Elijah Mikaelson está morto, ele morreu para salvar o filho de um Elijah de outro universo. Um tempo depois, um humano é encontrado e sua única lembrança é seu nome, Elijah. Ele começa a trabalhar como pianista enquanto tenta descobrir alguma pista...
Elijah ergueu os olhos encarando os dedos frenéticos de Eli batucando nervosamente na mesa. Depois de um longo suspiro voltou a atenção para Sam cujo a cabeça reclinada sobre seu ombro e o corpo relaxado denunciavam seu sono, mesmo que os dedinhos inquietos esfregassem o lóbulo da orelha do vampiro. O Original não acreditava que tivesse tanto apego a crianças, porém Sam teve sua maneira de se infiltrar em seu coração tão naturalmente que parecia carne da sua carne, sangue do seu sangue. O carinho pela criança era crescente e paternal. Talvez fosse um reflexo dos sentimentos que cresciam por seu pai, o sifão auto suficiente e muito desbocado fora da presença do filho também ganhou seu espaço.
"Vou colocar Samael no berço." Avisou ao sobrinho que não respondeu. Voltou alguns minutos depois e Eli ainda estava na mesma posição.
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"Eu não deveria ter permitido que Christopher fosse sem mim..." Afirmou irritado. "Eu deveria ter insistido mais, deveria tê-lo obrigado."
"E por que não fez?" Elijah perguntou servindo dois copos de whisky.
"Porque eu estaria jogando contra mim mesmo. Sinceramente eu não sei como você pode estar tão calmo com relação a isso, Vittório e Christopher estão juntos no covil inimigo."
"Eu não estou, mas eu entendo o motivo de não termos sidos convidados. Somos Mikaelson, muito conhecidos no mundo sobrenatural, chamamos atenção. Além disso, estamos presos por nossos próprios princípios." Elijah engoliu o whisky.
"Maldita hora que eu prometi cuidar daquele filhotinho de cobra, agora minha promessa é usada contra mim. Porque de todas as criaturas perversas da nossa família eu herdei suas manias. Eu poderia ter puxado o papai e a essa hora Christopher estaria preso pelo seu próprio bem." Elijah riu.
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"Eu gostaria que você não se referisse a meu bebê dessa forma. E não posso opinar, não tenho lembranças, mas considerando os homens que despertaram nosso interesse, nós estaríamos mortos em breve com essa atitude." Eli aspirou o ar.
"Eu não sei como agir, não quando envolve outras pessoas. Eu não entendo até hoje a sua paixão por família e nem o que isso representa. Não faço ideia de como lidar com pessoas no dia a dia, como eu vou saber como funciona um relacionamento quando eu nunca tive um." Questionou.
