EP 11

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Autora.

 O crepúsculo do fim da tarde já chegará naquele dia, Artémis se encontrava atrás do balcão da cafeteria e através de uma das vitrines observava o fim da tarde chegar de maneira silenciosa e calma, lá fora a temperatura já  estava ficando baixa, pois estava no fim do verão e faltava poucos dias para a entrada do Outono, isso que dizer que já estavamos quase entrando em setembro, o outono e o inverno era as estações preferidas de Artémis a mesma encontrava disposição até na ultima luz do dia, ela fazia as horas do dia parecerem que tinham trinta horas não vinte e quatro. 

Naquela manhã antes de sair de sua casa Artémis viu sua mãe na cozinha e antes de sair a avisou que estaria indo para seu trabalho e que provavelmente voltaria tarde, sua mãe ofereceu para levar o almoço para a mesma já que não sabia que a mesma trabalhava e não tinha feito nada além de café e torradas com bacon, a menina negou o almoço de sua mãe juntamente de ficar mais alguns minutos para tomarem café juntas, Artémis saiu apressada de casa e foi para seu serviço o qual ela chegou uma hora mais cedo do horário em que iria começar seu turno, a mesma ficou sentada em uma das banquetas do balcão e ficou jogando conversa fora com Monique e Nathanael que eram seus colegas de trabalho  enquanto tomava seu café com leite e com bolinhos de creme de avelã e esperava seu turno começar.

Em algum momento em que preparava cafés e lavava as xicaras se passou na mente da mesma que poderia aceitar ter uma vida tranquila a qual saia de sua casa e iria trabalhar o dia todo naquela cafeteria, ela até poderia dizer que sua mente se encontrava em paz enquanto estava lá dentro trabalhando, só que a mesma se repreendeu com seus pensamentos de aceitar aquela vida a mesma sabia que precisava de adrenalina em sua vida Artémis queria ser alguém que seria lembrada, alguém que seus professores, colegas e vizinhos se lembrariam e diriam com deveras orgulho na voz que já conviveram com aquela mulher. E por esse pensamento e desejo de ser alguém importante e inesquecível na vida das pessoas, a mesma entendia que precisava e ansiava ser mais que uma balconista de cafeteria, mesmo que não tenha nada errado em ser uma balconista, ela sabia que não era para ela, sentia que chegaria uma hora que sua garotinha interior iria surtar e lhe implorar para sair daquela vidinha pacata.

 Voltando para sua casa a mesma observava as ruas de Chicago, as mesma movimentas pelo horário de pico e também pelo fato de que quase nunca aquela cidade parava, hoje fazia exatos seis dias em que foi para a delegacia e três dias em que sua mãe voltará e tiveram aquela disculssão, Flavia fingia que nada aconteceu, fazia cafés da manhã e o jantar e fazia questão que Artémis jantasse com ela todas as noites contava como foi seu dia e como estava entediada de ficar só dentro de casa só que sabia que merecia esse intervalo que estava tendo do hospital. Quando Artémis terminava seu jantar a mesma iria para seu quarto estudava um pouco e não demorava muito sua mãe batia em sua porta para desejar-lhe boa noite e lhe entregar os remédios que Artémis tomava desde quando tinha oito anos, isso estava se tornado rotina. 

Artémis já estava acostumada com as mudanças constantes do humor de sua mãe por esse motivo a mesma também se fazia de esquecida sobre a discussão recente, a mesma não desistirá ainda de sair daquela casa, mesmo que agora Jacob estivesse no México e não tinha previsão de volta ela iria embora de lá, aproveitaria a oportunidade de não ter aquele cara em sua vida e por esse motivo iria ser fácil sair de lá.

Agora já jantada e de banho tomado Artémis estava em frente a sua mesa de estudos que ficava em frente a janela de seu quarto a mesma dava acesso a rua da principal de seu bairro, a luz de seu quarto estava baixa e um som quase inaudível tocava deixando o seu quarto com uma vibe tão confortável enquanto a adolescente fazia suas anotações sobre a nova matéria que estava aprendendo, mesmo suspensa o diretor lhe mandava lições que a mesma deveria realizar e entregar quando voltasse para escola. Duas batidas na porta são ouvidas, ela pede para que sua mãe entre a mulher mais velha lhe deseja boa noite e lhe entrega os comprimidos.

