{017}

99 12 1
                                    

 - Dia de trabalhar, dia de sofrer, dia de reclamar, dia de querer morrer. 

- Poético. - Agnes riu. - É tão ruim trabalhar assim?Você deveria se casar com um milionário, tipo o Sukuna, aí você não trabalharia.

- Cala boca antes que eu te jogue no mato, Agnes.

- É você ou eu, escolha. - Olhei pra ela com indiferença - Deu mole é vapo.

- Você tem 13 anos, Agnes!

- Eu sei, estou brincando, estou de olho em outro.

- Só depois que você trabalhar que você vai namorar.

- Fácil, vou fazer jovem aprendiz, 14 anos.

Termino de comer e escovo os dentes, Agnes fez o mesmo e saímos de casa trancando a porta.

- Agnes, quer algum doce?

- Quero salgado, qualquer um que eu goste.

- Tá bom, vou comprar empada.

Ela se anima e entrego as chaves para ela.

- Tá, tchau, maninha!

Fui para meu emprego e Agnes para escola.

Cheguei lá meio receosa, com o que aconteceu ontem de tarde.

- Eae Sn. - Olhei para o lado e vi Gojo, ele assinava alguns papéis enquanto falava comigo. - Bom dia!

- Oi, bom dia!

- Fiquei sabendo de umas coisas aí que aconteceu com você. - Ele sorriu sacana e pensei em mil possibilidades.

- Agrega na minha vida? - Perguntei sem interesse.

- Acho que não.

- Então tchau! Preciso mostrar que eu cheguei. - Andei em direção a ele, minhas mãos tremiam quanto mais eu chegava perto de seu escritório.

Abri a porta e me deparei com uma cena constrangedora, em cima de sua mesa coberta de documentos espalhados havia uma mulher aos beijos com ele, isso que dá não bater na porta.

- Meu Deus, eu deveria bater na porta. - Falo alto para mim mesma - Desculpa. - Fechei a porta e me sentei no banco ao lado da porta.

Ouvi barulho de passos, a porta foi aberta e a mulher  saiu do seu escritório, ela olhou furiosa em minha direção.

"O que eu faço agora?Sorrio de volta?Me despeço ou só fico olhando?"

Acabou que a mulher se foi, e eu não fiz nada.

- Entra. - Ouvi sua voz e o obedeci. - Ignore o que viu.

- Mas uma pergunta, ela é alguma coisa sua?

- Não.

- Ah bom. - "Se eles estivessem juntos ele estaria a traindo" - O que deseja, senhor?

- Me chame de Ryomen ou Sukuna, um café, quero com açúcar, muito de preferência. - Estranhei o pedido, mas só aceitei fazendo exatamente o que ele pediu, coloquei bastante açúcar, mas preservando o gosto do café.

O entreguei em sua sala.

- Aqui! - Coloquei em cima de sua mesa.

Ele provou, mas parece ter odiado.

- Horrível. - Quase desmontei ali mesmo. - Café com açúcar é horrível, mas você conseguiu deixá-lo suportável. - Sorri sem graça. - Agora...pegue isso e leve para a sala de documentos, coloque na fileira 2b. 

Agora sim começou o vai e vem, levando e trazendo coisas pesadas e anotando pedidos já que supostamente ele gostou da minha letra. Vou virar uma maromba assim.

Superior {Imagine Sukuna}Onde histórias criam vida. Descubra agora