controle.

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parente próximo do vício,
esposo da obsessão,
vítima da própria sabotagem
porém, quem o controla não faz questão.

feiticeiro dos mal feitos,
inimigo dos malfeitores,
querido por todos
aqueles que camuflam suas dores.

justiça árdua e diária,
pontos sem nó e ilusão precária,
maldito casamento em que fez de mim
seu filho em uma vida ordinária.

jovem e inconsequente,
maldito e bem visto por todos,
como a água mais pura do mar
aqui estou implorando por ele de novo.

certeza e razão se contemplam,
na mais inútil compreensão eterna,
que me dê só mais um pouco
como a droga que me hiberna.

exaustão dos dias de abstinência,
crueldade do próprio ser,
em que haja qualquer forma
de sem ele um dia morrer.

cá estou ajoelhado novamente,
por você que me cala e só mente,
pelejando pelo simples momento
em que o sinta em mim ardentemente.

"controlo não só o seu corpo,
como implora pela minha liberdade,
transformo qualquer tolo inútil
na mais perfeita beldade."

é o que ouço quando ele se vai,
é o que fomento quando se vem,
aquele que me controla sou eu
implorando pelo controle de alguém.

de mim, para ti.Onde histórias criam vida. Descubra agora