Quando tudo começou

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( alguns anos atrás )

Como dias tão lindos e calmos , se tornaram em dias de cinzas e tristeza? Essa é uma das dores que o pequeno herdeiro Éric Grimes vai sentir pelo resto de sua vida.
Como qualquer outro dia, Rael Grimes, mas conhecido como o chefão ou líder da constituição mafiosa: El Salvador.

Sai mais uma vez de seu quarto , em direção ao seu escritório. Ao descer as escadas que o levaria direto para o seu escritório, ele encontra seu filho assistindo desenho na sala.

- o que você está fazendo acordado à essa hora? Onde está a sua mãe? _ Rael pergunta com uma certa frieza no falar.

- pai, o senhor esqueceu que eu tenho aula de inglês? Como o senhor disse: " esse menino tem que aprender, para poder administrar o meu negócio, quando eu me aposentar."

- olha o jeito que você fala comigo, moleque. _ ele se retira em seguida.

Assim que esse diálogo acaba, o senhor Rael vai direto ao seu escritório e quando chega lá, o telefone toca, então ele atende.

- Señor ? ( senhor? )

- sí ? _ Rael se pronuncia.

- No tengo buenas noticias. Parece que la organización del sur fue invadida y asesinaron a todos los que estaban allí. ( parece que a organização do sul foi invadida e assassinaram todos que estavam lá)

- Maldita sea, ¿cómo pasó esto?_ Rael se pronuncia.

- No lo sabemos, parece que llegaron en plena noche, mientras todos dormían, fue una gran masacre. perdimos muchos hombres. ( nós não sabemos, parece que vieram na calada da noite, enquanto todos dormiam, foi um grande massacre.)

- Maldita sea, arreglaré esto. ( droga, eu irei resolver isso. ) _ele fala e desliga o celular em seguida.

- ahh como isso aconteceu? Aqueles imbecís. _ falo pra me mesmo.

Ele sai do escritório e vai diretamente para a cozinha, donde um cheiro de bolo quentinho toma conta da casa toda.

- é bolo? _ ele pergunta esperando uma resposta de sua amada.

- Ahhh, oi. Você está aí. Sim, é bolo. Aconteceu alguma coisa? Você parece confuso.

- não, não. Problemas pessoais. _ diz Rael.

- ok, então. Vai ficar para o jantar? Seu filho sente sua falta e eu também.

- eu não posso. Tenho algumas coisas para resolver. Então, não me espere para o jantar.

Mal sabia Rael que essa seria a última vez que veria sua amada com vida. O tempo passa , já era umas 7 da noite. Rael ainda não tinha chego. Deu 8 horas e nada dele. Então sua esposa decidiu que iria dormir, junto de seu filho.

Ao subir para tomar banho, Emília deixou Éric assistindo no quarto dele e trancou a porta. Querendo ou não, ela já sabia que tinha algo de errado, mesmo assim, ainda foi tomar banho. Ao terminar o banho, ela foi enxugar seus cabelos , então, com o volume alto do secador, ela infelizmente não percebeu que um desconhecido entrou no seu quarto.

Sem querer ela deixou sua chucha cair no chão, quando se abaixou para pegar, esse desconhecido agarrou ela por trás, tirou uma faca da cintura e penetrou a faca no pescoço dela , assim, a matando-a.

Infelizmente, seu filho que estava no quarto ao lado, escutou os gritos dela, mas sem poder fazer nada, pós a porta estava trancada, calado chorou e permaneceu ali, sem poder salvar sua mãe.

Horas depois, Rael, que estava em um confronto com os capangas da gangue que matou sua esposa, chega em casa, mas, mesmo antes de entrar em casa, ele já percebeu que tinha algo de errado, pós nenhum dos seguranças da casa respondia. Então, ele entra na casa com tudo e ver que tinha alguns de seus homens mortos no chão de sua sala.
Seu desespero aumenta.

- EMÍLIA? ERIC? Respondam-me. _ ele sobe as escadas com tudo e vai direto ao quarto de sua amada, mas era tarde de mais, ela infelizmente faleceu.

- NÃOOOO, por favor, não. Minha esposa não. EMÍLIA? Acorda, por favor. Eu te amo. Não me deixa. Nãooooooo

Naquele momento, ele lembra de seu filho de sai correndo do quarto.

- ÉRIC? CADÊ VOCÊ ? Por favor, meu filho também não. ÉRICCC?

- papai? Eu estou aqui. _ assim que ele fala , o Rael vai em direção ao quarto de Éric, mas o quarto estava fechado, então ele arromba a porta.

- cadê você? Venha cá. Você está bem? Eles machucaram você?

- não, pai.

- e por que você está chorando? Alguma ferida?_ ele pergunta preocupado.

- não, só que... eu escutei a minha mãe dar gritos muito altos, ela gritava o meu nome. Ela está bem, pai?

- filho... _ Rael nem precisou falar , ele já tinha entendido.

Já se passou um dia, a dor , a angústia não se foram, mas, eles tem um ao outro. O velório já aconteceu e o enterro também, ela descansou em paz. Uma coisa eu digo: coitado do culpado da morte de Emília, ele pedirá a morte se ele se encontrar com o Rael nesse estado.

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