Após um misterioso pedido aos deuses, Aegon Targaryen é transportado no tempo e se vê numa versão da realidade que vivia. Lá, ele se envolve em um romance intenso e proibido com Jacaerys, desafiando as convenções sociais e políticas. Paralelamente...
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Uma semana depois
A primeira coisa que Aegon sentiu foi o chute na sua coxa na manhã seguinte, ele sentia que era um homem lhe chutando por causa da força e precisou abrir os olhos para encarar Criston Cole parado ao seu lado lhe encarando, ele não sabia quanto tempo tinha passado, só sabia que todo dia Alicent vinha até a sua cela querendo saber qual era os planos dele, e quando não tinha resposta lhe batia ou mandava Cole lhe bater, seu rosto já estava tão dormente que ele nem conseguia senti o lado esquerdo de tanto tapa que havia levado mais cedo, mas aqui estava ele novamente para lhe dar outra surra.
— O que foi agora? Eu estava respirando da forma errada? — Resmunga encarando Criston enquanto se senta segurando o gemido. — Ou só quer um saco de pancadas?
— A rainha deseja falar com você.
— Ah ela deseja? Que novidade, normalmente ela só chega. — Aegon revira os olhos, sabia muito bem o que sua mãe queria. — Diga a ela que a resposta ainda é não, não vou me casar com Daeron.
— Nem se isso mantivesse seu filho e seus irmãos vivos?
Cole sai da frente dando a visão de Alcient se aproximando para Aegon, ela usava um vestido verde com a estrela de sete pontas no peito, estava produzida como se fosse para uma cerimônia ou só queria se exibir para Aegon que estava naquela cela sujo e dolorido. Já fazia uma semana que ela insistia para que Aegon casasse com Daeron e assumisse o trono de ferro, e sempre que ele dizia não, ela o punia por sua desobediência, primeiro começou com tapas e puxões de cabelo, mas toda vez que ele lhe dizia não, as coisas iam piorando.
Agora ela já vinha com Cole se preparando para a primeira punição, normalmente Aegon aceitaria tudo calado como tinha sido, mas agora ele tinha uma criança crescendo em si, então quando a surra começava, ele se encolhia protegendo sua barriga deixando que as outras partes do seu corpo fosse atingidas, foi dessa forma que suas costas ficaram mais roxas que o normal.
— O que você quer dizer com isso? — Pergunta encarando ela, seu olho doía assim como seu nariz, na noite anterior, ele acharam produtivo acertarem o rosto dele.
— Acha mesmo que Rhaenyra manterá vocês vivos se subir ao trono? Ela já matou Aemond. — A lembrança de seu irmão doía em Aegon. — Eles são prisioneiros, Aegon. Ela está apenas esperando o momento certo para eliminar todos, começando pela doce Daella.
— Não fale dela!
— Imagina o que ela fará com sua criança quando ela nascer.
— É neto dela, sangue do seu sangue. — Esse era o pensamento que Aegon tinha, Rhaenyra não machucaria o filho de seu menino Jace.
— Um bastardo, é isso que ele será, Jacaerys não está aqui para dizer que o filho é dele, esqueceu? — O coração de Aegon doeu com aquilo. — Ele morreu com Aemond, ele era o único que podia dizer se essa criança era mesmo dele.
