Talvez seja um romance

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Dedicatória 

"Que a vida não te dê apenas o suficiente para saciar tua fome, mas te lance ao abismo do desejo insaciável, onde a sede de amor e a fome de sonhos se encontram. Que cada lágrima derramada seja uma chuva de esperança regando tua alma sedenta por intensidade. Que a dor não seja apenas uma visita, mas sim uma morada temporária que te ensine a dançar na chuva dos teus próprios desejos. Que cada suspiro seja um grito de rebeldia contra o ordinário, um clamor por mais, por melhor, por tudo que tua alma voraz merece. Que a tua busca por plenitude te conduza por caminhos tortuosos, mas que ao final, encontres a paz na tempestade da tua própria paixão desmedida."

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Capítulo 1 - Kansas City

Na quietude cotidiana de Kansas City, onde o ritmo da vida seguia seu curso previsível, os primeiros raios de sol desenhavam uma nova manhã sobre a cidade adormecida. Enquanto os habitantes começavam a despertar de seus sonhos, os aromas familiares do café recém-coado se misturavam ao ar fresco, prenunciando mais um dia comum, repleto de pequenos momentos e grandes emoções.

Entre os prédios altos e as ruas movimentadas, cada pessoa carregava consigo suas próprias histórias e aspirações, tecendo uma teia invisível de conexões e interações que dava vida à comunidade. Dos cumprimentos calorosos dos vizinhos aos sorrisos discretos compartilhados com estranhos, cada gesto simples era um elo na corrente que unia aqueles que chamavam aquela cidade de lar.

No coração desse cenário urbano,  eu encontrava beleza na rotina do dia a dia. Meus passos pelas ruas familiares eram pontuados por encontros fortuitos e conversas banais, mas em cada interação, descobria uma centelha de humanidade que a inspirava a buscar significado nas pequenas coisas.

E assim, entre os altos e baixos da vida ordinária, eu aprendia a valorizar os momentos simples: um sorriso gentil de um estranho, o aroma reconfortante de sua cafeteria favorita, ou o calor reconfortante do sol sobre sua pele enquanto caminhava pelas ruas conhecidas. Pois, no fim das contas, eram esses pequenos detalhes que tornavam a vida em Kansas City verdadeiramente extraordinária.

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                                                                            DIARIO DE HELLEN COLIM                                                                      

Querida Elli,

Finalmente, decidi que é hora de compartilhar um pouco mais sobre mim, sobre quem eu sou e sobre as voltas e reviravoltas que a vida me proporcionou até agora.

Me chamo Hellen Colim, e cada dia é uma página nova em minha jornada. Aos 17 anos, estou prestes a completar mais um ano de vida, um marco que chegará em 03 de março, embora não espere nenhuma festa grandiosa para celebrar. Não sou muito de festas, sabe?

Tenho um irmão mais novo, um verdadeiro gênio da tecnologia com seus 16 anos. Enquanto ele mergulha em códigos e gadgets, eu me entrego aos encantos dos livros, perdendo-me nas páginas de romances que me transportam para mundos distantes e histórias apaixonantes.

E quanto à pergunta que sempre ronda a mente das pessoas: não, ainda não encontrei o amor. Não sei se é porque sou muito seletiva ou se simplesmente não encontrei alguém que me faça sentir aquela palavra mágica. Porém, tenho meus amigos e minha família, que me mostram o verdadeiro significado do amor em cada gesto e palavra. Sou profundamente grata por tê-los em minha vida.