BLACK SNAKE (Elijah Mikaelson & MaleO.C)

EXTRA 1: HENRIK

Olá, espero que estejam bem. Este é o primeiro capítulo extra da nossa fic. Peço desculpas pelo tamanho.

*ESSE CAPÍTULO CONTÉM CONTEÚDO SENSÍVEL, SEXO EXPLICITO E LINGUAGEM IMPRÓPRIA.*

Sei que algumas pessoas não gostam ou consideram o sexo conteúdo sensível, terá um aviso no início e final da cena.

Boa leitura!

Henrik olhou para o rastro de sangue no mapa e para o lugar decrépito a sua frente, a sua ideia idiota de ajudar a senhora Saltzman a encontrar um sobrenatural perdido e acompanha-lo ao Instituto o levou para o meio do nada. Olhou para o celular, não tinha sinal.

"É sério?" Bufou, ele queria ligar para a diretora e perguntar se tinha certeza que aquele era o lugar. Tentou usar um feitiço de comunicação, mas não funcionou. "Parabéns, Henrik, você acaba de cair na porra de uma armadilha."

De dentro da casa abandonada e de trás das árvores começaram a sair algumas pessoas que ele não conhecia. Ficou indeciso entre dar a partida no carro e sair, ou descer do carro e lutar. A segunda opção parecia bem mais interessante, ele pensou que aquelas pessoas mereciam um pouco de respeito pela coragem. Ajeitou os cachos curtos no espelho do retrovisor e saiu do carro. Com certeza ele estava dentro de um feitiço de fronteira que impede bruxos de usar magia, mas não impede que ele sifone a magia do feitiço.

"Idiotas!" Sussurrou. Henrik não estava com raiva até seus olhos pousarem em uma figura pequena e indefesa atrás de um homem corpulento. Uma menina, uma criança que deveria ter uns sete, talvez oito anos, mesma idade do seu priminho Sammy. Ele farejou o cheiro do sangue que manchava o vestido verde sujo e as lágrimas dos olhos dela. "Filhos da puta!" Seu rosto se transformou.

Henrik arreganhou as presas sem esperar que qualquer um abrisse a boca. Não havia bruxos, além daquele que fez a barreira anti magia, então foi fácil para o tribrido, a luta não durou dois minutos e Henrik estranhou que uma armadilha feita para ele fosse tão fraca. Foi até a criança que chorava copiosamente.

"Hey, amor, não chore, não vou machucar você." Falou suavemente e garotinha foi lentamente retirando a mão dos olhos. "Eu sou Henrik, qual é o seu nome?"

"So... Sonia."

"Sonia? Que lindo nome." Henrik sorriu. "Quantos anos você tem Sonia?" Perguntou tentando distraí-la dos cadáveres ao redor.

"Oito." Sonia respondeu baixinho.

"Eu tenho um priminho de oito anos também, posso te apresentar um dia e vocês podem brincar juntos, você gostaria disso?" Ela assentiu. "Venha, vou te tirar daqui!" Estendeu os braços e a pegou no colo. "Cubra os olhos, querida." Ela abraçou o pescoço do tribrido. "Me desculpe por terem te machucado, é minha culpa, foi uma armadilha."

"Eles não são uma armadilha..." A menina falou com a voz suave. "Eu sou a armadilha."

O que?" Henrik sentiu quando a garotinha enfiou a agulha nas suas costas e o líquido quente preencher seu sistema. Ele a soltou assustado, a criança tinha o rosto de uma transformado. "Uma criança vampira!" O sorriso da menina era tão sinistro que Henrik se retraiu, transformar uma criança em vampiro era uma abominação e todo o mundo sobrenatural sabia disso.

"Eu não sou uma criança há décadas, tribrido. Eu sou a pessoa que é responsável por matar o famoso gêmeo Mikaelson." Ela riu, uma risada infantil, inocente e medonha. "Seu irmão será o próximo."

"Meu... meu irmão não gosta muito de crianças..." Os olhos de Henrik perderam o foco, suas pernas começaram a ficar fracas e sua mente confusa. Ele foi envenenado. A situação o assustou, a impotência desencadeou o desespero. Enfiou a mão no bolso e pegou uma moeda de ouro, cuspiu o próprio sangue na moeda e a jogou no ar, um portal se abriu e ele entrou desorientado. A vampira soltou um grito de revolta e correu para alcançá-lo entrando no vórtex vermelho antes que se fechasse.