Nalu Zalucci é a menina mais desejada da escola, todos se perdem em seus lindos olhos verdes e seu admirável corpo de uma mulher brasileira de respeito. Porém os babacas de sua escola não a deixam em paz, estão sempre importunando a garota, e em um...
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PORRA, fiquei todo duro, tive que usar todas as minhas técnicas para tentar descabelar o palhaço. Usei as mãos, pensei em coisas gays, na minha vó transando, mas demorou MUITO, meu amiguinho não colaborou comigo hoje.
— Porra Tom, deu de Nalu hoje, demorou pra caralho — Ian reclamou comigo assim que eu cheguei no hall do hotel
— Ele precisava hidratar o cabelo dele — Nalu debochou com os braços cruzados me olhando de cima a baixo, ela tinha um sorriso travesso nos lábios, o sorriso que acaba comigo
— Só se for o cabelo do cu né — Georg brincou e todos riram — Mas a madame agora está pronta né?
— Georg, Georg — falei balançando a cabeça negativamente e dei dois tapinhas nos ombros do de cabelos longos — você é o último que pode me zoar por me atrasar aqui
— Verdade, você sempre chega atrasado Georg — Gustav falou e reparei em sua mão enlaçada com a de Lana — Vamos?
Todos seguiram para dentro da van onde nosso accessor estava, o mapeamento foi diferente, me sentei entre o Bill e o Ian, Vini entre Nalu e Georg e Gustav com Lana, essa van era disposta em três fileiras de três lugares e mais três bancos na parte do motorista.
— O Tom roubou pão na casa do João — Georg começou a cantar e bater palmas do nada
— Eu não vou fazer isso — respondi ao mais velho balançando a cabeça negativamente
— Para de ser broxa — Gustav disse dando um tapa no encosto do banco dele
— Se tem uma coisa que eu não sou, é broxa — me defendi, nisso eu me garanto
— Até porque você é o bonzão mesmo né — Nalu disse irônica revirando os olhos, mas eu percebi que ela queria rir
— Sou mesmo, quer testar? — perguntei malicioso
— Quero — a garota respondeu direta, sem ligar para seus irmãos na van, com apenas uma palavra, ela me desmontou por inteiro
— Quando quiser é só me ligar — me ajeitei no banco brincando com o meu piercing, eu sei que esse é o ponto fraco dela
— Você tá querendo ficar sem telefone então, né Tom? — Ian me olhou com uma feição raivosa e com os braços cruzados — Não tô entendendo vocês dois cheio de gracinha um pro outro
— Ué Ian? Você não sabe que essa palhaçada deixou de ser de mentira há muito tempo? — Vini perguntou irônico, mas senti o gosto de indireta e ciúmes em seu tom de voz
Foi o Zalucci mais velho se pronunciar que a mais nova agrediu ele discretamente, pisando no pé dele e socando seu braço direto, o que fez o menino alisar o local e reclamar silenciosamente. Fiquei feliz, geralmente quem ela agride sou eu
— Não, claro que não, eu já te falei Vini, você está delirando, eles só tão brincando — Ian riu convencido, mas todos estávamos calados — Já podem parar de fingir já, vocês se odeiam
