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Dormi com aquele beijo em minha mente, preenchendo meus desejos carnais por meio de sonhos cobertos por impurezas.

A proposta que ele me deu foi ótima, eu o serviria como uma secretaria particular e ele me pagaria no mesmo salário que os demais.

Era dinheiro fácil.Era duvidoso também, mas no momento da necessidade não vemos nada, só as coisas boas.

A dor de cabeça havia melhorado em partes, as pontadas de dor haviam melhorado. Aquele beijo fez efeito.

- Vai faltar no dia de educação física?Vai perder o futebol? - Perguntei a Agnes que tinha preguiça de levantar.

- Me levanta então. - Ela estende as mãos e a puxo para se levantar.

- Se arrume logo, tá atrasada.

Ela bufa e se arruma, eu estava pronta, só esperava ela.

Saí de casa novamente entregando as chaves a ela.

- Tchau, mana!Traz doce pra mim.

- Não.

- Ok, mas e amanhã?

- Vou pensar.Agora vai estudar e se cuida, não abre a porta pra ninguém.

- Tá bom.

Cheguei adiantada, 4 minutos adiantada.

Aproveitei para ajudar o Gojo com algumas coisas que ele havia me pedido.O mesmo me pediu uma opinião, sobre um quadro de arte, onde ficaria melhor para colocar, eu com meus conhecimentos artísticos  coloquei em um lugar aí do primeiro andar que eu nem sabia descrever ao certo o que era.

- Assim está bom. - Digo e Gojo olhou torto.

- Tem certeza que ali é o melhor lugar?

- Tenho, absoluta.

- Tá bom, valeu, Sn!Adios.

- Mas já vai embora?

- Vou fazer uma viagem que o Sukuna me pediu, vou resolver umas parada aí.

- Entendi, boa viagem. - O abracei como educação tendo minha retribuição, que abraço bom.

Vi ao longe o homem que eu esperava 'genuinamente' ver, ele sorriu ao me olhar e meu corpo se prendeu nos seus olhos.

Ele se preparou para dizer algo a mim, mas seu olhar parou no quadro de arte que eu incentivei a colocar.

- Quem colocou isso ali? - Abri um sorriso sem graça vendo sua irritabilidade.

Gojo não pronunciou nada, apenas apontou em minha direção me incriminando.

- Porra, que mal gosto. - Sukuna passou as mãos em seus cabelos. - Tira isso daqui! 

Gojo riu baixo e mordi os lábios nervosa.Gojo arrancou o quadro o rasgando por trás.

- Meu Deus.. - Comecei a rir e olhei para Sukuna.

- Que incompetência. - Ele toma bruscamente o quadro das mãos de Gojo, a força resultou em que o quadro se parte-se ao meio.

- Fala mais!! - Gojo debochou e Sukuna revirou os olhos. 

- Resolva você isso, eu tenho deveres a cumprir. Sn, café na minha mesa, 3 minutos.

Já começa assim?Fui fazer o café que meu chefe havia pedido, o jeito que ele pediu, sem pressa.

Fui até sua sala e entreguei o café, ele me olhou de cima a baixo, o mesmo pegou o café e tomou um gole o saboreando.

- Tudo bem? - Ele me perguntou ao me ver paralisada em seus lábios.

- Sim, só estou esperando que você me peça alguma coisa a mais.

- Entendi, a dor passou, né? - Ele referiu-se a cabeça.

- Sim, obrigada mesmo por ontem..

- Existem outras formas melhores de agradecer. - Ele sorriu maliciosamente.

- Quais? - O provoquei com um sorriso safado, apenas para brincar.

- Sendo sincero, chupando o meu...- Uma pessoa adentrou a sala, que saco!Atrapalhando minha diversão.

- Sukuna!! - Ela gritou com sua voz agoniante, me preparei mentalmente para sair da sala quando ouvi, mas Sukuna me impediu segurando meu braço.

- Vai suportar do meu lado. - Ele susurrou e fez com que eu senta-se do seu lado na mesma cadeira.

Inicialmente a mulher me olhou torto, mas continuava a falar e falar.

Algumas outras pessoas vieram negociar, as ideias eram estúpidas e pela reação de tédio que Sukuna mantinha em seu rosto parecia achar o mesmo.

Tentei sair dando desculpas simples de que eu queria ir ao banheiro, ou beber água, mas ele percebia a mentira e me prendia ali, ouvindo aquela tortura quase fechei os punhos e dei um soco no rosto daquela mulher.

Eu não tenho paciência pra ficar ouvir palestra.

- Mas é melhor você ter. - Sukuna susurrou como se ouvisse meus pensamentos e levantei uma sobrancelha em sua direção.

- Então, o que você acha? - A mulher por fim perguntou.

- Achei uma merda. - Ele respondeu sincero. - O lucro seria abaixo do que precisaríamos para manter, aliás muitos já fizeram essa fórmula, não será algo inovador como você diz parecer ser..

O resto eu preferi apenas ignorar, eu só queria sair dali.

Depois ela foi embora, com um semblante frustado, eu iria sentir dó, mas depois de ser obrigada a ouvir sua palestra eu não liguei.

- Finalmente. - Digo após ela ir embora.

- Isso é o que eu passo toda semana. - Ele começou a mecher no meu cabelo.

- Que horrível.

- É.. - Ele começou a me examinar, me encarou profundamente enquanto passava os dedos sobre meus lábios.Era estranho, mas algo dentro de mim enxergava segurança nele, meu corpo não alertava perigo,  vergonha ou constrangimento. As vezes por mais estúpido que seja sentia que ele me conhecia a décadas.

Era estranho, deve ser paranoia, ou porque tinha alguma coisa no rosto dele que me deixou assim, ou também é porque ele me salvou aquele dia de uma situação de morte.

Eu não sei o que exatamente, mas algo nele me chama atenção, me atrai para perto . Não é sua beleza extravagante, não é sua personalidade, é algo que vem de dentro.

- Está pensando muito, Sn! - Ele ressaltou ao ver meus olhos perdidos em seu rosto. - Posso te pedir um favor?  

- O que deseja?

- Não tente entender as coisas. - Ele sorriu.

Aquele sorriso..




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Esqueci que eu tinha fanfic para terminar, kkkkkkkk

Não revisei.

Comentam para que eu perca meu tempo lendo.




Superior {Imagine Sukuna}Onde histórias criam vida. Descubra agora