Artémis
Logo que entro na sala do sargento, ainda de mãos dadas com a Kim, observo a sala com um olhar rápido antes de direcionar meu olhar para o mais velho a minha frente, o qual está sentado em sua cadeira do outro lado da mesa que se encontra no centro daquela sala mediana, vejo o mesmo sinalizar para as duas cadeiras que estão de frente para sua mesma, lhe direciono um aceno rápido e puxo Kim para se sentar comigo.
Voight: Vejo que se deram bem, não? - Perguntou nos olhando enquanto dava um sorrido contido.
Artémis: Sim, acho que essa era a sua principal intenção não? - Lhe encaro com uma sobrancelha arqueada, logo vejo o mesmo sorrir e concordar. - Devo confessar que foi algo sábio, Kim é uma ótima companhia. - Olho para a policial ao meu lado, a qual já me olhava. - Mais tenho certeza que o senhor não me chamou aqui para falar o quão bom foi a companhia da Kim, estou enganada?
Voight: Sabe que não está enganada, indo logo para o assunto principal, conversei com meus detetives e de maneira unanime decidimos que para avançarmos no nosso caso dos "Dios Chicago" precisamos de você, e do conhecimento geral que você adquiriu durante os anos que você mora na zona sul, além do fato de você ser a única doida o suficiente para aceitar em nos ajudar mesmo. - Não posso dizer que fiquei totalmente surpresa que o mesmo estaria mesmo disposto a deixar eu ajudar eles, eu só não esperava que fosse tão simples como deixar ambos verem que eu conhecia a gang.
Artémis: Posso ser bem útil em varias coisas, não só em dizer o que sei, como também posso ajudar vocês a descobrir mais ainda sobre a gang, posso ajudar em campo e fora deles também, tenho certas habilidades que posso demonstrar para o senhor para que tanto você como o restante da equipe veja o que sou capaz. - Ajudá-los principalmente quando tiverem na rua era o que eu mais tinha vontade no momento, sei que posso ajudar eles a fazerem um bom estrago, claro que seria um estrago do bem, se é que me entendem.
Voight: Nada de nos ajudar nas ruas menina, você é muito nova para isso, além de não ter treinamento para tal coisa, e ainda tem fato de que não podem te reconhecer se não é bem provável que você acabe se machucando. - Diz de maneira séria.
Artémis: E se fizermos um acordo, o qual eu ajudo vocês em campo e fora deles também, eu assino um acordo que só seus superiores de confiança e claro seus detetives saberiam, e quando eu estiver na rua com eles eu uso alguma coisa que cubra meu rosto para que ninguém me reconheça. - Vejo que pela sua expressão o mesmo iria negar novamente, mas antes de ele dizer mais alguma coisa completo. - Antes de negar novamente a minha completa ajuda, deixe-me mostrar para vocês o quão útil eu sou, marque um treinamento com sua equipe toda e leve quem o senhor achar necessário, lá irei mostrar minhas habilidades e ai sim depois poderá dar a resposta.
Voight: Vou ver se consigo convencer meus superiores, mais já te adianto Artémis, não é tão simples como parece ser, não quero que perca suas aulas ou o restante da sua adolescência enfurnada aqui dentro, você é nova para se tornar uma de nós e se eu realmente deixar você assumir um posto na minha equipe vou ter que encobrir muita coisa e passar em cima de muita regra para que sua identidade fique totalmente sigilosa, além que vamos ter que assumir todos os risco que acontecerem com você. - Olho para o mais velho concordando com tudo com o que ele disse.
Artémis: Então é um sim? - Pergunto cheia de esperança, logo vejo o mesmo balançar a cabeça em concordância.
Voight: É um sim para o treinamento então não se anime muito. - O mesmo corta minha onda de esperança.
Artémis: Mas isso já basta, vou mostrar para o senhor e para quem quer que esteja nesse treinamento o que sou capaz e vocês nem vão cogitar a ideia de negar a minha proposta, senhor. - Digo por fim me levantando e estendendo a mão para o sargento, o mesmo logo se levanta aceita meu cumprimento.
Voight: Vá para casa descansar, vou conversar com meus supervisores e marcar o treinamento, quero você aqui amanhã de manhã as 07:00 em ponto. - Concordo com o mesmo, mas logo lembro do meu trabalho.
