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Me separei rapidamente de Nalu, como seeu tivesse comentando um crime e sendo flagrado por um policial

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Me separei rapidamente de Nalu, como se
eu tivesse comentando um crime e sendo flagrado por um policial. Mas por que dessa sensação? Eu não estava fazendo nada de errado.

Ian ficou um bom tempo raciocinando o que estava acontecendo (claro, nem nessas horas a lerdeza dele não falha), mas quando ele percebeu, não excitou em correr em minha direção com os punhos fechados.

Ian acertou o meu olho. Acertou em cheio o meu olho.

— Caralho cara, tá maluco? — tentei manter a calma e me recuar, mas a raiva do Ian ainda era presente e conforme eu ia me afastando, ele se aproximava e me empurrava

Eu tive que reagir, então o empurrei de volta. Isso deixou ele uma fera, que proferiu outro soco em mim, fazendo meu nariz sangrar.

Nalu chorava desesperada, assim como eu, ela nunca tinha visto o Ian nesse estado. Nem parecia ele, parecia que ele estava possuindo. Então a garota saiu correndo pelo corredor chorando, deixando nós dois lá.

— SEU FILHO DA PUTA — Ian gritava fora de si — JUSTO A MINHA IRMÃ?

Ele não estava em um estado para que eu batesse boca com ele, então eu apenas me calei, tentando desviar quando ele tentava me acertar.

— NÃO ERA VOCÊ QUE ERA O MEU IRMÃO? — ele não parava de gritar — VAI SE FUDER SEU ARROMBADO, IRMÃO NÃO FAZ ISSO PELAS COSTAS DO OUTRO, VAI TOMAR NO SEU CU

Eu não estava atacando o Zalucci, apenas me esquivando de seus golpes. Eu me recuso a lutar com o meu melhor amigo, eu sei que ele não está agindo conscientemente e sim por impulso.

Depois de muitos socos, empurrões e xingamentos, o hotel inteiro estava ouvindo por trás das portas. As pessoas tentavam disfarçar, mas deixaram as portas semi-abertas para ouvirem melhor.

Ian não se cansava, pelo visto, naquele momento, o objetivo de vida dele era acabar comigo. Ele estava contradizendo a própria promessa, de que acabaria com quem tentasse me machucar, ele que estava me machucando. Apesar de a adrenalina não me fazer sentir tanta dor, mesmo quando ele me empurrou tão forte que eu tenho certeza que por pouco não quebrei minha coluna com a queda no chão.

— VOCÊ TÁ FICANDO MALUCO PORRA? — Nalu puxou Ian pelas tranças, fazendo com que ele me soltasse, a expressão de seu rosto passou de chorosa para raivosa, ela tinha sangue em seus olhos, deixando o verde ainda mais evidente com o vermelho rodeando sua íris.

Ela tinha voltado, mas dessa vez não estava sozinha, ela chamou todo mundo para separar a briga.

Georg e Vini puxaram Ian para trás e Bill e Gustav me ajudaram a levantar. Meus lábios e meu nariz foram os maiores responsáveis por deixar meu rosto escorrendo sangue. Eu levantei com dificuldade, meu corpo todo doía, teria doido menos se eu tivesse reagido, mas resolvi não prolongar a briga, deixei que Ian descontasse toda a raiva que ele sentia. Talvez isso o deixaria melhor.

My Brother's Best Friend | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora