Artémis.
Desperto com um barulho de telefone tocando no andar de baixo, o toque está baixo e longe mais ainda consigo identificar de que cômodo está vindo, sinto meu corpo pesado e dolorido, minha cabeça dói como nunca doeu, rolo pela cama e finalmente tomo coragem de abrir os olhos, vejo que está no final da tarde pois logo sinto os ultimos raios solares do dia em minha pele que rapidamente se aquece, tenho em mente que dormi mais do que pretendia, olho para minha cabeceira e vejo que são 19:00 horas dois dias após eu estar na delegacia, apaguei por dois dia e meio o que não é de tamanha estranheza para mim já que tomei dois comprimidos por impulso.
Me levanto sentindo meu corpo todo latejar e logo vários estalos soam pelo quarto, abro minha porta e começo a descer as escadas em uma tremenda lentidão, vou de encontro ao telefone fixo da sala e logo que eu chego perto dele uma mensagem de voz é deixada.
--- Olá, aqui quem está falando é o detetive Dawson da inteligência do distrito 21, estou ligando para saber se a senhorita Artémis vai poder comparecer no distrito para a conclusão da denúncia efetuada pela mesma, este é o meu segundo recado, estou liga a quase três dias, no primeiro foi para um número totalmente aleatório que se foi deixado, ai conseguimos contato com o colégio e pegamos o número de o telefone da casa da jovem, por favor seja lá quem esteja ouvindo esse recado, ligue de volta para esse número pois preciso confirmar se está tudo certo, obrigado tenha uma ótima noite e entrem em contato, Dawson.-
Olho em volta sem saber o que devo fazer, não posso mais ir em delegacia nenhuma se não Jacob me mata se descobrir, também não posso deixar que ninguém me veja nesse estado só que preciso ir para a escola, não posso perder minha vaga, por hoje preciso organizar minha mente e organizar essa casa o cheiro de álcool está me dando náusea.
Me viro para ir para a cozinha para ver se tem algo para comer, abro os armários e não encontro nada como também a geladeira está vazia, resolvo ir escovar meus dentes e lavar meu rosto para ir no mercadinho da esquina de cima do meu bairro para comprar algumas coisas com meu dinheiro reserva que está literalmente na reserva, preciso arrumar um emprego logo aliás. Termino de me aprontar visto um casaco de gorro e pego minha chave do carro, saio pela porta da garagem e vou até o carro olhando em volta e vendo que o sol já partirá e o céu se encontra tão negro e belo, olho para a rua vendo algumas crianças ainda sentadas nas calçadas jogando algum jogo que não consigo identificar de imediato o que seja, algumas de suas mães estão sentadas em alguns banquinhos jogando conversa fora e observando a rua com deveras precisão para saber qual o momento certo em que devem entra para suas casas, saio com meu carro passando em frete as crianças e sigo para o mercadinho, em um bairro como o meu todos devem viver em alerta um determinado carro ou um determinado adolescente passeando com sua bicicleta já se é motivo para correr para nossas casa e ficar lá até o próximo dia e de preferência com as cortinas fechas e a televisão ligada no último, nunca se deve ver ou ouvir algo que se acontece na rua, os que veem algo se mentem calados tanto por medo de não poderem ver o por do sol amanhã quanto por medo de que podem ser testemunhas, eu já vi coisa de mais e garanto que medo de algo eu não tenho só não quero me meter de mais a onde já fui chamada só para não ser chamada novamente e ter que inventar uma outra mentira.
Chego em frente do mercadinho estaciono um pouco a frente dele, adentro no estabelecimento acenado levemente para o senhor Mohamed, o qual me devolveu o aceno, pego uma cestinha e vou colocando as coisas que preciso, o mercado é o mais grande deste bairro o que o torna mais movimentado só que hoje ele está vazio o que é raro em meu ver, termino de pegar o que eu preciso pago e levo minha compra para a parte de trás do meu carro com ajuda do senhor, me despeço do mesmo e sigo para minha casa, logo que eu estaciono dentro da garagem vejo que as crianças nem as mães estão mais na calçada, olho para o lado e vejo um grupo reunido logo quase no meio da rua vejo ambos rindo e a fumaça subindo envolta dos mesmos, enquando ambos converssam um deles chega a desviar o olhar e encontra o meu, o mesmo sorri de lado e acena para mim fazendo o restante das pessoas prestarem atenção em mim, vejo o mais cabeludo do grupo largar o cigarro e vir em minha direção só que o mesmo é barrado pelo cara que me flagrou, o mesmo fala alguma coisa para ele que não consigo ouvir o que seja tanto pela distância que estamos quando por parecer ser dito em sussurro, e o que seja que foi dito o cara não gostou pois, cuspiu no chão e me fritou com um olhar vazio.
Dois Dias Depois.
Autora.Artémis se encontrava entretida em se maquiar, a mesma iria até sua escola hoje, ela precisa voltar para a mesma antes que o diretor resolvesse de vez tirar sua vaga, a mesma ja estava vestida adequadamente seu cabelo se encontrava solto ele estava definido com seus lindos emaranhados de cachos cheios, a mesma nunca foi boa com maquiagem só que ela precisou fazer o que sabe para cobrir suas marcas, a única coisa que não conseguiria cobrir era o corte com pontos e agora com um curativo e o seu corte na boca, seu corpo ainda estava dolorido só que a mesma sabia esconder muito bem sua dor, a mesma pretendia ir para a escola procurar um emprego e ir a delegacia para resolver o que ela tem pendente e voltar para a casa antes das dez da noite pois naquele dia sua mãe avisou que estava retornando para a casa e que queria um jantar em família, Artémis rio quando a mesma falou sobre família mas decidio que esperaria que sua mãe chegasse e visse o que essa família esta fazendo com sua própria filha, a menina ainda tinha esperança que sua mãe se preocupasse e que finalmente tomasse devida providência, ela precisava que sua mãe fissece algo pois ela não saberia até quando ela iria suportar tudo aquilo que estáva passando a mesma sabia que aquilo precisavava parar so não sabia o que deveria fazer, só que Artémis naquela manhã quando despertou jurou para sí mesmo que se sua mãe não tomar uma decição seja ela qual for ela mesma ira tomar e não vai se importar com quem ela irá machucar.
Naquela manhã ainda, Artémis saio de casa e seque para a escola ouvindo música em seu carro, a mesma nem se importou quando seu acesso foi negado na escola, a menina só ficou brava pelo seu diretor não ter te avisado que estava suspensa, a mesma nem se atreveu a esperar seu diretor terminar de falar ela so agradesceu entro em seu caarro e seguio seu caminho, foi a sua padaria preferida pediu um café e ficou sentada na janela vendo as pessoas passar, e logo quando a mesma se levanta para ir embora ela vê que lá precisam de uma ajudante balconista, ela converssa com o gerente o qual resolve dar a vaga para a garota só que pelo período de duas semanas para ver se ela é mesmo qualificada para tal função e pede para a garota começar naquele momento, o qual ela não recusou pois precisava mesmo ocupar sua mente e do dinheiro que lhe foi prometido para cada quatro dias trabalho ela iria receber o valor de quatrocentos e trinta e cinco dólares, a mesma limpo o balcão, fez café, servio os clientes, lavou as louças que precisavam ser lavadas, e inda varreu o chao do estabelecimento, quando a mesma parou para olhar vitrine em sua frente percebeu que já tinha anoitecido e que já passara do horário para ir para sua casa, a mesma anotou seu horário se despedio de seus colegas de trabanho e partira para sua casa, sua dia tinha sido longo tão longo que ela teve tempo de organizar o que precisava ser organizado em sua mente.
A mesma estava feliz, e até mais leve se atreveu até em cantar as musica as que estavam tocando em seu toca fitas de seu carro, estacionou em sua casa e pegou seu telefone e viu que eram oito e cinquenta, viu que tinha diversas notificações de sua amiga, tais notificações ela fez uma nota mental de que responderia no dia seguinte quando fosse seu horario de almoço no trabalho.
Ela entrou em sua casa e logo sentiu o aroma de comida, a mesma avistou sua mãe de costas na cozinha se mechendo no toque da musica que estava tocando, não importa quantos anos passassem ela ainda iria se lembrar daqueles cabelos encaracolados da cor de mel que desciam feitos cascalha pela costa da mulher em sua frete, a mesma percebe que estava sendo observada e vira vendo que sua filha chegou logo olha para o relógio que sempre estava em seu pulso.
Flávia: A onde estava a essa horas? Não combinamos que estaria em casa quando eu chegasse querida?- Artémis rola seus olhos e segue seu caminho para o quarto, fazendo sua mãe suspirar e dizer alto que a menina se tornara mais rebelde e sem educação do que ela lembrava.
R.B
1642 palavras.

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Chicago P.D
ActionÁrtemis Brooklin, uma adolescente de 16 anos que acaba de se meter em uma confusão na escola de riquinhos a onde ela estuda, consequentemente ela acaba indo parar na delegacia do distrito 21° de Chicago. Ela acaba sendo bem útil para uma das investi...