- O que pensa que está fazendo? - Aquela voz o fez abaixar a arma e se afastar.
Sukuna se aproximou de nós duas e Agnes veio para trás de mim assustada.
- Olha o que você fez.. - Ele chutou o rosto do homem. Escorrendo sangue pelos cantos. - Não precisa ter medo de mim.
- Por que você está todo ensaguentado? - Agnes perguntou e ele olhou seu corpo surpreso, ele não havia percebido?
- Uns acontecimentos, mas eu estou bem.. - Ele sorriu. - Mas se arrumem, vamos sair dessa casa agora. - Ele falou ríspido e o olhei confusa.
- Por quê?
- PORQUE SIM, PORRA! - Ele grita irritado. - Para de fazer perguntas e vai logo.
- Porque sim não é resposta, quero saber o porquê, caso não queira me falar continuarei aqui.
- Vai querer morrer e matar a sua irmã? - Ele me fitou desafiando meus limites.
- Sim, eu vou. Vai dizer o porquê? - Ele passou as mãos no cabelo.
- Agora não dá tempo, princesa, pode ser no caminho. - Cerrei o mesmo com os olhos.
- Pode sim, senão contar, eu vou sair do carro.
Juro que ele quase me matou ali com os olhos. Eu fiz o que ele pediu, Agnes não pronunciou nenhuma palavra sequer, apenas seguiu as ordens aparentemente não se importando.
"Que droga, eu dependo dele para aquela coisa não me matar, então é melhor ir do que morrer"
- ANDA, SN!! - Ele espancou a porta no momento que eu a abri. - Vem cá. - Ele tinha trocado de roupa, mas seu rosto ainda tinha marcas de sangue. - Vem logo.. - Eu e Agnes o seguiu e entramos dentro do seu carro.
...
- Agora me conta, o que está acontecendo?
- Tem uns merdinhas vindo atrás de você, acabei com alguns deles hoje, mas são muitos, então vamos sair daqui.
- Merdinhas...quem seria esses "merdinhas"?
- Feiticeiros. - Ele respondeu simples, a cada vez que recebia mais respostas, mais perguntas surgiam.
- Eu ainda não entendi, por que estão atrás de mim?
- Não busque entender o porquê.
- Mais que caralho, me conta logo.
- NÃO! - Ele esbravejou.
- Destranca a porta. - Falei, eu impus uma condição, ou ele me conta, ou eu vou embora.
- Não, Sn, para de ser idiota, quer se matar?
- Explica as coisas direito, eu corro risco de morte por absolutamente motivo nenhum?Isso não faz sentido.
- Vai continuar sem fazer.
A partir daí, ele não me respondeu e nem me dirigiu uma sequer palavra.
Começou o início da tempestade, Sukuna acelerou o carro.
Estava escurecendo e derrepente senti um aperto em meu braço machucado, virei minha cabeça para o lado e uma mão atravessou o vidro do carro o despedaçando.
Ele procurou por meu pescoço, porém me afastei e Sukuna girou o carro indo para um matagal.
- Não saíam do carro. - Ele destrancou a porta e saiu.
Fui para o banco de trás ver o que estava acontecendo, a silhueta daquela mesma sombra, porém enorme. Com traços distorcidos por todo o seu corpo, olhei para os lados buscando ver Sukuna, mas ele havia desaparecido, como fumaça.
A silhueta me encarou e correu em minha direção batendo fortemente no carro, o amassando com todas as forças que tinha.
- R..redenção, dedo, maldição... - Ela dizia e Agnes pedia socorro.
Suas garras perfuraram o carro e atingiram a perna de Agnes que rasgou sua pele com força. Ela começou a chorar de dor com a unha cravada em sua pele, ela tentou tirar, mas era muito forte, tentei ajudá-la, mas nossas forças eram em vão.
"Vai se fuder, Sukuna. Eu te odeio."
Senti uma formigação em todo o meu corpo, uma adrenalina em minhas veias me dando forças do além.
Consegui arrancar a unha que se prendeu em Agnes.
O que eu faço?
O que eu faço?
O que eu faço?
Em um ato repentino vi seu corpo partir em partes caindo no chão derramando um líquido viscoso.
Sukuna apareceu e outras centenas de corpos caíram no chão.
Ele olhou em nossa direção e depois para a coisa que nos perseguiu.
Ele veio em nossa direção e eu me afastei puxando Agnes para sair do carro.
- Aonde você estava? - Perguntei esbravejando e Agnes chorando de dor por conta do ferimento.
- Salvei sua vida, olha ao redor. - Olhei para os corpos mortos e partidos, aquilo embrulhou meu estômago, as suas vísceras estavam a mostra e seus olhares neutros claramente mortos. - Não se assuste, foi para o seu bem. Saiba que eles queriam sua cabeça.
- Sn, está doendo muito. - Agnes falou não conseguindo formular frases de tanta dor que sentia
Sukuna em um ato quase repentino se aproximou no meio de nós duas próximas a nossos ouvidos.
- Durmam. - Ele susurrou, minha cabeça girou e minha visão se turvou.
......
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Superior {Imagine Sukuna}
Fiksi PenggemarSe for sensível, não leia. Sukuna tem uma forte ligação com Sn, de corpo e alma por conta de acontecimentos que aconteceram no passado, agora, ele busca conhecer mais sobre ela, afim de descobrir os motivos dessa ligação...