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Chegamos na balada e eu logo o avistei, Jeremiah, o filho do dono da única loja de surf do bairro, o que é engraçado, aqui não tem praias, então a galera surfa em rios

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Chegamos na balada e eu logo o avistei, Jeremiah, o filho do dono da única loja de surf do bairro, o que é engraçado, aqui não tem praias, então a galera surfa em rios. Eu o vi pela primeira vez na pista de skate que meu irmão frequenta, não fui boba e logo lancei meu charme, ele retribuiu, nós nos olhamos e demos sorrisos tímidos um para o outro e desde esse dia nós sempre flertamos um com o outro, mas nunca passa de olhares e elogios. Vini disse que ele não passa de um rostinho bonito, mas ele sempre foi um fofo comigo e eu acho que a diferença de idades não seja um problema, mesmo que ele já seja maior de idade.

— Tenho um trabalho a fazer — falei no ouvido de Bill e fui para a pista de dança, onde Jeremiah estava e comecei a dançar como se não ouve-se amanhã

Eu balança meus quadris e ia até o chão, me remexendo e dando tudo de mim, demonstrando que eu sou uma latina de respeito. Eu amo dançar, quando eu danço eu me destaco, e é claro que isso chamaria a atenção de Jeremiah, não só dele, mas de todos os garotos que estavam naquele lugar, mas eu já estou acostumada com isso.

Jeremiah veio em minha direção, estava tocando Hips Don't Lie, a música de
Shakira, nunca agradeci tanto mentalmente ao Dj da festa, essa música era perfeita pra mostrar meus passos irresistíveis para o garoto cacheado. Ele chegou por trás de mim, agarrou minha cintura e colou nossos corpos, naquela hora eu me senti voando, entramos em sincronia, eu rebolava e ele se mexia junto comigo, dançávamos juntos e quase não dava pra ver onde meu corpo acabava e o dele começava, estávamos muito grudados.

Sentimos a vibe da música, continuávamos nos remexendo, até que ele virou e me beijou. Foi um beijo calmo, sincronizado com a música que estava tocando, My Boo, de
Usher, não poderia ter música mais perfeita, estava combinando com a vibe do momento, ele pediu passagem com a língua e eu autorizei, suas mãos deslizaram por todo o meu corpo e davam pequenos apertões na minha cintura e na minha bunda, as minhas mãos estavam passeando pelo seu peitoral e pelos seus cabelos, apenas aproveitamos e só desgrudamos nossos lábios para retomar o fôlego.

— Vou ali pegar a chave do carro com os caras — Jere disse e piscou pra mim

Parecia que eu estava vivendo um sonho, meu objetivo da noite tinha sido cumprido, eu queria pular de felicidade, mas começou a tocar Say It Right da Nelly Furtado, eu amo essa música e eu amo dançar, então eu precisei parar de pensar no beijo que eu acabei de dar em um príncipe e comecei a balançar meus quadris novamente, deslizando  minhas mãos por toda minha extensão e curtindo o som, quando senti duas mãos em minha cintura, eu precisava daquilo de novo, então eu me virei com os olhos fechados, sentindo a música e tocando na nuca dele, então eu o puxei para outro beijo, só que dessa vez tava diferente, tinham duas bolinhas geladas em sua boca e parecia que estava muito melhor do que antes, o beijo dessa vez estava mais quente e me fez arfar, ele estava com mais pegada dessa vez, estava sendo o melhor beijo da minha vida, mas aí eu me separei para pegar ar e abri meus olhos...

My Brother's Best Friend | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora