Artémis
Depois de eu dar a devida resposta para o senhor de boina e o mesmo não gostar muito voltou a ignorar minha existência novamente como estava fazendo desde antes de eu entrar aqui, poderia dizer que o mesmo não gostou de mim por conta de seus olhares, mas reparando melhor no mesmo, percebo que ele prefere ficar quieto na dele, o mesmo parece ter um papel importante aqui dentro talvez seja o braço direito do sargento. Paro de reparar no mesmo quando Hank chama a atenção de todos chamando os mesmo para a sua sala, o mesmo me direciona a sala de descanso deles e diz que logo alguém vai subir para me fazer companhia, concordo com o mesmo e logo observo ele sair da sala e provavelmente entrar na sua própria sala a onde os seus detetives estão o aguardando.
Confesso que estou curiosa para saber o que se trata, provavelmente será sobre mim, só não entendo porque raios não dizer na minha frente mesmo, paro minha linha de raciocínio quando vejo uma policial surgir no ambiente em que me encontro, logo me recordo da mesma pois a vi quando compareci aqui a uns dias atrás, só não consigo recordar seu nome.
Policial: Oi você deve ser a Artémis correto? - A mesma diz de forma doce e sutil, lhe direciono um aceno de confirmação juntamente com um sorriso simples. - Meu nome é Kim, pediram para te fazer companhia até resolverem o que precisam. - Mesmo não olhando mais para a mesma sinto seu olhar queimar em mim, provavelmente esta me analisando, resolvo por fim a olhar e lhe estender a mão para que a mesma possa aperta-la.
Artémis: Prazer em conhece-la, não querendo soar rude senhora, mas sei me cuidar sozinha e realmente não me importo de ficar aqui sozinha esperando que eles saiam daquela sala, tudo bem se quiser voltar ao seu trabalho. - Tento lhe dizer da maneira mais simples e gentil que eu consiga, o que parece funcionar quando vejo a mesma concordar e sorrir e poxa será que a boca dela não dói de tanto sorrir jesus, por mais que o sorriso e o olhar da mais velha em minha frente dissece o quão gentil ela era, eu queria ficar sozinha para organizar minha mente, e para decidir o que vou fazer.
Burgess: Não posso deixa-la sozinha, e alias não tenho trabalho algum agora estou em meu horário vago e meu parceiro esta na sala com o sargento também então não á muito o que eu possa fazer também. - Observo a mesma caminhar ao encontro da cafeteira e preparar um café enquanto ainda fala comigo. - Então vamos fazer o seguinte, eu sou sua companhia e você é a minha. - A mesma vira seu olhar para mim esperando uma confirmação, a qual eu lhe dou imediatamente.
Artémis: Como funciona as coisas por aqui. - Resolvo perguntar, quando a mesma volta para a mesa com copos com cafés e uma caixinha de leite provavelmente para acompanhar com o café.
Burgess: Não á muita coisa que eu possa te dizer, mas o básico é que apesar de sermos uma delegacia com vários policiais seja eles novos ou os que já estão perto de se aposentar, temos a parte interessante do distrito, que na real é aqui, é a inteligência de Chicago, a onde eles investigam diverssós casos grande e selecionam os mesmo na mesma rapidez que eles pegam o caso para eles, posso dizer que é o sonho que qualquer novato ou veterano da delegacia que o sargento Voight chame para ajuda-los com algum casou ou que quem sabe, chame para que se torne um de seus detetives. - Vejo a mesma suspirar enquanto beberico meu café.
Artémis: Você quer ser uma detetive? em especifico dessa inteligência?. - A mesma deixa de olhar para sua caneca e me olha confirmando.
Burgess: Me atrevo a dizer que é o que eu mais sonho até hoje, por mais que eu tenha um desejo de que até o final de minha carreira como policial eu não precise dispara minha arma se quer uma vez. - Mesmo não sendo minha intenção acabo a olhando com certa indignação. - Não me julgue, eu era uma simples aeromoça antes de entra para a policia, e sei que é meio idiota querer entra para a inteligência sem ao menos ter disparado minha arma uma vez se quer, porque tenho conhecimento que para entrar aqui eu preciso merecer e que se eu entra eu vou precisar deixar o meu desejo de nunca disparar uma bala se quer, pois entendo que será necessário em algum momento em minha carreira seja ela como uma simples policial ou talvez uma futura detetive. Aqui por incrível que pareça, eu percebi que Hank protege todos os seus detetives e amigos e que na real, eles são uma grande família e eu admiro isso.
Não sei muito o que dizer para a mesma só consigo a olhar e lhe desejar que a mesma consiga o que quer, estranho um pouco o sentimento de empatia e o medo que cresceu em meu peito quando a olho e vejo que seus olhos brilham tanto quanto seu olhar e percebo que uma parte de mim, a mesma que deseja que essa moça não tão mais velha que eu, consiga se tornar a pessoa que ela quer se tornar, só que espero que ela continue com o mesmo olhar e o mesmo sorriso brilhante quando conseguir o que aumeja.
Artémis: Espero que tenha uma boa chance nessa sua jornada, e sei lá o que te dizer Kim só não desiste sei que tem potencial, porque se não tivesse o sargento não tinha me dito que iria pedir para que a Platt mandasse a melhor policial dele para me fazer companhia. - Afago seus braço em um toque rápido, e logo me afastando quando vejo que o detetive Ruzek estava no batente da porta nos observando.
Vejo o detetive ficar sem graça quando percebe que o pequei nos encarando mais que o tempo necessário, logo Kim direciona seu olhar para a porta também, assim, a mesma envia um sorriso para o mesmo que de forma automática devolve o mesmo sorriso que lhe foi enviado, e logo penso aham.... escuto o mesmo pigarrear.
Ruzek: Sei que o papo está bom mas o chefe pediu pra vim te acompanhar até a sala dele, desculpas interromper alias. - Kim abana a mão para o mesmo como se disse-se que está tudo bem.
Artémis: A kim pode vir com a gente? - Pergunto para o mesmo quando passo ao seu lado, vejo que tanto o Adam quanto a kim estão surpresos com minha pergunta.
Burgess: Artémis eu não posso, o Voigth não me chamou diretamente para isso. - A mesma me explica com certa vergonha no olhar, noto que a mesma observa alguma coisa atrás de mim e quando me viro vejo que o sargento ouviu o que pedi.
Voight: Pode acompanha-la se quiser Burgess. - O mesmo diz simples enquanto entra em sua sala novamente.
Por alguma razão vejo que todos os detetives estão sentados em suas respectivas mesas e ambos me olham, em uma mesa meio distante de mim observo Antônio, o detetive que me trouxe para esse distrito a alguns dias atrás, aceno para o mesmo antes de pegar na mão de Kim e entrar na sala, não antes de suspirar pesadamente quando encosto a porta.
RB.
1282 palavras.
"Favor, não deixem de votar, de comentar, principalmente o que estão achando ou o que querem ver, o que esperam que vá rolar... Não sejam leitores anônimos por favor!!"
OBS: Perdoem-me se tiver erros, o capítulo acabou de ser feito.
Aliás..laços novos são necessários.

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Chicago P.D
ActionÁrtemis Brooklin, uma adolescente de 16 anos que acaba de se meter em uma confusão na escola de riquinhos a onde ela estuda, consequentemente ela acaba indo parar na delegacia do distrito 21° de Chicago. Ela acaba sendo bem útil para uma das investi...