CAPÍTULO 1 - A FEIRA

280 93 467
                                    

A feira estava lotada hoje, havia muitas pessoas lá em Anelin este ano, a maioria de outros reinos prontas para acompanhar a escolha da futura esposa do Príncipe Castro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A feira estava lotada hoje, havia muitas pessoas lá em Anelin este ano, a maioria de outros reinos prontas para acompanhar a escolha da futura esposa do Príncipe Castro. Cindy me cutucou perguntando se eu estava bem, balancei a cabeça assentindo. Ela era minha chefe, a dona da barraca de sopas a qual eu trabalhava, ela me permitiu ser sua ajudante após me encontrar perdida pela cidade anos atrás.

Aqui na vila dos mercadores há uma rua apenas para a feira e onde só pessoas podiam circular, apesar das pessoas serem muito pobres, é tudo muito organizado. Há alguns fiscais reais responsáveis por manter a higiene e segurança do lugar. Essa foi uma medida tomada pelo príncipe Castro e pelo visto surtiram efeitos, os assaltos a nossa barraca de sopa diminuíram bastante e Cindy estava muito feliz com isso.

Continuei mexendo o caldo de galinha, que era o meu prefeito. Cindy e eu não almoçamos porque não sobrou nada do que fizemos de manhã, agora à tarde preparávamos novos caldeirões de sopa. Estava tão ocupada e distraída que nem percebi Dylan se aproximando.

- Boa tarde, dona Cindy. Olá, Sele.

- Oi, Dy. Desculpe, não posso parar de mexer aqui - falei lutando contra uma enorme pá de madeira.

- Relaxa, eu vim ajudar vocês e trazer mais ingredientes para fazermos sopa - ele explicou colocando sacos e sacos de legumes dentro da barraca.

- Seu pai deixou? - perguntou Cindy.

Dylan afirmou e ficou ao meu lado. O pai de Dy, senhor Clóvis já era muito velho e ranzinza e tinha algo muito sério contra mim, por sorte ninguém nunca o deu muito ouvidos. Deixei meu amigo mexendo a sopa enquanto eu servia os clientes que chegavam. Hoje lucraríamos muito. Observei Dy perante o caldeirão e sorri, seus cabelos escuros estavam bagunçados como sempre e suas roupas, largas demais. E ele não levava jeito para cozinheiro. E nem eu, na verdade, apesar de já estar há algum tempo aqui na cidade, ainda não me sinto pertencente a ela.

- Mocinha - alguém me chamou suavemente, me virei rapidamente. Meus olhos se arregalaram levemente, mas contive minha surpresa e tentei soar educada.

- Alteza - fiz uma reverência. O que diabos a princesa fazia aqui?

- Ouvi falar muito bem dessa barraca, poderia me oferecer sua melhor sopa? - ela pediu.

Engoli em seco.

- Cla-claro, Alteza - gaguejei.

Um pouco difícil de acreditar que a princesa Annie estava aqui. Todos falavam muito bem dela, dizem que e gentil e se importa com todos do reino. Suas vestes eram simples, um vestido azul como o céu e uma tiara de flores metálicas sobre os cabelos castanhos claros.

Ofereci a ela um caldo de galinha com manjericão, e uma tigela tremendo devido ao nervosismo que transparecia em minhas mãos. Ela pegou com delicadeza e inspirou o aroma. Sorriu. Annie agradeceu e estendeu a mão me oferecendo cinco moedas de bronze como pagamento. Estava prestes a pegar quando Cindy interrompeu.

Princesa da Luz 👑Onde histórias criam vida. Descubra agora