Nalu Zalucci é a menina mais desejada da escola, todos se perdem em seus lindos olhos verdes e seu admirável corpo de uma mulher brasileira de respeito. Porém os babacas de sua escola não a deixam em paz, estão sempre importunando a garota, e em um...
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Ganhamos, graças a Deus ganhamos, se tivéssemos perdido esse jogo eu já estaria morto e teria me tacado de cima daquele camarote, não que eu quase me taquei, todo lance errado eu quase me tacava, mas aí don't jump tocava na minha cabeça, aí não jumpava.
Estávamos esperando a torcida sair para irmos encontrar com o pai da Nalu, o senhor Zalucci, eu estava estrememante ansioso porque ele iria levar a gente no vestiário, eu não sei se já falei, mas eu sou fascinado por futebol, futebol é alma, futebol é vida, apesar de eu não gostar de praticar esportes, só tô interessado em fuder com modelos e andar de jetski, ou melhor, estava, agora só estou interessado em uma coisa, ter minha garota.
— E aí? O que acharam do jogo? — Diego Zalucci perguntou para todos nós
— FOI INCRÍVEL! — Gustav disse tendo quase um ataque de alegria de tanta animação
— Foi bizarro de bom — Georg disse quase tendo uma overdose de empolgação — Mas o que vai acontecer com o jogador que quase quebrou a costela do outro?
— Levou uma advertência, ele tá fora do jogo — Zalucci pai respondeu, eu tava tão feliz que nem tava prestando atenção no que eles estavam falando
— Eu espero que a detenção dele não seja com a senhora Smith, o velha chata — Nalu resmungou rindo — Mas como o Tom não estava no jogo, acho que não vai ser com ela não
— Eu já falei mil vezes, todas as vezes foram sem querer — Me defendi da indireta da garota, Nalu sempre faz questão de jogar na minha cara que eu sempre faço ela se dar mal
Flashback on (2004) - Autora's POV
— Nalu, Nalu — Tom sussurrava chamando a garota tacando uma bolinha de papel nela — Me passa a questão 7
Ela não respondeu nada, apenas bufou revirando os olhos
— Qual é, por favor, não vai ajudar seu amigo querido? — dessa vez Tom estava chutando a cadeira da garota
— Você não é meu amigo — ela respondeu sem virar para trás, ainda focada na atividade
— Por favor Nalu, eu nunca te pedi nada — Tom continuava perturbando a garota
— Não enche, pede pra outra pessoa — Nalu disse ainda sem virar pra trás e ajeitou seu cabelo atrás da orelha
Tom olhou ao redor, pelo visto todo mundo já estava terminado as atividades, menos ele, que passou a aula toda jogando em seu game boy, o que fez com que a professora chamasse sua atenção e fizesse com que ele só sairia da sala com a atividade completa
— Caralho Nalu, só me passa a resposta, não é nada demais — ele agora estava balançando a garota em sua frente
— Não é nada demais fazer o seu, anda logo, faz essa merda — dessa vez ela se virou para ele
