Elijah Mikaelson está morto, ele morreu para salvar o filho de um Elijah de outro universo. Um tempo depois, um humano é encontrado e sua única lembrança é seu nome, Elijah. Ele começa a trabalhar como pianista enquanto tenta descobrir alguma pista...
Henrik estava deitado de bruços na cama de Samael, fazendo um trabalho de faculdade, o tribrido passava muito tempo lá no último ano, enquanto Samael estava sentado em sua poltrona lendo um livro antigo. O demônio desistiu de entender os jovens daquela época, como gostava de chamá-los, e começou a pensar que não estava fazendo um bom trabalho, pois o Limbo parecia ter deixado de ser um lugar assustador e se tornado uma mistura de colônia de férias e refúgio secreto.
Henrik, Sam, Miguel ou Elijah e Vittório estavam sempre fugindo para lá, Raziel e Miguel apareciam muitas vezes com desculpas sem nenhum sentido e Lúcifer passava mais tempo lá do que no seu próprio lugar.
De todos, Sam, Vittório, Elijah e Miguel, seu irmão, eram os únicos que o deixavam em paz. Os outros eram barulhentos e faladores, por mais que Samael prezasse por suas companhias, ele também prezava pelo silêncio, como naquele momento em que apenas Henrik estava com ele, em um silêncio que duraria o tempo do garoto terminar seu trabalho. O demônio não reclamava, o menino era como o pequeno Nefilim, Miguel e Lúcifer, agora ele entendeu como seu neto se sentia.
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"Finalmente acabei, não estava difícil, mas é um pouco chato na verdade." Henrik salvou o arquivo. "Agora eu sou todo seu." Samael ergueu os olhos do livro.
"Pensei que ajudaria seu irmão na sua busca incessante pelo doppelganger do Gwi."
"Ah, eu não te contei? Eli finalmente terminou sua busca." Henrik falou se sentando na cama.
"Desistiu?"
"Encontrou, o cara é um humano que vive em Londres e obviamente não poderia ser um trabalhador comum como um contador ou médico, sei lá, o tal Lee comanda a máfia coreana." Contou rindo. "Meu irmão jamais ficaria feliz com alguém que fosse normal e mentalmente estável."
"Você não deveria questionar as escolhas de seu irmão, você está na cama de um demônio."
"A melhor escolha ruim que eu já fiz na vida." Samael sorriu ajeitando os óculos. "Mas eu preferia que o meu demônio estivesse na cama comigo." Piscou.
Samael fechou o livro, colocou sobre a mesa ao seu lado, retirou os óculos e depositou sobre o livro. Henrik respirou fundo observando o homem se levantar e começar a desfazer o nó da gravata, o tribrido impaciente se levantou rápido para ajudar, porém foi puxado de volta para cama e preso por uma corrente invisível de pura magia.
"Eu não te dei permissão para me tocar, meu cachorrinho faminto..." Samael o repreendeu. "Eu não sou Lúcifer." Henrik suspirou quando Samael voltou a tirar a gravata, agora mais lentamente.
"Certo, não é minha culpa se você me deixa doido..." Choramingou sabendo que seria punido com a espera. "Eu não posso te tocar, eu não posso me tocar, você é tão cruel..." Suspirou e tentou focar em outra coisa para não enlouquecer com a espera. "Esqueci de te contar que Eli encontrou o sósia do Vittório." Samael deu uma risadinha.
