114° Capitulos

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Vasculhamos a clinica e tambem a lanchonete, matamos todos e trancamos as portas, olho para eles e vejo Eliot trazer do carro uma lata de spray preta, cruzo os braço olhando para o que ele pretende fazer, me encosto na porta do carro e ele vem desde a farmacia.

-O que esta fazendo? -Pergunto e ele me olha.

-Marcando os lugares que já foram limpos, assim vamos saber por onde passamos.

-Esperto... -Rafa diz e eu dou de ombros.

-Vamos pegar todos os remédios e colocar no carro, os que estiverem sendo refrigerados peguem os mais importantes, de resto deixem aqui, mas marquem que aqui ainda tem remédios para caso precisarem.

-Nós dois vamos verificar a Decico. -O olho e nego.

-Você é louco? Olha o tamanho daquele lugar. -Digo e ele da de ombros.

-Já passamos por pior. -Olho para Eliot que da de ombros.

-Vocês vão para lá e nós verificamos as lojas do outro lado. -Diz e eu suspiro por isso.

-Vamos ficar bem. -Rafa fala e eu suspiro o seguindo, entramos pelo portão depois de o arrombar, andamos devagar para a esquerda, as portas estão quebradas, o que pode significar que possivelmente tem alguns lá dentro.

-Acha que tem muitos? -Pergunto acendendo a lanterna.

-Como as portas estão quebradas, acho que todos que estavam dentro saíram, então possivelmente não.

-Não temos tanta sorte para isso. -Ele me olha dando um sorriso, dou de ombros. -Vamos acabar com isso.

-Limpo. -Rafa fala saindo e eu em seguida, pego o spray e pinto a parede. -Vamos esperar um pouco e depois entramos, como já passamos por aqui, não acho que tenha muitos.

-Concordo, acha que devemos ir em duplas?

-Um vai ter que ir sozinho. -Fala e eu penso.

-Guilherme, ele se dá bem sozinho. -Falo e ele concorda. -Tudo bem? -Pergunto vendo Eliot mancando.

-Sim, eu cai do segundo andar, escorreguei em um corpo.

-Tem certeza? -Pergunto e ele acena beijando minha testa. -Beleza, eu com Rafa vamos por dentro, Guilherme vai pela esquerda onde tem o jardim, e Thomas com Eliot pelo lado da academia, vamos nos encontrar no quiosque do meio.

-Porque eu vou sozinho? -Gui pergunta e o olhamos.

-Sabemos do seu passado, boa sorte. -Eliot fala lhe dando tapinhas no ombro.

Dou risada quando me olha, lhe dou um beijo na mandíbula por ser mais alto e sigo com Rafa para a entrada principal.

O restaurante Madero fica na direita e olho para Gui que acena entrando, olho para a esquerda vendo um banco.

-Vamos começar por ele. -Digo e ele concorda, seguimos entrando pela porta giratória e atiramos em todos que vemos.

Depois de limpo faço o aviso com o Spray e seguimos para o restaurante, seguida de uma barraquinha de batatas e um bar.

Pegamos o que parecia bom e continuamos em frente, assim que entramos atiramos em alguns que aparecem, olho para a direita e decidimos entrar na loja de roupas primeiro.

Limpamos fazendo o processo de marcação com a tinta, vasculhamos o quiosque de capinhas e películas de celular e entramos no café, pegamos as comidas boas e seguimos em frente, Rafa para no quiosque de joias e fico aguardando.

Ele aparece na minha frente e eu o olho, ergo a sobrancelha quando me estende uma caixinha.

-Não é o que está pensando...

-Não estava pensando em nada. -Informo e abro vendo um relógio, o olho.

-Percebi que gosta de relógios e o que você tinha deixou no túmulo de Fernando.

-Obrigada. -Dou um sorriso e ele dá de ombros, tiro o que eu havia pegado e coloco o dele, guardo em minha mochila e então ouço. -Ouviu? -Pergunto baixo e ele acena lentamente.

-Impossível ser um hipermodificado...

-Não, parece um rosnado. -Falo e nos viramos, cinco cachorros rosnam e então suas cabeças se partem no meio. -Porra...

-Corre! -Rafa fala e começamos a correr, pulo por cima das mesas e paro no centro atirando nos que eu consigo.

Volto a correr atirando no que está atrás de Rafael, encontramos os outros no meio do shopping onde as portas se encontram, caio quando um pula em cima de mim, gemo escorregando no chão e me viro o impedindo de me morder.

-Vic! -Eliot grita e atira em outro que estava vindo em minha direção. -Aguenta aí!

Fala por estar cheio de zumbis, tento pegar minha arma, mas está impossível, ele é muito forte, forço minha mão em seu pescoço e alcanço minha faca da minha coxa direita, a penetro em seu queixo e corto até o seu estômago, seu sangue cai completamente em meu corpo, jogo para o lado e tento respirar.

-Porra! -Falo me sentando e olho para os rapazes, pego minha metralhadora e atiro em todos que eu vejo, não restando mais nenhum.

-Estavam presos na loja. -Informa Guilherme e eu volto a me deitar.

-Não podemos demorar, vocês olhem a loja que ficou faltando, a DiFilipe, eu acho. -Dou um sorriso quando tenta falar.

-Está falando bem português. -Debocho de Eliot e ele revira os olhos.

-Os restaurantes ficam por último? -Rafa me ajuda a levantar.

-Tranquei as portas que dão para fora. -Gui informa e Thomas acena por ter feito o mesmo.

-Beleza, vamos deixar por último então, teremos que voltar por aqui. -Falo e Eliot me abraça pelos ombros enquanto os rapazes verificam o pequeno quiosque.

-E esse relógio? -Olho para meu pulso esquerdo.

-Rafa me deu... o meu eu deixei no túmulo de Fernando.

-Sabe que Nathy não vai gostar...

-Sabe que eu estou pouco me fodendo para o que ela acha. -Ele dá risada negando.

-Vamos esperar os dois, querem olhar qual lado primeiro? -Olho para Rafa.

-Preciso de uma roupa. -Informo e ele olha para a loja atrás de mim. -Vou lá.

-Vou com você, preciso conversar com você. -Diz e eu olho para meu amigo.

-Vai levar bronca. -Reviro os olhos o fazendo rir.

-Verifica essa loja. -Aponto e ele me olha. -A de lingerie eu olho depois, preciso de algumas. -Pisco e ele vai na direção da loja, sou puxada por Rafa. -O que quer falar?

-Nada de importante, estava pensando em algumas coisas.

-Deveria parar com essa mania. -Informo atirando nos três que estavam ali, duas mulheres e um cara. -Trabalhavam aqui, devem ter ficado presos nas mesas.

-Sim... que mania?

-De pensar demais. -Informo e olho os provadores. -Vou subir. -Digo e ele vem logo atrás de mim, verifico o estoque que ainda está arrumado, acho que ninguém vem aqui em cima a um bom tempo.

Acendo a lanterna olhando tudo, vejo uma garota no chão, deveria ter os seus vinte e dois anos, me agacho ao seu lado penetrando a faca em sua testa.

-Ela era bonita... -Diz e eu o olho.

-E casada, esses adolescentes que casam cedo, deveria ter vinte e dois anos no máximo. -Da de ombros e eu me levanto. -Vou descer e pegar uma roupa, depois conversamos. -Concorda e eu suspiro, mais essa agora.

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A Cura? - Spin-off de The DiaryOnde histórias criam vida. Descubra agora