Artémis: "Até quando precisarei tomar esses comprimidos?"- a garota questiona, enquanto toma os comprimidos logo seguidos de um grande gole de água.

Flavia: ''É necessario você tomar essas vitaminas querida, sua saúde era meio fraca quando você era menos não se lembra?''.- A menina acena em concordância com a mais velha e entrega seu copo, logo volta a se virar para suas anotações novamente.- " Boa noite filha."

Naquela noite Artémis não estava conseguindo dormir, a garota sentia que todo cansaço que estava tinha ido embora no momento em que decidiu ir se deitar, de tanto rolar pela cama ela decide se levantar e resolve sair para dar uma volta de carro para ver se seu cansaço voltava.

Artémis.

Antes de sair do meu quarto pego um roupão quentinho e visto, desço as escadas e vou em direção a porta da frente, logo a fecho e vou para o meu carro, a rua está vazia observo e céu e o mesmo está com algumas estrelas aparentes, adentro em meu carro e dou partida para algum lugar, ligo meu rádio e coloco em uma estação e radio aleatória e a mesma esta tocando I show you- Justin Bieber, sigo para o centro da cidade cantando a música e batendo meus dedos no volante conforme as batidas da musica soavam pelos auto falante, não demora muito e já estou no centro de Chicago decido por fim ir em algum lugar  e pegar um lanche para comer e assim o faço, depois que pego meu lanche o como no estacionamento do estabelecimento mesmo, e depois que acabo fico mais um bom tempo lá parada ouvindo música até que decido voltar para a casa, pelo relógio do meu carro já passava das três da manhã quando virei a esquina de casa, assim que sigo para minha casa vejo que a cerca de 6 casas do meu carro e também a frente a minha casa tem algo esticado no meio da rua deserta, não consigo identificar de imediato pela falta de iluminação da rua.

Paro meu carro enfrente da garagem da minha casa, olho em volta da rua e tenho total certeza de que não tem ninguém vendo, decido ir ver o que era, assim que vou chegando perto vejo que se trata de um corpo de um cara, o mesmo estava tremendamente dilacerado, sangue escorria pela sua garganta onde contém um corte que pega de um lado do pescoço e vai até o outro lado,  observo mais o homem em minha frente e vejo que o mesmo não está respirando, e pela coloração de sua pele o mesmo já está morto a um bom tempo e como só a um pouco de sangue que formou uma pequena poça ao lado de sua cabeça quer dizer que o mesmo não morreu aqui, observo mais um pouco o corpo e logo decido voltar para minha casa, volto de maneira apressada e colocando o capuz do meu roupão, antes de entra decido observar novamente a rua e logo a duas casas da minha vejo o mesmo cara que sorriu para mim a quatro dias atrás, diferente daquele dia o mesmo não está sorrindo, está tremendamente sério e me observando com um olhar indecifrável e o mesmo levanta um de seus dedos e os leva até seus lábios e faz sinal de silêncio para mim o qual eu concordo com a cabeça e logo adentro em minha casa e antes de fechar totalmente a porta tenho quase certeza que o mesmo esta sorrindo para mim.

 Subo de maneira apressada até meu quarto, pego meu celular e digito o número da policia.

Artémis: "Boa noite quero registrar um homicídio na zona sul de Chicago, rua Martinellis com Juyc, mas quero registrar de maneira anônima por favor." - Falo controlando o nó que estava em minha garganta.- " Passe esse caso para a equipe de inteligência do distrito 21, tem a ver com um dos casos dos mesmos." - Não dou tempo para que a atendente me faça nenhuma pergunta logo desligo a chamada e também desligo meu telefone.

RB.

1442 palavras.

Chicago P.DOnde histórias criam vida. Descubra agora