Artémis: Eu estou trabalhando em uma cafeteria perto do centro, não acharia muito inteligente pedir demissão agora, porque preciso manter as aparências ainda, pois quando vir para cá todos os dias as pessoas precisam pensar que estou indo trabalhar lá na cafeteria e se por algum acaso forem checar se eu estou mesmo trabalhando lá preciso voltar para lá urgente para que nada estrague meu disfarce. - Compartilho minha linha de raciocínio com o mesmo.
Burgess: Posso cuidar disso, claro sargento se o senhor precisar. - Kim se pronuncia pela primeira vez desde que entrou na sala comigo.
Voight: Vou conversar com algumas pessoa Burgess, preciso que fique para me ajudar a ver o que precisamos fazer para manter as aparências do emprego da Artémis.
Burgess: Conheço os donos da cafeteria que ela trabalha, posso ir lá e conversar com eles sobre a Artémis e deixar tudo certo para que ninguém desconfie que ela está nos ajudando.
Por fim vejo que Voight aceito a proposta da mesma, vejo que já está anoitecendo resolve me despedir e me retirar da sala, deixando a promessa que estaria de volta amanhã. Assim que fecho a porta atras de mim, vejo os detetives erguerem seus olhares.
Ruzek: Eai está dentro ou não? - O mesmo me pergunta me olhando com expectativa como todos os outros.
Artémis: Diria que talvez sim. - Vejo confusão no rostos dos detetives em minha frente, logo me apresso de explicar para os mesmos. - Propus ajudar vocês em tudo tanto aqui quanto tiverem na rua, e com isso também propus antes do sargento de vocês decidir algo, me verem em treinamento, para que vocês vejam o que sou capaz.
Dawson: E Voight simplesmente aceitou sabendo que é totalmente fora das regras deixar uma menor sem experiência nos ajudar? e ele não pensou nos riscos? - Perguntou cheio de descrença.
Artémis: Obviamente que ele pensou, eu que não deixei ele decidir agora, pedi para que esperasse o nosso treinamento, e se caso ele deixar eu ajudar vocês vou me tornar uma de vocês de forma sigilosa para que ninguém que não seja confiável descubra minha identidade, provavelmente depois ele vai falar com vocês, bom.. preciso ir já está ficando tarde. - Aceno para todos e começo a ir em direção as escadas.
Halsted: Espera um pouco que eu te levo de volta. - Penso em negar já que estou de carro, mas o mesmo some da minha visão por uns instantes e depois volta vestindo sua jaqueta enquanto segura uma chave. - Vamos?
Artémis: Você se lembra que eu vim de carro né? - Pergunto para o mesmo quando entremos em uma garagem, vejo o mesmo concordar. - E então porque me trouxe até aqui em baixo?
Halsted: Precisava saber o que é essas marcas. - Diz apontado para o meu corpo, começo a balançar minha cabeça em negação, mas o mesmo me interrompe. - Qual é? não vem falar que caiu de patins ou que não é nada, você talvez se torne uma de nos e queremos te proteger. Antônio quase que teve um surto por você ter sumido e não aparecido mais, e quando finalmente encontramos você está cheia de hematomas.
Artémis: Não sou uma de vocês ainda, agradeço a preocupação mas não é nada que eu não consiga lidar, preciso ir, até amanhã. - Não dou tempo para que o mesmo me respondo, corro em direção a saída e vou até meu carro.
Sigo meu caminho para minha casa, passando o dia de hoje em minha mente, quase uma hora depois chego em minha casa e vejo que as luzes estão acessas, estaciono meu carro em frente a garagem, pego minha coisa e vou em direção a porta da minha casa, quando abro a porta ouço minha mãe na cozinha conversando com alguém, resolvo ir até lá, deixo meu casaco na porta e sigo para a cozinha.
Artémis: O que está fazendo aqui? - Esbravejo quando vejo de quem se tratava.
RB
1408 Palavras.
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Chicago P.D
AcciónÁrtemis Brooklin, uma adolescente de 16 anos que acaba de se meter em uma confusão na escola de riquinhos a onde ela estuda, consequentemente ela acaba indo parar na delegacia do distrito 21° de Chicago. Ela acaba sendo bem útil para uma das investi...