me abraça e choro em seu peito.

— Eu sei mas é muito bizarro tudo isso, eu não estou acostumada com o seu mundo, é tanta coisa... — Soluço.

— Eu sinto muito. — Ele deposita um beijo na minha testa.

Levanto o meu rosto e o encaro, por um momento eu esqueço de tudo, Deimos é tão lindo, chega ser bizarro, ele é um demônio é claro que ele iria ser lindo ao extremo.
Me aproximo do seu rosto, não resisto a tentação de apenas o olhá-lo, começamos a nos beijar ferozmente. Ele me pega no colo, agarrando minha cintura, apertando minha bunda, suas mão passeiam pelo meu corpo.

Deimos me senta na mesa que havia ali e sobe meu vestido, ele coloca minha calcinha de lado rapidamente e me chupa, sua boca gelada, posso senti-la na minha buceta.

Começo a soltar gemidos baixinhos, tentando me controlar, ele sabe usar a língua tão bem que não precisaria de mais nada. Sua língua passa entre meus lábios, ele enfia ela em mim, seus dedos... ele enfia dois dedos enquanto chupa meu clítoris, fazendo movimentos circulares.

Puxo Deimos para cima desesperada.
— Estou sedenta, quero ser fodida aqui mesmo. — digo ofegante.

Ele me posiciona em pé, na frente da parede que há frestas onde posso ver todas as pessoas da missa, por sorte aqui dentro está escuro e não dá para ver nada.

Sinto ele por trás, beijando meus ombros, apertando minha bunda.
— Acho bom a gente não ser pegos, Lila. — Ele sussurra no meu ouvido. — Ainda me odeia?

Balanço a cabeça em negação, não consigo dizer nada, estou rendida.

Sinto o pau dele entrar, antes que eu pudesse gritar tampo a minha boca, ele começa a meter lentamente mas dura pouco, Deimos agarra minha cintura com tanta força que sinto arder, ele se movimenta rápido socando com força.

— Está gostando minha puta, de ser fodida dentro da igreja? — Continua sussurrando em meu ouvido. — Olhe para as pessoas rezando enquanto você está aqui tomando rola nessa buceta.

Amor diabólico by Cristini Onde histórias criam vida. Descubra agora