Elijah Mikaelson está morto, ele morreu para salvar o filho de um Elijah de outro universo. Um tempo depois, um humano é encontrado e sua única lembrança é seu nome, Elijah. Ele começa a trabalhar como pianista enquanto tenta descobrir alguma pista...
Samael ficou parado, encarando o homem atrás do balcão. Idêntico ao seu filho, o que os diferenciava eram as tatuagens. O demônio conseguiu identificar claramente os inúmeros símbolos mágicos misturados com os desenhos. A maneira como seus olhos se voltaram para ele e o sorriso falso em seus lábios eram iguais aos do seu Vittório. E esse era igualmente inteligente porque havia percebido o perigo, mas manteve a fachada altiva ainda mais aparente quando ele me levantou da cadeira. Todos os traços que o faziam parecer como um gêmeo de seu filho alimentavam o ódio que Samael sentia por sua existência.
Vittório podia captar o ódio e o rancor que emanava do desconhecido que acabou de entrar em sua loja. Ele não era totalmente humano, o sifão sabia, mas não era nenhuma criatura que ele conhecia também. Vittório olhou ao redor, podia enxergar uma quantidade imensurável de magia circular ao redor do homem. Magia ruim que envenena o ambiente. O sifão não tinha poder para enfrentar alguém com aquela quantidade de magia e que obviamente tinha intenções assassinas.
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"Em que posso ajudar, senhor?" Perguntou com cordialidade fingida.
"Sua existência é um insulto." Samael falou com a voz fria. "Você não deveria existir."
"Nossa, a existência de um pobre sifão insulta vossa majestade? Talvez uma clínica psiquiátrica fosse um bom lugar para você visitar." Vittório respondeu, ele não recebia bem insultos.
"Você é uma criatura insolente pelo tamanho da sua insignificância. Mas você não é nada..." Vittório tossiu sentindo o veneno invadir seu sistema, mas ele resistiu. "É apenas uma cópia."
"Está tentando me envenenar, seu preconceituoso de merda?" Vittório perguntou encarando o homem. "Esse truque eu faço desde que era criança. Que tipo de monstruosidade machuca alguém porque não aceita que ele exista? Você não me conhece, eu não te conheço, eu nunca fiz nada contra você."
"Você está errado, seu nascimento é um insulto pessoal contra mim."
"Uau, você é deles..." Vittório estreitou os olhos e apertou os dentes com raiva. "É uma das pessoas que mataram minha família. Não importa o quão poderoso você seja. Você não vai destruir minha família de novo!" Samael soltou uma gargalhada e antes que Vittório percebesse, ele estava na sua frente com a mão firme ao redor do pescoço do sifão.
"Você é uma aberração, uma cópia insignificante..." Apertou mais, as unhas de Vittório arranhavam a carne do outro tentando se desprender do aperto de ferro, mas não conseguiu. "Sua existência é uma afronta... Você não merece viver!"
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