134°Capítulo

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Chego nas salas de laboratórios com Rafa me segurando pela cintura, entramos onde todos estão, ele me coloca sentada e fica atrás de mim.

-O que aconteceu? -Pergunto e ele me olha, se afasta de um vidro e dentro dele vejo uma pessoa deitada em uma maca, com tubo de oxigênio em sua boca e nariz. -Ele era?

-Era um zumbi. -Fala e eu franzo a testa me aproximando, Rafa me apoia quando me aproximo. -Vamos esperar uns minutos, quando conseguir acordar.

-Já deu erro? -Nathalia pergunta e ele suspira se encostando na mesa e cruzando os braços.

-Sim, as últimas três vezes que fizemos, se passava duas horas e ele voltava e mais feroz.

-Acha que essa cura vai servir para os voláteis, hipermodificados, cães e os modificados?

-Não sei ao certo, acho que os modificados e os cães vai, mas os voláteis e os hiper, meio que impossível.

-Merda... -Suspiro sentindo minha cabeça doer.

-O que foi? -Eliot pergunta se agachando.

-Dores, nada demais. -Falo e Nathy me faz a olhar.

-Leve ela para o quarto, precisa de repouso.

-Já repousei por...

-Não teima, vai e amanhã quando estiver melhor terá alta. -Suspiro e olho para Rafa.

-Vamos, eu te levo. -Diz me ajudando e assim que entramos em meu quarto eu me deito. -Tenho uma notícia.

-Espero que boa. -Falo baixo e o olho.

-Tinha uma cura quando abrimos o subsolo, os biólogos estão verificando o que está nela, por isso alguns erros.

-Ela vai ser para a Gaby? -Ele acena, grito e o abraço, ele da risada caindo em cima de mim quando o puxo. -Não estou acreditando, finalmente...

-Você quem vai fazer, disse que iria consertar isso.

-Sim, quando? -Ele coloca uma mexa do meu cabelo para trás de minha orelha.

-Logo, mas primeiro tem que descansar. -Aceno. -Vou falar com eles, amanhã nos vemos.

-Fica aqui? Até eu pegar no sono, estou elétrica demais.

-Beleza, mas é para dormir. -Dou um sorriso e ele se deita ao meu lado, coloca um braço atrás da cabeça e me puxa para o seu peito, logo adormeço sentindo seus carinhos.

Cruzo os braços encostada na mesa, olho para o chão tentando processar tudo o que aconteceu.

-Ouviu? -Olho para Thomas que me olha, assim como todos.

-Desculpe, estava aérea. -Digo e ele dá um sorriso mínimo.

-Estávamos falando sobre Gaby. -Olho para Nathy, está sentada na cadeira com as pernas em cima da mesa.

-Ah, quando vamos? -Pergunto e ela da de ombros. -Espera, e a cura que fizeram?

-Precisamos de um ingrediente, para dar cem por cento certo. Esta funcionando, mas como eu disse, depois de duas horas some do corpo, verificamos que nessa cura está faltando apenas um ingrediente. -Matheus explica e eu suspiro.

-Acha que esse ingrediente está onde? -Rafa pergunta.

-Washington. -Suspira e Nathy se levanta.

-Se arrumem que vamos sair em meia hora, vamos pegar a Gaby e esse ingrediente. -Sai do quarto e todos me olham.

-Eu estou bem, podem ir. -Falo e eles saem, Math beija minha testa antes de sair e eu olho para Rafa. -Ela ainda está dando para todos?

-Ontem foi a vez do Cleiton. -Fala suspirando, eu saio da sala. -O que vai fazer?

-Dar um basta nisso. -Falo e subo as escadas, entro no laboratório. -Todos estão aqui?

-Sim...

-Ótimo. -Subo em cima da mesa. -Eu quero que todos ouçam, está proibido qualquer tipo de envolvimento mais íntimo com Nathalia, estamos aqui pelo mesmo propósito.

-Vai proibir de transar com ela? Ela quem vem atrás.

-Sim, eu estou proibindo, não tolero traições, tecnicamente ela ainda está casada, mesmo eles estando dando um tempo.

-Se não tolera traições deveria parar de transar com o marido dela. -Fala e eu perco a paciência, desço da mesa e me aproximo dele, o empurro para a parede.

-O que acontece ou deixa de acontecer não tem a ver com você, eu sim vou proibir, porque sei pelo o que ela está passando e não é certo fazer isso que ela está fazendo, então para deixar mais claro, quem estiver com segundas intenções com Nathalia Santos eu irei atirar três vezes na cabeça, estamos entendidos?

-Sim... -Fala junto com os outros.

-A próxima vez que você me me desafiar eu juro que corto o que você chama de pênis. -Ameaço e ele engole em seco. -Voltem para o trabalho e avisem os que não estavam aqui, vamos Rafa.

-Vadia... -Fala quando estou na porta, pego o bisturi e lanço em sua direção, acerto na parede ao lado dele.

-Não me provoque, eu não erro um alvo. -Falo e ele abaixa o olhar.

-Ele é um otario. -Fala ao meu lado, subimos as escadas, seguindo para onde agora é o meu quarto. -Você fica aqui, décimo andar, eu estou a duas portas a direita, o Eliot está a uma e o restante você vai saber depois.

-As armas estão todas nos carros. -Olhamos para Matheus. -Mel devolveu o seu coldre. Está em sua cama.

-Obrigada. -Ele sorri e segue pelo corredor, entramos e assim que fecho a porta sou prensada. -O que?

-Shhh. -Fala e me beija, suspiro com isso e retribuo em seguida, ouço ele trancando a porta, me puxa pela cintura e gemo quando aperta minha bunda.

Me empurra até os pés da cama, tira meu cropped em seguida o sutiã, desce seus beijos por meu pescoço e me faz cair na cama, tira sua camiseta e observando seu abdômen mordo o lábio e me sentando beijo sua barriga, tiro seu cinto e abaixo sua calça, em seguida sua cueca.

O olho e ele nega me fazendo deitar, franzo a testa por isso.

-O que?

-Não vou aguentar se usar essa boquinha. -Fala mordendo meu lábio em seguida.

Tira meus sapatos e em seguida meu shorts, beija minha barriga puxando minha calcinha em seguida, me olha e suspiro quando sinto sua língua em minha intimidade.

-Meu Deus... -Falo baixo e então arfo sentindo seus dedos em movimento com sua língua e lábios. Esse homem sabe o que faz.

Logo ele sobe seus beijos e me beija em seguida, ouço abrir a gaveta tirando um pacote de camisinha de dentro, fica de joelhos em cima de mim depois de tirar sua cueca, coloca em seu membro.

Acaricio seu abdômen e subo para sua nuca o puxando, o beijo e gemo quando me penetra, arfo e arqueio as costas quando o sinto mais fundo.

-Essa vai ser nossa despedida. -Fala em meu ouvido e me olha. -Prometo que não tentarei mais nada, até porque prometemos isso.

-Apenas esquece tudo e foca em nós. -Falo acariciando sua mandíbula.

-Com certeza. -Diz e nos perdemos um no outro inúmeras vezes.

Confesso que não sei se será a última vez... kkkk

A Cura? - Spin-off de The DiaryOnde histórias criam vida. Descubra agora