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Acordei BUFANDO de tanta raiva

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Acordei BUFANDO de tanta raiva. Apenas no dia seguinte, assim que eu despertei, eu processei tudo o que aconteceu e de como eu tenho um idiota, nojento, paspalho, ridículo, babaca, exdrúxulo como irmão gêmeo.

Não que eu odeie o Ian, mas odeio a atitude que ele teve. Violência nunca resolve nada. Então obviamente a primeira coisa que fiz foi ir atrás dele para tentar resolver as coisas, afinal, era o que eu estava indo fazer antes dele agir como um descontrolado.

Bati várias vezes na porta, mas ninguém atendeu. Resolvi então passar no meu quarto. Também bati várias vezes pra garantir de que minha irmã e Gustav pudessem estar decentes e eu não ver nada que eu não queira. Não demorou muito e Lana me atendeu, de banho tomado e bastante arrumada, estranhei a roupa dela.

— Que roupa essa? — perguntei analisando a mais velha de cima a baixo

— Boa tarde pra você também — Lana sorriu irônica — Isso é jeito de andar pelo hotel?

Foi a vez então de eu analisar eu mesma. Eu me mataria se alguém me visse com essa roupa e esse cabelo, eu estou apenas com uma camiseta gigante do Tom que vai até o meu joelho e uma cueca do mesmo por baixo. Deprimente. Mas devido às circunstâncias, estou pouco me fudendo.

— E aí Naluzinha — Gustav me comprimento enquanto eu entrava no quarto, ele estava ainda na cama, sem camisa, apenas coberto com o cobertor branco do hotel

— Oi Gu— sorri para o garoto, mas logo fiquei confusa com o "boa tarde" de Lana, nem me preocupei em olhar no relógio, apenas sai do quarto com raiva, deixando Tom dormindo na cama — Que horas são?

— 16:12 — minha irmã me respondeu, me deixando em completo choque — Sabe o que isso quer dizer?

— Que eu perdi o café da manhã do hotel? — choraminguei enquanto jogava meu cabelo para o lado, na intenção de melhorar a minha aparência — Bom, vou ter que enfrentar Ian de barriga vazia então

Na hora minha irmã enviou um olhar suspeito para Gustav dentro do quarto, fazendo com que o menino desse um sorriso amarelo.

— Bom, também quer dizer isso — agora foi a vez de Lana dar um sorriso sem graça — Digamos que não vai dar para você enfrentar o Ian hoje

— Como assim, Lana? — franzi o cenho

— Então... Meio que ele não está próximo — Lana enrolou

— Lana Feliciano Zalucci — chamei minha irmã pelo seu nome completo, para deixar mais evidente a raiva que eu estava sentindo — Do que você está falando?

— Ian voltou para Alemanha — ela soltou de uma vez e eu pude sentir minhas veias quase explodindo de tantos sentimentos — Junto com Vini

— O Ian fez o que? — perguntei incrédula, com o tom de voz elevado, eu iria estourar de raiva a qualquer momento

My Brother's Best Friend | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora