EP 12

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Detetive Dawson.

Viro novamente em minha cama, ouço Laura suspirar provavelmente, ela está despertando ou não conseguiu dormir de novo por minha causa, não consigo pregar meus olhos a mais ou menos seis dias, desde que aquela garota saiu da delegacia com seu padrasto e não retornou a delegacia como precisava, não encontramos ela, é quase como se ela nunca tivesse existido, se não fosse pelo seu registro escolar que Halsted foi atrás a alguns dias, eu suspeitaria que ela passou a documentação errada para nós. Resolvo me levanta, pois sei que não vou conseguir dormir mais se eu ficar na cama minha mulher irá despertar e acabara ficando chateada comigo novamente por não compartilhar com ela o motivo de eu estar sem sono mais uma noite, a mesma já não anda muito feliz com meu trabalho desde quando sequestraram nosso filho Diego. Me visto, e olho em direção ao celular que começou a tocar, logo vejo o nome de Voight brilhando na tela.

Antônio: '' Sargento, aconteceu alguma coisa?''- lhe perguntei saindo do quarto enquanto observo Laura se revirar na cama.

Voight: ''Sei que ainda está bem cedo Antônio, mais acabamos de receber uma ocorrência de um homicídio, quem denunciou pediu para a atendente nos avisar que aquele homicídio é de nosso interesse.'' - Logo no fundo da ligação ouço um barulho de carro ligando. '' Vou buscar a Lindsay, e ligar para o restante da equipe, vá assim que puder para o endereço da rua Martinellis com Juyc, no lado sul, já pedi para isolarem a área e para não deixarem ninguém além de nos e a perícia ter acesso a área. A Burgess e o Atwater já devem estar lá, falei para a Platt mandar eles para o local e segurarem as pontas, e nada de deixar o caso vazar se for da tal gangue que estamos procurando.''

Antônio: '' Sim senhor, já estou a caminho.''- Confirmo, já retornando para o quarto para pegar uma jaqueta, minhas chaves e minha arma juntamente com minha identificação.

Deixo um beijo em Laura e em meus filhos e logo saiu de casa seguindo para o local, e torcendo para ser mais uma pista para o nosso caso.

Autora

No relógio do quarto de Artémis marcava 06:25 da manhã, foi nesse exato momento que a mesma viu o primeiro carro da polícia chegar e duas pessoas descerem era dois homens ambos falaram algo no rádio e ficaram do lodo do automóvel que estava com as luzes ligadas fazendo assim a rua ficar mais iluminada, logo não tardou muito outros policiais também chegaram, a menina que até então estava observando de maneira cuidadosa pelas suas cortinas azuis estranhou o fato de ninguém se aproximar do corpo, observou quando mais carro de policia parar, ela viu duas pessoas desserem era uma mulher que a mesma reconheceu ser a que estava na delegacia que fora a alguns dias atrás, e um homem alto negro que constatou que era um dos caras que estava também aquele dia na delegacia, a diferença é que o mesmo não estava de uniforme de policial no dia em que o viu.

A dupla de policiais que chegaram agora, logo começam a dar ordens para seus outros colegas, só os dois se aproximaram do corpo. Os policiais isolaram a área, e faziam a segurança do local, o qual tinha um certo número significativo de pessoas curiosas em volta, o novo dia começara a amanhecer e as pessoas começaram a sair de casa para trabalhar, viu uns policiais pegarem depoimentos de algumas pessoas, outros procurando alguma coisa pelo bairro, a mesma notou quando quando Dawson, o detetive que a levou para delegacia , chegou e se aproximou dos dois policias responsáveis e ambos ficaram observando o corpo e conversando por um tempo, quando o restante da equipe chegou no local, Artémis não percebeu que Voight a fráguo observando seus policiais trabalharem, o mesmo a reconheceu imediatamente e marcou mentalmente a onde ficava sua casa.

Artémis decidiu parar de observar os policiais antes de ser notada por algum deles, e resolveu ir fazer o café da manhã já que a mesma não estava com sono e ela estaria de folga pela manhã e a tarde, ela precisaria ir para a cafeteria as sete horas da noite para cobrir o turno de um dos garotos que estava doente. A casa se encontrava em um total silencio, Flavia estava dormindo e iria acordar tarde naquela manhã, já que a mesma esvaziou três garrafas de vinho branco na noite anterior.

Enquanto isso a poucos metros da aquela simples casa, tinha equipes de policiais fazendo a segurança do local do crime, enquanto a perícia trabalhava, e os detetives conversavam com algumas pessoas, eles batiam de casa em casa na esperança de que alguém virá alguma coisa, aquela altura todos os detetives já sabiam que a menina morava naquela casinha de dois andares da cor gelo, e ambos suspeitavam que foi a garota que ligou para a policia para registrar a ocorrência, os mesmos só estavam esperando Sheldon confirmar que o numero que ligou para a central vinha daquela casa, para eles irem até lá.

Detetive Dawson

Dispenso mais uma pessoa, quando a mesma diz que estava dormindo e que não viu nada. Chego perto da minha equipe, e vejo que eles também não conssegiram nada de mais.

Ruzek: '' Eu realmente duvido que alguém vai abrir a boca para nos dizer alguma coisa, tá todo mundo aqui com medo, eles sabem quem fez isso mais presam mais para a vida deles mesmo do que dedurar alguém.''- O mesmo fala suspirando enquanto todo mundo concorda com ele.

Voight: '' Não sei se teremos realmente alguma testemunha aqui, todos querem viver e sabem que se falar o mínimo está assinando sua própria morte que nem aquele cara lá.''- Ele nos fala se aproximando da gente. - '' A perícia liberou a rua, vão levar o corpo para analisa-lo e tentar identificar quem ele é, já podemos liberar a rua Burgess.''- Kim concorda e vai avisar os outros policiais.

Dawson: '' Vamos na casa da garota?''- Resolvo perguntar, de imediato vejo o sargento sacudir a cabeça em negação.

Voight: '' Lindsay e Halsted, vão lá e a levem para a delegacia, Sheldon confirmou que a ligação veio daquela casa.''

Halsted: '' E se ela não quiser ir com a gente?''- Perguntou.

Lindsay: '' Levamos ela na marra, querendo ou não ela viu algo''- Voight concorda, logo nos dirigimos cada um para seu carro, enquanto Erin e Jay iam até a casa da garota que até hoje de manhã não sabíamos na onde morava.

Lindsay

Chegamos enfrente da porta da casa em que Voight viu a garota nos bisbilhotando mais cedo, Jay bate três vezes, ouvimos uma cadeira ser arrastada e logo ouvimos passos , os passos param quando a pessoa chega enfrente da porta. Logo a porta se abre, vimos uma mulher de estatura mediana com os cabelos cacheados amarrados em um coque alto desarrumado e estava de pijama, dava para ver que a mesma estava meio embriagada e com a cara de quem acabou de acordar, a mesma me lembrava muito Artémis mesmo que a jovem fosse mais nova e com os cabelos volumosos.

Jay: '' Bom dia senhora, queremos saber se aqui mora uma garota chamada Artémis Brooklin?''- Jay é direto com a mulher em sua frente, que assim que desce seu olhar para os nossos distintivos arregala os olhos e aperta mais a porta em que estava escorada.

Mulher: '' Olha não sei o que aquela garota andou aprontando, mas ela não está aqui.''- Ela resmungou de forma arrastada, deu para notar que a mesma ficou nervosa.

Erin: '' Sabemos que ela está em casa senhora, vimos ela mais cedo, se a senhora não facilitar para o nosso lado eu te levo para a delegacia agora mesmo.''- A mulher em minha frente fecha mais ainda a cara, se vira para algo atrás dela e nos sinaliza para esperamos.

Jay: '' Serio Erin? levar ela presa sobre quais acusações? estar cheirando a álcool puro as sete da manhã?.- O mesmo ironiza enquanto sussurra e sorri para mim.

Erin: '' Talvez''- Lhe envio um olhar rápido, quando vejo a porta se abrir novamente agora com a garota em que procurávamos a alguns dias atrás.

RB

1365 palavras.

Chicago P.DOnde histórias criam vida. Descubra agora