BLACK SNAKE (Elijah Mikaelson & MaleO.C)

FAMILIAR TASTE OF POISON

Olá, Black snake terá algumas diferenças significativas com relação ao epílogo. Esse capítulo terá a cena do epílogo, porém as coisas não serão tão rápidas e haverá também modificações nas motivações e o diálogo inicial entre Elijah e Vittório.

Agradeço a todos que estão acompanhando.

Boa leitura!

Um pouco mais de um ano se passou desde que Samael entrou na vida de Vittório e Lee, o menino se recuperou bem, era uma criança saudável e inteligente. Diferente de outras crianças, Sam era bastante tranquilo e quieto, o pequeno não deixava que ninguém, além do pai, Lee ou a senhora Mapply, uma senhora muito gentil que vivia ao lado do sifão, o tocasse ou tentasse pegasse no colo. Ele raramente sorria ou ria com alguma brincadeira, na maioria das vezes que algum estranho tentava alguma palhaçada para entreter a criança, seu pequeno gato apenas erguia os olhinhos julgadores. Vittório sempre reclamava, que de todas as pessoas que ele já conheceu seu filho era igualzinho ao padrinho. Principalmente no olhar de desdém. Entretanto, mesmo sendo de poucos sorrisos, Samael Christopher Black era feliz.

Lee amava seu filho ao ponto de sorrir genuinamente para ele, o sorriso que diz 'você é especial para mim', muito diferente dos constantes sorrisos de 'você vai morrer hoje' ou 'seu filho de uma puta' ou o mais preocupante 'está me achando com cara de idiota?'. Esse sorriso acompanhado de sua voz baixa era uma condenação. O fato de seu pequeno rabugento corresponder ao amor que recebe de Lee o deixa feliz porque Vittório sabia como era difícil para seu amigo replicar aquilo que nunca recebeu. Amor.

Vittório também aparecia vez ou outra no hospital para doar sangue para um homem com anemia grave, ele nunca o viu, mas o tipo sanguíneo era o mesmo de seu filho que um dia também poderia precisar do sangue de alguém.

Apesar de seu bebê ser uma maravilhosa novidade, ele não podia deixar sua vingança de lado, muitas pessoas poderiam dizer que ele deveria abandonar o plano em detrimento da proteção de seu filho, porém agora mais do que nunca, ele precisava destruir os sete clãs. A segurança de Sam depende disso. E esse era um dos motivos que fizeram Lee o convidar para aquele restaurante. Um jovem casal teria um jantar romântico onde o primogênito da família Larkin pediria sua namorada em casamento.

Vittório recebeu uma mensagem antes de entrar naquele restaurante do bairro Londrino, era o tipo de restaurante que o homem odiava, cheio de pessoas ricas e esnobes, mesmo ele sendo parte dessa elite.

O restaurante não era de todo ruim, mas sua decoração clássica dava nos nervos e a única coisa que realmente o salvava era o som do piano ao fundo. O casal estava do outro lado do salão, ela sorriu olhando para o lindo anel que acabou de receber do namorado, agora noivo. Vittório também sorriu com o brilho apaixonado no olhar dos dois.

Ele estava entediado observando os pombinhos condenados, já havia se passado uma hora e nada de seu acompanhante aparecer, nem mesmo uma única mensagem de satisfação até o momento em que o seu telefone tocou e ele tentou ao máximo ser discreto ao atender.

"Que merda, Lee, onde você está?" Falou sem ao menos cumprimentar.

"Não vou poder te acompanhar essa noite, como o plano está indo?" Vittório ouviu um estrondo. "Estou tendo um probleminha aqui."

"Ela colocou o anel, agora é só esperar o momento certo... E que porra de probleminha é esse? Isso foi um tiro?" Baixou a voz para perguntar, não queria chamar atenção de todo o restaurante.

"Não se preocupe, está tudo sob controle, são só uns idiotas que acham que podem se meter no meu território." Vittório conhecia muito bem o seu amigo, sabia que, não apenas controlaria, mas se divertiria com isso. "Olha, eu prometo que eu vou compensar, é realmente uma emergência."