11 de abril de 2008

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— Lar doce lar — Hermione sussurrou para o homem ao lado dela que estava segurando seu filho adormecido depois que eles fecharam a porta da frente de sua nova casa, segurando as chaves que o corretor de imóveis havia dado a eles momentos antes.

Draco sorriu para a bruxa enquanto trocava Scorpius para que pudesse envolvê-la em um abraço. — Nunca pensei que ouviria você dizer isso.

— Nem eu. Quer colocá-lo no quarto e começar a desfazer as malas?

— Nós podemos colocá-lo no quarto, mas eu tenho uma ideia melhor do que podemos fazer com nosso tempo depois — Draco ergueu uma sobrancelha para ela, esperando que Hermione entendesse sua sugestão.

—Ele vai para a casa de Theo amanhã para que possamos passar o dia inteiro desempacotando — Hermione disse revirando os olhos e aspas ao redor da palavra desempacotando. — Nós dois sabemos que vamos apenas batizar a casa. Eu quero mudar um pouco para não parecermos mentirosos totais.

Draco suspirou, mas acabou cedendo. — Tudo bem amor, eu vou colocá-lo no chão e me juntarei a você no nosso escritório?

Ela assentiu com a cabeça e eles se separaram, Draco subindo as escadas em direção aos quartos e Hermione na direção as salas que estavam pensando em usar como escritório.

Enquanto Draco caminhava com Scorpius em direção ao que se tornaria seu quarto. Mesmo ele tendo acabado de completar quatro anos, Hermione e Draco concordaram em nunca acordar uma criança adormecida, especialmente quando um feitiço leve permitia um transporte fácil.

Ele fez uma pausa ocasionalmente, olhando para cada cômodo. Um espaço menor, bem no topo da escada, que Hermione havia declarado que queria transformar em um quarto de brincar para Scorpius. O próximo provavelmente seria transformado em um quarto de hóspedes. Do outro lado do corredor ficava o que seria o quarto de Scorpius, com um banheiro adjacente, ligando esse quarto ao seguinte. Draco pensou em colocar Scorpius no chão, mas pensou melhor e, em vez disso, optou por passar pelo banheiro até o quarto seguinte.

Ele suspirou quando entrou na sala ao lado com seu filho ainda contra o peito. Ficaria vazio por enquanto, eles decidiram. Eles falaram sobre dar um irmão a Scorpius em alguns anos, tornando sua família maior do que qualquer um deles cresceu. Quanto mais velho o filho ficava, mais Draco queria adicionar à família, mas Hermione estava determinada a esperar casar e resolver primeiro.

Draco saiu do quarto que um dia seria um berçário e colocou Scorpius na cama que ele havia transfigurado no início do dia durante a última visita com o corretor de imóveis. Ele seguiu o som de livros sendo colocados em uma prateleira, secretamente feliz por Hermione ter escolhido a sala com prateleiras embutidas para seu escritório. Era a segunda das duas opções. Ele tinha planos para a primeira.

— Então eu estava pensando — ele anunciou enquanto entrava na sala. — Você sabe que o outro cômodo que íamos usar como escritório é todo revestido de painéis de cerejeira e meio temperamental...

Hermione concordou com a cabeça. — É por isso que eu decidi ficar com este. Parecia um pouco mais arejado e confortável para fazer o trabalho.

Draco passou os braços em volta da cintura dela e deu um beijo na lateral do pescoço dela. — Quero colocar uma mesa de sinuca lá.

Ela se virou para encará-lo. — Uma mesa de sinuca?

— Um lembrete de como entramos em tudo isso pela primeira vez.

Hermione sorriu as memórias nebulosas de seu flerte descarado piscando em seu cérebro. — Sim. Vamos comprar uma mesa de sinuca — ela disse, antes de se mover para sussurrar em seu ouvido. — Mas só se você me foder desta vez como eu queria que você fizesse naquela noite.

Fiel à sua palavra, eles instalaram uma mesa de sinuca naquela sala, no quinto aniversário do dia em que conceberam Scorpius, passando aquela noite da mesma maneira.

E trinta e oito semanas depois nasceu Carina Regan Granger-Malfoy.

Unplanned | DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora